Em Berz Merin reuniu-se com o
grupo um mês antes da incursão até Riften. Na ocasião ele os informou da
estratégia geral do ataque com base nas informações obtidas por eles e pelos
espiões de Estrosburgo, e também a cadeia de comando.
O general do exércio temeriano é
o Loth, marquês de Estroburgo. O comando segue para Conde Barax e Conde Celebor
também de Estrosburgo. Em terceiro Conde Batemberg de Berz, encarregado de capturar
a cidade de Riften enquanto o exército de Estrosburgo sitia o forte Amol. Em
quarto o Conde de Beorn de Brondeburgo responsável de garantir a segurança das
fronteiras, ou seja, seus homens irão aos vilarejos de Oris, Maribor e início
da floresta de Valfenda. Em quinto está capitão Arnold, líder dos templários. Por
último os capitães dos O comando espiritual será feito pelo arcebispo Borgia e
mais cinco padres de Estrosburgo.
Marquês Loth
Conde Celebor
O exército temeriano é composto
por 400 homens de Estrosburgo, 250 homens de Brondeburgo e 200 homens de Berz.
Desta última estão organizados em: 30 cavaleiros, 30 arqueiros, 100 soldados e
40 lanceiros, sendo de cada feudo as seguintes quantidades: Batemberg 70,
Hildegard 60, Bertold 60, De Bruyne 25 e Stan 25.
Merin concedeu a liderança de
pelotões de 40 a 60 homens cada, pois dos lordes da cidade apenas Alyan e Jonas
irão ao combate. Durante o próximo mês eles conheceram as suas tropas, assim
como realizaram treinamentos. Alyan comprou equipamento para homens, assim como
os demais lordes. O grupo dele estava equipado com cotas de malha, espadas e
escudos.
Quanto a organização que pretende
ir a Nova Arcádia, Merin disse que não teve retorno da Ordem de Graal,
portanto, Desmond e Vekna devem ignorar os pedidos e ao mesmo tempo ficarem
atentos contra possíveis ataques. Por segurança, o anel de arcádia de Desmond ficará
guardado.
No prazo combinado o exército de
Berz marchou para Estrosburgo onde permaneceram dois dias até da marcha
oficial. A frente batedores avaliavam o caminho, grupo de cavaleiros protegia
as carroças dos nobres e clérigos. Mais atrás os pelotões marchavam, seguidos
pelas carroças de suprimentos e por último o grupo de prostitutas.
Depois de cinco dias de marcha
eles avistaram o forte Amol. Loth ordenou que o acampamento fosse montado por
ali. No primeiro dia barracas e tendas foram erguidas, assim como as oficinas
das armas de cerco. Trabucos, catapultas e aríetes foram produzidos em
Estrosburgo, agora seriam apenas montados. No segundo dia Loth repassou a
estratégia com os líderes, depois fez um discurso para o exército.
- Homens de fé chegou o momento
de conquistas essas terras e levar a mensagem de nosso Senhor – inicio o
discurso que inflamava o coração dos ouvintes.
Na sequência o arcebispo seguiu a
mesma linha de pensamento e proferiu uma benção. Além disso, ele trouxe ao campo
de batalha uma lasca da cruz de Cristo para proteção. Diante da relíquia a fé
dos homens cristãos foi fortalecida.
Durante a tarde o grupo conversou
com seus homens. Vekna foi investigar uma fonte mágica localizada no caminho
que o exército de Berz deveria passar em breve. Ele informou Merin que
solicitou aos templários para investigarem.
O sol se pôs, antes que ele
nascesse o exército de Berz marcharia por trás do forte em direção a uma das
fazendas de Riften, que segundo batedores estava vazia, e de lá seguiria para
Riften, onde um grupo de homens guarda a prefeitura.
Merin terminava de falar com eles
sobre isso quando uma sensação sombria e sinistra impregnava o ar. Momentos
depois gritos de dor e agonia ecoaram no centro do acampamento. Todos saíram da
tenda e contemplaram o caos. Homens corriam de um lado para o outro, um enxame
de imps cobria o céu e investia sobre todos. Os capitães começaram a bradar
ordens e organizar seus homens para eliminar as criaturas.
Acima do acampamento Vekna notou
uma sombra disforme, fonte da sensação que sentiram antes, e a mesma que ele identificou
na runa. Ele e Alyan foram até o local averigar, foi então que o lorde de Berz
notou que escorria sangue do seu nariz. Imps são demônios, porém o sangramento
continuou, ele sabia que havia algo mais forte ali. Desmond e Lia, disfarçada
de homens por meio de uma poção de Sigmax, permaneceram com Merin.
Borgia saiu da sua tenda
carregando a relíquia, fez uma prece em latim que pode ser ouvida por todos. A
partir dele uma aura dourada foi se expandindo e cobrindo todo o acampamento,
quando a luz tocava nas criaturas eles se transformavam em pó, outras eram
repelidas.
Vekna e Alyan chegaram a runa.
Enquanto o mago analisava que tipo de ritual era aquele e como desfazê-lo, o
selo brilhou em vermelho e dele saíram mais inúmeros imps que atacaram o grupo
imediatamente. Alyan, seguindo o exemplo de Borgia, cravou sua espada do chão,
ajoelhou-se e pediu aos céus proteção para ele e seus homens. Protegidos Vekna
conseguiu desativar a runa, ele fingiu que sua magia na verdade foi um milagre.
Com esses feitos os dois ganharam a confiança de suas tropas e elevaram sua
moral.
No acampamento tudo parecia
resolvido quando a sombra nos céus desceu ao solo. Um ser vestindo uma armadura
negra, parecida com metal, surgiu e riu. Arnold foi o primeiro a ataca-lo, os golpes
dos templários acertaram na altura das pernas, pois o demônio tinha quatro
metros de altura. Ao seu redor uma aura de medo fez muitos dos soldados
fugirem.
Arnold
Borgia e os padres rezavam para
repor e aumentar a fé. Loth e os demais líderes permaneceram observando de
longe, exceto Conde Celebor que depois juntou-se ao templário. Desmond entoou
uma benção sobre o seu pelotão para que eles resistem ao medo, assim como abençoou
sua espada. Merin analisava a situação mais de perto, porém não entrou em combate.
O chão ao redor do demônio estava
coberto por uma névoa fria e escura. Ele fazia golpes poderosos com sua espada
longa, cortes de um metro de profundidade surgiam no solo. Arnold desviava dos
golpes, em certo momento ele saltou e cravou a espada nas costas da criatura.
Então Celebor apareceu e fazia os ataques do solo.
Desmond comandou seus homens para
usar as lanças longas quando tivesse oportunidade. Lia disparava flechas, assim
como seu pelotão, embora dez deles tivessem fugido. O paladino acertou um golpe
na perna do demônio fazendo faíscas surgirem no local do corte, na sequencia
desviou de um corte poderoso.
Vekna e Alyan chegaram ao acampamento
nesse momento. Arnold foi arremessado para longe momentos depois de chamas prateadas
envolverem o corpo da criatura. Alyan decidiu atacar mesmo com o sangramento, agora
nas orelhas também. Ele conseguiu fazer um corte profundo no monstro, contudo,
não havia carne ou sangue. O corpo parecia feito de metal.
A batalha seguia feroz e moldando
o terreno. Muitos soldados sofreram ferimentos dessas consequências. O grupo
atacante absorvia o dano graças a magia de proteção lançada por Vekna no início.
Então o demônio saltou uns quinze
metros acima, apontou a espada para o solo e começou a descer em alta
velocidade. Ordens para os soldados se afastarem foram bradadas. Arnold cravou
sua espada no chão e no solo surgia lentamente um circulo de luz, Celebor o
ajudava. O Conde colocou a mão na espada, fazendo lanças douradas surgirem no
solo.
Antes de chegar ao solo o demônio
transformou-se em sombra, dividiu-se em quatro partes e acertou pontos mais
distantes do acampamento. O impacto afundou o solo, lançou rochas, levantou
poeira, feriu muitos soldados e matou alguns.
Esse foi o fim do primeiro
confronto. Os feridos foram levados a frente da tenda da Igreja para receber
cuidados e uma prece por cura. O grupo de Bez permaneceu mais um dia no
acampamento para repor as energias, pois ninguém mais dormiu naquela noite.
Após o nascer do sol, depois de
um dia de descanso, eles marcharam até a fazenda. Enquanto saiam do acampamento ouviam os sons da armas de cerco e por vezes viam rochas lançadas pelos trabucos. Do alto das muralhas do forte o redanianos revivam com balistas.
Na fazenda o centro da construção possuía
um celeiro, uma casa principal e um moinho. Na frente da casa um pequeno pomar,
ao redor os campos com aveia e trigo começando a crescer. Merin permaneceu com a tropa principal
no centro da fazenda enquanto os demais investigavam as construções.
No celeiro Alyan perdeu dois
homens em uma armadilha de fosso quando iam investigar algumas caixas no fundo.
Na verdade, os bravos soldados empurram Alyan quando notaram o chão cedendo. Não
havia nada de útil ali. O moinho também estava vazio.
Desmond e Lia foram os primeiros
a entrarem na casa. Sem divisões entre os cômodos, mas a lareira estava acesa.
Vekna tocou o solo e notou que havia um porão. Ao lado da mesa estava o alçapão.
Alyan entrou por último, agora sozinho, o lorde estava desconfiado de mais
armadilhas.
O paladino notou um pó negro
próximo ao alçapão. Ele lembrou-se do pó que encontrou certa vez e de como ele
era útil e ao mesmo tempo perigoso. Por isso, decidiu investigar o porão. Isso
poderia mudar os rumos da guerra.
Alyan decidiu sair da casa, Vekna
permaneceu próximo a mesa. Desmond e Lia desceram no porão. No fundo havia uma
mesa com quatro cadeiras. Sentada em uma delas estava alguém encoberto pela
penumbra, havia somente um pequeno ponto de luz e um pouco de fumaça. Ao redor
da mesa vários barris. Desmond pediu a Vekna para mandar os homens se afastarem
da casa.
Lia decidiu disparar uma flecha
na mesa, mas acabou acertando o teto. Desmond pensou em impedir, mas ele notou
tarde demais. Então uma lanterna se acendeu e em cima da mesa estava um anão
com semblante triste. Ele pegou o cachimbo que estava fumando e jogou em um dos
barris. Não houve tempo para descobrir que seu era Torig, um anão de Novigrad renegado pela família por não seguir a tradição de ser minerador, embora tenha conhecimentos de muitos minerais e seus usos. Ele decidiu permanecer na fazenda, era continuar vivendo ali com novos senhores ou então morrer e levar os invasores com ele.
O cheiro de enxofre encheu o
local, seguido de chamas. Uma explosão em cadeia começou. Desmond reagiu rápido
e subiu a escada, Lia foi atingida pela primeira onda de chamas tendo várias
queimaduras pelo corpo. O paladino a segurou e puxou para cima. Ele sentiu o
chão vibrando e começando a romper. O lado oposto da casa já havia cedido e era
engolido pelas chamas. Fumaça, lascas de madeira voavam em todas as direções.
Desmond então carregou Lia e
reunindo toda sua força e concentração usou a magia de movimentação que
aprendeu com Arthas. Foi o tempo exato de chegar a porta quando a explosão
final destruiu a casa completamente e arremessou os dois vários metros para
longe.
Ambos caíram no chão. Desmond
respirou fundo. Lia estava desmaiada, gravemente ferida e sua poção de ilusão
perdeu o efeito. O exército olhava abismado aquela cena, afinal eles não
conheciam o poder da pólvora ainda. Merin reorganiza as tropas enquanto Vekna e
Alyan foram ao encontro dos companheiros. Fizeram o puderam para tratar de Lia,
a elfa não corria risco de vida graças as orações feitas pelo lorde e pelo
paladino, contudo, levaria tempo para se recuperar. Assim, o seu pelotão foi desfeito
ficando dez arqueiros com Desmond e outros dez com Vekna.
Depois da explosão Merin comandou
que todos se movessem, pois, a posição deles foi exposta. O plano era seguir
pelos fundos da prefeitura, que fica em um terreno elevado, e ali com um grupo menor,
Vekna criar com magia degraus nas rochas.
[Parte 2]
O exército de Berz montou acampamento próximo a Riften. Após os batedores retornarem o plano consistia em investir e conquistar a prefeitura, único local do vilarejo semelhante a uma fortificação, além de ficar em um terreno elevado. A força principal atacaria pelos fundos da prefeitura, Vekna abriria com magia o caminho e outra parte escalaria as rochas e o muro. Enquanto isso, Alyan iria pela estrada principal para chamar a atenção dos redanianos.
Durante a manhã o plano foi colocado em prática apesar do alerta de Desmond durante a madrugada ter deixado muitos soldados sem sono. Ao pelotão de Alyan foram adicionados vinte arqueiros, antes comandados por Lia, a elfa permaneceu no acampamento recuperando-se das feridas causadas pela explosão.
A tropa de Alyan marchou com os estandartes De Bryne, Berz e Teméria. Ele foi a frente e falou com o líder dos homens que guardavam a entrada.
- Lorde de Berz, chamarei o magistrado para ouvir sua demanda - respondeu o capitão ironicamente.
Dentre os homens um soldado veio marchando carregando uma lança. Na ponta a cabeça de um homem em estado de putrefação. Era Eliegar. Terminada a conversa infrutífera a batalha começou. Flechas voavam de um lado ao outro.
Os homens de Alyan formaram uma proteção com os escudos, todos eles usavam espadas curtas e escudos. Assim, eles avançavam lentamente em direção aos guardas de Riften. Não demorou muito e os inimigos chocaram-se contra a parede de escudos. Parte dos guardas lutava ali, outra estava numa trincheira. Dos prédios ao redor da praça surgiram mais guardas.
Quando o barulho do confronto começou Vekna iniciou o ritual para criar uma rampa, desfazendo o muro. Merin, Desmond e Jonas estavam mais atrás junto com seus pelotões a postos para invadirem. As rochas moviam-se e tomavam forma, a rampa começou a surgir de baixo para cima.
No alto do muro seis arqueiros notaram os invasores e, em seguida, outro homem apareceu junto a eles.
- Parece que temos visitas. Que falta de consideração minha, devemos dar a eles boas-vindas! - disse Elok enquanto a pequena salamandra de chamas saia do ombro, percorria o braço e saltava para a rampa em construção.
A cada movimento ela aumentava de tamanho, assim como a intensidade das chamas. Por onde passava fumaça subia e o chão era marcado pelo calor. A criatura, vista - num vislumbre - na noite anterior por Desmond, corria na direção de Vekna.
O paladino foi a frente, fez uma prece em pensamento e chamou a atenção da criatura. Ele correu para longe das tropas, usando pedras e arvores para evitar ser atingidas pelas bolas de fogo lançadas da boca da salamandra.
Com a rampa terminada Merin foi o primeiro a subir e atacar Elok, o mestre da salamandra. Seguido por muitos soldados, outros usavam as escadas para subir nas laterais do muro, embora facilitassem para os arqueiros inimigos. Momentos depois Vekna conseguiu cegá-los. A batalha entre Elok e Merin estava feroz, chamas e relâmpagos entravam em conflito, golpes de espadas ecoavam.
O mago convocou a salamandra que transformou-se num manto de chamas e o envolveu. Durante esse tempo Vekna e Desmond conseguiram subir a rampa junto com metade dos seus pelotões. O restante do exército ficou na parte de baixo porque o mago criou uma parede de chamas no alto do muro. Agora o confronto era mais caótico, pois os soldados que estavam na prefeitura surgiram para ajudar o mago de fogo.
A parede de escudos de Alyan já havia abatido a maior parte dos inimigos, eles estavam chegando na trincheira. Um dos guardas derrubados estava segurando um pequeno saco com pólvora, a explosão rompeu a parede e feriu alguns homens. Espadas, escudos e lanças se encontraram, o calor da batalha, o cheiro de sangue impregnava a todos. Com o avanço os remanescentes recuaram para a praça e depois para a prefeitura.
Alyan ordenou que os seguissem, exceto os feridos. Ele ignorou as demais construções do vilarejo. O acesso a prefeitura é feito por escadas e um portal na parte mais alta. Ali havia uma barricada improvisada e muitos guardas. Parte dos homens ficou na base e a outra subiu usando a formação de defesa. A vantagem era dos inimigos que depois das flechas jogaram ''bombas''. Com o escudos foram jogadas paras as laterais, aquelas que explodiram destruíram escudos e feriram homens na linha de frente.
Quando a tropa avançou para o portal o combate nos fundos da prefeitura estava perto do fim, foi uma vitória, porém com perdas.
Desmond comandou seu pelotão de lanceiros para lutar contra os soldados, assim como Vekna. O mago recorreu ao seu arco para atirar em XXXX. Após muitos disparos eles conseguiu acertá-lo, criando a abertura para que Merin acertasse o inimigo. Antes disso, o mago retirou o manto de chamas, formando a salamandra outra vez, que foi em direção a Vekna e seus homens. XXX foi arremessado para o nível inferior graças ao golpe de Merin.
- Desviem! - bradou Vekna
Mas não houve tempo suficiente, a salamandra saltou e engoliu num turbilhão de chamas vinte homens do pelotão do mago. Ele só escapou porque usou sua magia para ''entrar''no solo. A criatura foi atrás de seu mestre. Os homens sob comando de Jonas colocaram as escadas nas laterais, assim os reforços ajudaram a eliminar o restante dos soldados nos dois frontes.
Assim, a prefeitura foi conquistada. Merin e os capitães usaram o local com base. Jonas ficou responsável de investigar o restante das construções, Desmond de fazer a guarda dos perímetros da prefeitura. Vekna deveria desfazer a rampa e Alyan fazer a segurança no interior. Vinte soldados foram capturados, assim como muitos moradores do vilarejo.
No dia seguinte Alyan, Vekna e Desmond foram investigar a passagem secreta detectada pelo mago na última visita ao vilarejo. Ao final do corredor, no subsolo, eles encontraram duas salas com portas de madeira reforçadas com barras de metal. Na primeira uma sala com itens valiosos, o cofre de Riften. A segunda conduzia a um corredor natural, uma rota de fuga.
Seguiram pelo corredor de pedra, iluminado por tochas no início. Ao final dele outra porta, uma escada e um alçapão. Desmond subiu para olhar, saia nos escombros de uma casa queimada. Ao fundo ele viu muitas arvores, indicando que era um local próximo ao bosque.
A única diferença era um pequeno corredor escuro um pouco antes do destino final. Naquela direção Vekna sentiu uma fonte de magia semelhante a runa demoníaca. O grupo foi investigar. No centro da sala circular havia um circulo mágico protegido por seis demônios, fato que fez Alyan sangrar pelo nariz.
- Vamos resolver isso rápido... eles são pequenos - disse Alyan correndo em direção aos inimigos.
Desmond acompanhou o lorde. Vekna permaneceu ao fundo. Na direção de cada um deles foram dois seres malignos. Alyan cortou um, Desmond outro. Assim que as laminas cortaram ao meio a carne podre das criaturas eles explodiram, assim como os demais. A onda de energia púrpura liberada arremessou os dois para trás. Os demonios não atingidos ressurgiram no portal e vieram correndo novamente.
Vekna ciente das explosões tentou abate-los a distância, com o arco. Apenas um foi atingido, quando explodiu ele fez o segundo também explodir. Alyan e Desmond levantaram-se quando um novo demônio surgiu do portal.
Eles consideraram recuar, porém Vekna disse que poderia selar o portal. Assim, Alyan seguiu o exemplo do Borgia e orou por proteção. Uma luz dourada criou uma redoma próxima a ele e o paladino. Os demônios desviaram deles e foram até Vekna que ainda estava fora da redoma. Ele correu, mas um demônio saltou sobre ele e explodiu em sua costas. Alyan e Desmond o puxaram antes que o segundo o acertasse.
O impacto causou uma forte dor no mago, contudo, não foi fatal. Desmond rezou pela saúde do companheiro. Assim, eles foram até o portal. Ali Vekna conseguiu selar o primeiro nível do portal fazendo os demônios pequenos desaparecerem, mas ainda havia magia. Mais tarde, após investigar o ritual, ele notou que poderia ser o portal de invocação do demônio que atacou o acampamento na primeira noite da guerra.
Cansados eles retornaram a prefeitura e informaram Merin da situação. Guardas foram enviados para vigiar a sala e a saída da passagem. No dia seguinte Vekna foi até o local e desfez o portal. Ele demorou duas horas para realizar tal tarefa e ao final o cavaleiro da morte apareceu, preso por correntes místicas, sendo arrastado para o portal. Antes de desaparecer ele disse:
- Te amaldiçoou mortal miserável!!!
Com isso o grupo conseguiu a segunda vitória a favor do exército da Teméria. Antes de retornarem Vekna foi selar a saída com magia, ele fez a terra mover para lacrar o local, porém gerou um desmoronamento enchendo o corredor de pedaços de rocha e uma nuvem de poeira. Na sequencia foi controlar o pó e acabou fazendo-o avançar pelo corredor deixando todos ali com falta de ar, tiveram que correr em direção a entrada para não serem sufocados. A maldição afetou profundamente o mago da terra.
No final do dia o exército de ocupação comandado pelo Conde Celebor para manter a posição conquistada. Depois de uma pequena celebração durante o jantar e uma noite de sono o exército de Berz retornou ao acampamento principal para participar do cerco ao forte Amol. Lá Vekna falou com padre Osvald para identificar a maldição, o clerigo disse que é algo semelhante a uma doença e somente em Estrosburgo seria possível fazer os ritos necessários. Ele também notou a energia mágica, Vekna conseguiu convence-lo de era por causa do contato com os demônios.
O cerco já durava seis dias, as armas de cerco causaram um pouco de dano na muralha do lado esquerdo. Uma tentativa de sabotagem foi frustrada. Um espião de Estrosburgo iria abrir um dos portões secundários, porém ele foi descoberto e os homens acabaram indo direto para uma armadilha. Imps sobrevoam o forte, assim como arqueiros com bestas circularam pela muralha. Agora os invasores tentarão investir contra o portal principal. Não houve mais confrontos diretos desde o ataque da primeira noite.
[continua]
O exército de Berz montou acampamento próximo a Riften. Após os batedores retornarem o plano consistia em investir e conquistar a prefeitura, único local do vilarejo semelhante a uma fortificação, além de ficar em um terreno elevado. A força principal atacaria pelos fundos da prefeitura, Vekna abriria com magia o caminho e outra parte escalaria as rochas e o muro. Enquanto isso, Alyan iria pela estrada principal para chamar a atenção dos redanianos.
Durante a manhã o plano foi colocado em prática apesar do alerta de Desmond durante a madrugada ter deixado muitos soldados sem sono. Ao pelotão de Alyan foram adicionados vinte arqueiros, antes comandados por Lia, a elfa permaneceu no acampamento recuperando-se das feridas causadas pela explosão.
A tropa de Alyan marchou com os estandartes De Bryne, Berz e Teméria. Ele foi a frente e falou com o líder dos homens que guardavam a entrada.
- Lorde de Berz, chamarei o magistrado para ouvir sua demanda - respondeu o capitão ironicamente.
Dentre os homens um soldado veio marchando carregando uma lança. Na ponta a cabeça de um homem em estado de putrefação. Era Eliegar. Terminada a conversa infrutífera a batalha começou. Flechas voavam de um lado ao outro.
Os homens de Alyan formaram uma proteção com os escudos, todos eles usavam espadas curtas e escudos. Assim, eles avançavam lentamente em direção aos guardas de Riften. Não demorou muito e os inimigos chocaram-se contra a parede de escudos. Parte dos guardas lutava ali, outra estava numa trincheira. Dos prédios ao redor da praça surgiram mais guardas.
Quando o barulho do confronto começou Vekna iniciou o ritual para criar uma rampa, desfazendo o muro. Merin, Desmond e Jonas estavam mais atrás junto com seus pelotões a postos para invadirem. As rochas moviam-se e tomavam forma, a rampa começou a surgir de baixo para cima.
No alto do muro seis arqueiros notaram os invasores e, em seguida, outro homem apareceu junto a eles.
- Parece que temos visitas. Que falta de consideração minha, devemos dar a eles boas-vindas! - disse Elok enquanto a pequena salamandra de chamas saia do ombro, percorria o braço e saltava para a rampa em construção.
A cada movimento ela aumentava de tamanho, assim como a intensidade das chamas. Por onde passava fumaça subia e o chão era marcado pelo calor. A criatura, vista - num vislumbre - na noite anterior por Desmond, corria na direção de Vekna.
O paladino foi a frente, fez uma prece em pensamento e chamou a atenção da criatura. Ele correu para longe das tropas, usando pedras e arvores para evitar ser atingidas pelas bolas de fogo lançadas da boca da salamandra.
Com a rampa terminada Merin foi o primeiro a subir e atacar Elok, o mestre da salamandra. Seguido por muitos soldados, outros usavam as escadas para subir nas laterais do muro, embora facilitassem para os arqueiros inimigos. Momentos depois Vekna conseguiu cegá-los. A batalha entre Elok e Merin estava feroz, chamas e relâmpagos entravam em conflito, golpes de espadas ecoavam.
O mago convocou a salamandra que transformou-se num manto de chamas e o envolveu. Durante esse tempo Vekna e Desmond conseguiram subir a rampa junto com metade dos seus pelotões. O restante do exército ficou na parte de baixo porque o mago criou uma parede de chamas no alto do muro. Agora o confronto era mais caótico, pois os soldados que estavam na prefeitura surgiram para ajudar o mago de fogo.
A parede de escudos de Alyan já havia abatido a maior parte dos inimigos, eles estavam chegando na trincheira. Um dos guardas derrubados estava segurando um pequeno saco com pólvora, a explosão rompeu a parede e feriu alguns homens. Espadas, escudos e lanças se encontraram, o calor da batalha, o cheiro de sangue impregnava a todos. Com o avanço os remanescentes recuaram para a praça e depois para a prefeitura.
Alyan ordenou que os seguissem, exceto os feridos. Ele ignorou as demais construções do vilarejo. O acesso a prefeitura é feito por escadas e um portal na parte mais alta. Ali havia uma barricada improvisada e muitos guardas. Parte dos homens ficou na base e a outra subiu usando a formação de defesa. A vantagem era dos inimigos que depois das flechas jogaram ''bombas''. Com o escudos foram jogadas paras as laterais, aquelas que explodiram destruíram escudos e feriram homens na linha de frente.
Quando a tropa avançou para o portal o combate nos fundos da prefeitura estava perto do fim, foi uma vitória, porém com perdas.
Desmond comandou seu pelotão de lanceiros para lutar contra os soldados, assim como Vekna. O mago recorreu ao seu arco para atirar em XXXX. Após muitos disparos eles conseguiu acertá-lo, criando a abertura para que Merin acertasse o inimigo. Antes disso, o mago retirou o manto de chamas, formando a salamandra outra vez, que foi em direção a Vekna e seus homens. XXX foi arremessado para o nível inferior graças ao golpe de Merin.
- Desviem! - bradou Vekna
Mas não houve tempo suficiente, a salamandra saltou e engoliu num turbilhão de chamas vinte homens do pelotão do mago. Ele só escapou porque usou sua magia para ''entrar''no solo. A criatura foi atrás de seu mestre. Os homens sob comando de Jonas colocaram as escadas nas laterais, assim os reforços ajudaram a eliminar o restante dos soldados nos dois frontes.
Assim, a prefeitura foi conquistada. Merin e os capitães usaram o local com base. Jonas ficou responsável de investigar o restante das construções, Desmond de fazer a guarda dos perímetros da prefeitura. Vekna deveria desfazer a rampa e Alyan fazer a segurança no interior. Vinte soldados foram capturados, assim como muitos moradores do vilarejo.
No dia seguinte Alyan, Vekna e Desmond foram investigar a passagem secreta detectada pelo mago na última visita ao vilarejo. Ao final do corredor, no subsolo, eles encontraram duas salas com portas de madeira reforçadas com barras de metal. Na primeira uma sala com itens valiosos, o cofre de Riften. A segunda conduzia a um corredor natural, uma rota de fuga.
Seguiram pelo corredor de pedra, iluminado por tochas no início. Ao final dele outra porta, uma escada e um alçapão. Desmond subiu para olhar, saia nos escombros de uma casa queimada. Ao fundo ele viu muitas arvores, indicando que era um local próximo ao bosque.
A única diferença era um pequeno corredor escuro um pouco antes do destino final. Naquela direção Vekna sentiu uma fonte de magia semelhante a runa demoníaca. O grupo foi investigar. No centro da sala circular havia um circulo mágico protegido por seis demônios, fato que fez Alyan sangrar pelo nariz.
- Vamos resolver isso rápido... eles são pequenos - disse Alyan correndo em direção aos inimigos.
Desmond acompanhou o lorde. Vekna permaneceu ao fundo. Na direção de cada um deles foram dois seres malignos. Alyan cortou um, Desmond outro. Assim que as laminas cortaram ao meio a carne podre das criaturas eles explodiram, assim como os demais. A onda de energia púrpura liberada arremessou os dois para trás. Os demonios não atingidos ressurgiram no portal e vieram correndo novamente.
Vekna ciente das explosões tentou abate-los a distância, com o arco. Apenas um foi atingido, quando explodiu ele fez o segundo também explodir. Alyan e Desmond levantaram-se quando um novo demônio surgiu do portal.
Eles consideraram recuar, porém Vekna disse que poderia selar o portal. Assim, Alyan seguiu o exemplo do Borgia e orou por proteção. Uma luz dourada criou uma redoma próxima a ele e o paladino. Os demônios desviaram deles e foram até Vekna que ainda estava fora da redoma. Ele correu, mas um demônio saltou sobre ele e explodiu em sua costas. Alyan e Desmond o puxaram antes que o segundo o acertasse.
O impacto causou uma forte dor no mago, contudo, não foi fatal. Desmond rezou pela saúde do companheiro. Assim, eles foram até o portal. Ali Vekna conseguiu selar o primeiro nível do portal fazendo os demônios pequenos desaparecerem, mas ainda havia magia. Mais tarde, após investigar o ritual, ele notou que poderia ser o portal de invocação do demônio que atacou o acampamento na primeira noite da guerra.
Cansados eles retornaram a prefeitura e informaram Merin da situação. Guardas foram enviados para vigiar a sala e a saída da passagem. No dia seguinte Vekna foi até o local e desfez o portal. Ele demorou duas horas para realizar tal tarefa e ao final o cavaleiro da morte apareceu, preso por correntes místicas, sendo arrastado para o portal. Antes de desaparecer ele disse:
- Te amaldiçoou mortal miserável!!!
Com isso o grupo conseguiu a segunda vitória a favor do exército da Teméria. Antes de retornarem Vekna foi selar a saída com magia, ele fez a terra mover para lacrar o local, porém gerou um desmoronamento enchendo o corredor de pedaços de rocha e uma nuvem de poeira. Na sequencia foi controlar o pó e acabou fazendo-o avançar pelo corredor deixando todos ali com falta de ar, tiveram que correr em direção a entrada para não serem sufocados. A maldição afetou profundamente o mago da terra.
No final do dia o exército de ocupação comandado pelo Conde Celebor para manter a posição conquistada. Depois de uma pequena celebração durante o jantar e uma noite de sono o exército de Berz retornou ao acampamento principal para participar do cerco ao forte Amol. Lá Vekna falou com padre Osvald para identificar a maldição, o clerigo disse que é algo semelhante a uma doença e somente em Estrosburgo seria possível fazer os ritos necessários. Ele também notou a energia mágica, Vekna conseguiu convence-lo de era por causa do contato com os demônios.
O cerco já durava seis dias, as armas de cerco causaram um pouco de dano na muralha do lado esquerdo. Uma tentativa de sabotagem foi frustrada. Um espião de Estrosburgo iria abrir um dos portões secundários, porém ele foi descoberto e os homens acabaram indo direto para uma armadilha. Imps sobrevoam o forte, assim como arqueiros com bestas circularam pela muralha. Agora os invasores tentarão investir contra o portal principal. Não houve mais confrontos diretos desde o ataque da primeira noite.
[continua]