Aventura #40 - Guerra: O Resgate do Conde Celebor


O portão principal e a muralha lateral eram reconstruídos na medida do possível para dificultar o futuro ataque dos invasores. O comando do exército temeriano aguardava retorno sobre a situação de Conde Celebor em Riften, assim como mais detalhes a respeito dos reforços redanianos.

Desmond caminhava sobre a muralha quando os vigias anunciaram três cavaleiros se aproximando do portão central. Dois deles carregavam estandartes, um do império da Redänia e outro da cidade de Aedirn.

        Saudações! Trago uma mensagem ao líder do exército – bradou o cavaleiro que estava ao centro.

Loth foi comunicado e rapidamente os líderes se reuniram. No pátio do forte o marques os recebeu e ouviu sua mensagem. Além disso, uma pequena caixa de madeira foi entregue e dentro dela estava um anel. Loth o reconheceu de imediato e entendeu o propósito dos inimigos.



        Digam ao seu comandante que aceitamos o encontro amanhã ao meio dia nas proximidades da fazenda Corvina – respondeu Loth aos mensageiros.

Conde Barax foi nomeado para ir ao encontro, pois o Conde Celebor foi capturado e junto com ele pelo menos cinquenta dos cem homens que defendiam o vilarejo de Riften. O nobre solicitou a presença de Alyan para acompanhá-lo, contando com as perícias de guerreiro do futuro genro. O lorde de Berz, por sua vez, pediu para Desmond ir como seu guarda-costas. Cada exército poderia levar vinte homens ao local de encontro.

Durante o restante do dia os lideres permaneceram no interior do forte discutindo estratégias. Aos homens foi informado apenas do encontro. No dia seguinte, a comitiva partiu a cavalo em direção a fazenda. Estandartes azuis com símbolo branco balançavam no ar.

O céu estava azul e o sol brilhava forte. No horário marcado os líderes de cada exército entraram na tenda montada no local, enquanto os demais homens ficaram em frente a mesma. No interior havia uma mesa de madeira ao centro com uma bandeja de frutas, uma jarra de vinho e taças de prata. Velas iluminavam o ambiente, assim como fumaça de incensos impregnavam o ar.



Conde Nix
 

        Sejam bem vindos, sentem-se... – saudou o Conde Nix, enquanto servia o vinho.
        Não há motivo para tantas formalidades – respondeu Barax e negou a bebida oferecida. Vamos direto ao assunto.
        A paciência é uma virtude caro conde – disse Nix enquanto bebia.
        Um jovem querendo ensinar lições a um adulto – respondeu Barax claramente descontente por alguém tão jovem ter sido designado para estar ali.

Alyan estava sentado ao lado de Barax e Desmond logo atrás. Os guarda-costas estavam tensos conforme a conversa avançava. Pequenos crânios em uma das mesas menores incomodavam o paladino. Após duas horas de negociação Barax negou o pedido de trocar a vida do conde e dos homens pela desocupação do forte e a retirada do exército da Teméria. Na saída do local o grupo testemunhou a morte de cinco soldados capturados, mortos com um corte na garganta.

Enquanto o encontro acontecia Vekna estudava o grimório de Bolvar. Lia havia recuperado o livro mágico em segredo. O mago não resistiu ao desejo de conhecimento e poder, assim, graças a maldição presente em seu corpo, ele conseguiu abri-lo e estudar um ritual de evocação. Vekna passou o dia reunindo materiais e fazendo os preparativos, pois na lua cheia, à meia noite, ele faria o ritual.
 



***
5 dias antes do encontro

A lua cheia dissipava a escuridão naquela noite com céu estrelado. Conde Celebor estabeleceu o comando na prefeitura de Riften. Ali ficaram a maior parte do grupo de cem homens. O restante do batalhão dividia-se entre o mercado, a estalagem e a taverna.
O alarme foi dado pelos vigias externos da prefeitura. Do alto da elevação eles avistaram inúmeros pontos de luz vindo em direção a cidade. Depois disso tudo aconteceu muito rápido.

O grupo que estava nas construções da vila reuniu-se na praça para proteger a escadaria, enquanto o restante permaneceu na parte externa da prefeitura para lidar com os invasores que vinham pelo fundo.

Quando os inimigos chegaram próximos o suficiente a chuva de flechas simplesmente os atravessou fazendo suas formas se dissiparem. Do gigantesco exército apenas um grupo de dez homens permaneceu ali, ileso do ataque.

Um deles, de aparência jovem, permaneceu parado. Os demais correram ao ataque, no caminho eles gritavam. Aos poucos os gritos mais pareciam uivos. 


Então não eram mais humanos e sim feras com os dentes a mostra. Eles subiram rapidamente a parede. As garras afiadas deixavam marcas pesadas nas armaduras. Os capitães e o conde conseguiram derrotar três deles graças as armas de prata, no entendo, foram subjugados. Celebor rendeu-se quando Alik, o segundo em comando, foi devorado pelas bestas na frente dos sobreviventes. Desta forma, Nix conquistou o vilarejo e os fez prisioneiros.

***

De volta ao forte, naquela noite, os vigias avistaram pontos de luz no horizonte. Ao chegar perto eram cavalos em chamas que relinchavam e galopavam ao redor das muralhas. Os arqueiros foram os primeiros a atacar, mas a maioria só foi abatido, horas depois, ao utilizar as balistas. Enquanto os homens se organizavam ratos começaram a encher o chão do pátio, a entrar nas tendas. Por onde quer que andassem as criaturas estavam lá.



O forte permaneceu em alerta durante a noite, mas não houve nenhum ataque. Durante a manhã os homens comentavam do ocorrido. Neste ponto os batedores que iam investigar o vilarejo não retornavam.

Na segunda noite gritos de dor ecoaram pelo acampamento. Um grupo de seis soldados foi morto em uma das tendas. Contudo, lá dentro os corpos estavam dilacerados, sangue cobria o chão, entranhas espalhadas e apenas um sobrevivente em choque.

John, soldado de Estrosburgo, mal conseguia articular as palavras. Apenas que entrou na tenda, ouviu um grito e depois não se lembrava de nada. Alyan mandou levá-lo ao forte e ser vigiado. Enquanto investigavam o local inúmeros morcegos começaram a sobrevoar o forte e em seguida atacam os homens. A quantidade parecia aumentar. Assim, mais uma noite em claro desgastava a força e a moral do exército.



Desmond comentou com Merin a respeito da estratégia do inimigo, pois ele presenciou algo semelhante durante suas viagens no Império Otomano. Loth e os demais reuniram os capitães e decidiram avançar e atacar Riften, entre as opções estavam queimar o forte e retornar para Teméria. Contudo, depois de todo o esforço e sacrifício não era uma opção. O marques precisava e queria mostrar o seu valor ao Rei, pois tinha outras ambições.

Alyan e Desmond passaram o dia conversando e orientado seus homens, além de supervisionarem os preparativos para o ataque dentro de dois dias. Naquela noite uivos ecoaram ao redor das muralhas do forte, mais ataques de animais. Vekna estava preparado para executar o ritual do grimório. Quando ele terminou, a uma da manhã, um espirito corrompido pairava sobre o acampamento. Todos os que estavam abaixo dele ficaram fracos. O mago agora livre daquele desejo maligno tentava ir até a tenda dos padres.



Desmond chegou no local e clamou aos céus proteção para os homens. Sua prece foi atendida. Enquanto isso Alyan subiu a muralha e usou uma das balistas, porém sem sucesso no primeiro disparo. Então ele também orou para consagrar a arma. A criatura continuava movendo no ar, o caos estava instalado no acampamento.

Com a ajuda de Desmond, o mago conseguiu se mover até a tenda da igreja. Ali ele contou a verdade ao arcebispo. O clérigo pediu ao paladino para segurar o tenebroso grimório e depois ergueu sua cruz em devoção. Um raio de luz dourado rompeu o objeto mágico que aos poucos transformou-se em pó. O momento coincidiu com outro disparo da balista, que combinamos, destruiu o espírito.

Vekna permaneceu preso e foi interrogado por Haytham, vice capitão dos templários. Após comprovar sua história, Borgia concordou em expulsar a maldição dele, contudo, o advertiu que por estarem em solo sagrado poderia ser perigoso. O ritual santo foi feito, as garras demoníacas relutavam em deixar o corpo do mago e em meio a dor ele finalmente ficou livre daquele fardo. Graças a prece do arcebispo ele também teve sua energia arcana restringida temporariamente.

Durante o dia os homens tentavam descansar das noites agitadas. Vekna foi solto após provada sua inocência. Quando o sol se pôs o acampamento estava em alerta. Não demorou para os animais surgirem. Com a situação relativamente sobre controle eles decidiram lidar com a fonte do problema.

Vekna notou uma aura mágica, que segundo ele, deveria ser quem estava controlando os animais. Merin os enviou para investigar. Seguindo a direção apontada pelo mago, o grupo chegou a fazenda onde acontecera o encontro com Conde Nix.



Avistaram apenas a casa e o moinho, os quais foram queimados. As chamas consumiam a palha rapidamente e logo as duas construções tornaram-se piras iluminado tudo ao redor. Desmond foi o primeiro a notar um homem de grandes proporções vindo na direção dele por um dos campos. Em guarda, Alyan deu alguns passos.



- Finalmente alguma ação, achei que esses homens da Teméria eram todos covardes. Meu nome é Zuta e aqui é o fim da linha para vocês – disse partindo na direção de Alyan.

Zuta era mais alto e mais musculoso do que Alyan. Os dois foram os primeiros a trocarem golpes. Desmond aproximou-se e Vekna permaneceu afastado analisando a situação. Os cortes na pele de Zuta não pareciam incomodá-lo. Zuta uivou e uma onda de medo percorreu seus corpos, fazendo os soldados que os acompanhavam fugir.

Em certo momento pelos cresceram pelo corpo de Zuta e, mais tarde, ele transformou-se em lobisomem.


Alyan, num ato de fé, pediu a Deus a força necessária para vencer seu inimigo. Assim seus golpes de espada causavam impacto conforme ele brandia sua arma. O mago, orientado pelos demais, lançou uma magica para criar um fio de pratas nas espadas. Os danos causados por elas não se curavam mais. Notando a estratégia, Zuta saltou na direção de Vekna que evitou o golpe do alto, mas recebeu um arranhão no momento em que desviava.

Quando Alyan e Desmond o atacaram pelo flanco, deixando feridas expostas e sangrando, ele conjurou lobos que prenderam o paladino pelas pernas. Outro golpe de Alyan deixou Zuta debilitado, então ele moveu-se para o fundo do campo. Seus olhos brilhavam em tom vermelho e logo todo o seu corpo. O lobisomem correu na direção deles em fúria, mas como nenhum deles tentou investir contra o inimigo ele acabou seguindo em frente e desaparecendo da vista deles. O céu estava ficando claro, a aurora do dia estava chegando, assim como o cansaço da longa batalha.

De volta ao forte Amol eles informaram a Merin. Assim o exército concedeu aos capitães armas de prata. Os preparativos estavam prontos, no dia seguinte, os homens de fé marchariam para Riften. Com a fuga de Zuta esperava-se ter uma noite de tranquilidade. Fato que não aconteceu, pois, lobos evocados das sombras invadiram o forte e atacaram os homens. Desmond orientou a todos a pegarem tochas e iluminarem locais escuros. No alto da muralha Lia trabalha junto com os arqueiros e Vekna sentia outra aura próxima ao forte.

Com a situação quase controlada dentro do forte, o mago e o paladino foram falar com Merin. O líder de Berz estava sentado lendo um livro tranquilamente em uma sala improvisada no forte. Os dois pediram ajuda para lidar com o problema.

- Muito bem! Vamos até a muralha – disse Merin

- Vekna você consegue me dizer a localização exata do conjurador? – indagou Merin enquanto pedia a Desmond a sua lança.

Com a arma do paladino e a informação do mago, Merin pegou a lança e concentrou-se. Pequenas faíscas e lampejos de luz envolveram seu braço e a arma. A luz aumentou gradativamente até que ele arremessou a lança. A arma parecia um raio de luz e logo atingiu o alvo. Um relâmpago cruzou o céu, do alto até o local atingido pela lança, causando um clarão no horizonte. Logo depois os lobos de sombras desapareceram do forte.
 


- Alguma chance da minha lança estar inteira? – perguntou Desmond, esperando que sim, pois queria de voltar sua arma élfica.

- Não. É um ataque que consome a arma no processo – disse Merin.

O restante da noite foi tranquilo. Quando o sol nasceu o exército marchou, ficando no forte apenas cinquenta homens, a maior parte de Berz graças aos feitos da cidade na guerra até o momento. Cada grupo continha cem homens, sendo o primeiro comandado por Merin, o segundo por Barax, no qual estavam os templários e Borgia, e o último por Loth.

Em certa parte da estrada o grupo de Berz viu uma carroça e algumas caixas de madeira. Entre elas dois corpos jaziam no chão. Alyan e Desmond foram em frente para investigar, pela esquerda seguiu Vekna e Lia, pela direita três lanceiros. Nas laterais nenhum sinal de inimigos.



Alyan reconheceu o brasão de Estrosburgo em um dos corpos. Ali ele fez uma prece para seus espíritos descansem. O lorde não lembrava exatamente o rito funerário, então os corpos começaram a se mover. Pele, ossos e músculos pareciam se entrelaçar tomando uma forma sinistra. Do chão mãos, em estado de putrefação, os agarram.

O paladino não achou nada nas caixas, mas no barril que estava na carroça havia um pedaço de carne pulsante, o que ele julgou como a fonte mágica para os mortos-vivos. Com a espada abençoada ele perfurou a carne. O efeito foi contrário e mais mortos-vivos saiam do solo, inclusive fora da estrada. Desmond tocou a cruz adornada em sua armadura e com sua fé impedia os zumbis de se aproximarem. Ele e Alyan atacaram a maior das criaturas, assim como Vekna.


Da grande boca o morto-vivo lançava rajadas de ácido. Alyan usou seu escudo, marcado com as garras de Zuta, para se proteger. Em seguida cortou uma das mãos do monstro. Na sequencia foi atingido pela flecha de Vekna e revidou com outra rajada. Com ajuda de Lia o mago conseguiu esquivar.


Enquanto a luta acontecia, agora soldados do primeiro batalhão já lutavam com os zumbis, mais mortos-vivos surgiram na estrada vindo na direção deles. A batalha, entre soldados e zumbis, espalhou-se pela estrada e pelas laterais. O mago de terra foi o primeiro a agir contra o novo inimigo, conjurando uma estaca de terra que perfurou as costas do morto-vivo que liderava o grupo.



Então a criatura transformou-se em areia e veio da direção do guerreiro e do paladino. Momentos antes Alyan finalizou o primeiro morto-vivo. Com a proteção divina de Desmond a criatura parou a poucos metros e fez o solo da estrada virar areia movediça. Os dois começaram a afundar lentamente, mas eles notaram a tempo e tiveram força suficiente para sair da armadilha.

Na sequência Vekna e Lia deixaram de ajudar para lutar com os zumbis. Alyan notou que o líder das criaturas era o Conde Celebor, antes que pudesse fazer algo ele foi envolvido em um casulo de areia. Desmond desferia golpes contra o morto-vivo, parte do seu corpo atingidas viravam areia até que ele desapareceu e atacava do solo. O paladino rezou mais uma vez e cravou a espada no chão pedindo que o solo fosse consagrado, uma onda de choque percorreu a terra destruindo todos os mortos-vivos.

Com a luta terminada o segundo batalhão se aproximou e Barax ordenou que fossem cavadas covas para os corpos, assim como os padres realizassem os ritos funerários. Loth decidiu acampar por ali e continuar a marcha no próximo dia, pois foi decidido que o ataque deve ser durante o dia.

A noite chegou e com ela a apreensão. Desta vez, nada aconteceu. De manhã o exército marchou e em duas horas chegou a entrada de Riften. Raizes verdes cobertas de espinhos formavam uma espécie de muralha viva ao redor do vilarejo. Na entrada principal os arqueiros disparavam flechas de fogo para queimar a raiz. Não havia sinal de nenhum inimigo.



Dali era possível ver a praça e o acesso a estalagem e a taverna. Acima do poço havia uma esfera de energia. Desmond decidiu ir até a taverna, mantendo a maior distância possível do poço enquanto os templários investigavam. O paladino chegou na porta e sentiu-se fraco, decidiu voltar, outro momento de fraqueza. Quase não conseguiu sair da área.




Haytham investiu contra a esfera com a lança deixada por Arnold. O templário parou e a lança quase chegou a esfera. Vekna, discretamente, fez o chão mover-se para dar a ele um último impulso. A lança absorveu a esfera e em seguida explodiu destruindo o poço, o chão e a frente das construções. Haytham foi arremessado para trás gravemente ferido.

Com isso o exército principal avançou em direção a prefeitura, enquanto os demais verificavam as construções. A escadaria de acesso estava coberta de raízes e no alto dela estava Zuta. Acima do portal, no alto da escada, Nix observava tudo.



Merin avançou com seu grupo de capitães. Ele destruiu as primeiras raízes. Zuta reconheceu Alyan de imediato e o desafiou para um duelo. Merin passou por ele e foi em direção a Nix. Desmond acompanhou o líder, Vekna manteve-se no início da escada. Alyan dedicou todo seu coração e fé a Deus pedindo ajuda mais uma vez. O primeiro golpe quase cortou o braço de Zuta, no contra-ataque o impacto foi tão forte que parecia que o escudo iria se romper.

Nix movia-se muito rápido. Desmond quase não podia acompanhá-lo, com o tempo, o paladino entendeu o padrão de movimentação do inimigo. O confronto de lâminas entre Merin e Nix disparava pequenos raios de energia ao redor.

Na praça soldados inimigos que estavam nas casas entraram em conflito, dentre eles alguns derrotaram vários invasores sem dificuldades. Com o início da noite a fluxo da batalha mudou. Além de Zuta, mais cinco inimigos transformaram-se em lobisomens. Loth e Barax os enfrentaram enquanto os soldados lidavam com os demais. Borgia e os padres entoavam um cântico gregoriano que curava todos aqueles que estavam próximos.

Os lutadores na escadaria estavam alheios ao que acontecia no restante do campo de batalha. Alyan, mesmo abençoado, tinha dificuldades com os golpes poderosos de Zuta em sua forma bestial. Vekna havia auxiliado novamente com as armas de prata no início, agora ele controlava uma espada, apesar de fingir estar segurando a mesma, para cortar soldados que o atacaram.

Nix mudou de forma com o anoitecer. Ele saltou ao portal e soprou um pó roxo sobre eles selando o contato com os céus. Desmond sentiu que suas preces não tiveram resposta. O vampiro voltou a atacar Merin, mesmo tendo recebido ferimentos eles se curavam. Merin notou que a espada dele absorvia energia quando infligia dano.


Desmond usando sua habilidade com o ar, aprendida com Arthas, conseguiu acertar Nix. O vampiro revidou e conjurou um tentáculo de sombras ao seu redor que se movia violentamente e destruía tudo o que tocava. O primeiro golpe foi em linha reta destruindo o centro da escadaria.

Entre rochas Alyan e Zuta ainda lutavam. Quando finalmente o guerreiro conseguiu dar o golpe final, cortando a cabeça do monstro. Vekna não tinha tempo de conjurar magias enquanto lidava com os últimos inimigos ali. Loth passou por eles e foi em direção a Nix, portando seu machado de guerra dourado e com ele desfez o tentáculo de sombras.

Agora os três lutavam com Nix ao mesmo tempo. Alyan sentindo que sua força divina estava acabando, sentia em seu corpo o peso da intensa batalha. Mesmo assim ele e Vekna foram mais perto da batalha.

Desmond acertou outro golpe pelo flanco de Nix, o vampiro revidou com a espada e foi aparada pelo paladino, porém ele tocou no braço. Por instinto Desmond se afastou, não havia dor, mas ele sentia algo estranho no seu braço. Essa abertura foi aproveitada por Loth que cravou o martelo no chão fazendo surgir uma runa sagrada que reduziu os movimentos de Nix. Desmond arremessou a lança direto no coração do vampiro. Ainda assim ele não estava derrotado. Aproveitando o momento Merin atacou o pescoço e Loth usou o martelo para fazer a lança de Desmond acabar de atravessar o coração.

O vampiro deu seu último suspiro pela segunda vez. Seu corpo virou cinzas, assim como a espada. A vitória era deles mesmo exaustos e feridos. Na praça a batalha havia terminado também. Os padres usaram o mercado como hospital. Os mortos logo seriam enterrados. O dia seguinte seria de comemoração. Será que finalmente a guerra acabou?