Aventura #37 - Os ventos da guerra

As chamas crepitavam na lareira na sala anexa a biblioteca do castelo de Berz. Merin estava sentado na ponta da mesa retangular terminando de rever alguns documentos.


Hildegard foi o primeiro a chegar, o mais antigo lorde da cidade - assim como os Batemberg - é o atual magistrado. Sentou-se a direita de Merin e desenrolou um pergaminho. Na sequência chegaram Bertold e Jonas. O primeiro não é simpático a ascensão de Alyan. O segundo, novo lorde também, considera Hildegard e Bertold ultrapassados. Lorde De Bruyne foi o último a chegar.

- Desculpe pelo atraso - disse sem graça.
- Não se preocupe, temos todo o tempo necessário... - respondeu ironicamente Bertold.

 Hildegard
 
 Bertold

Jonas

Merin apresentou ao lordes as propostas recebidas da guilda de comércio, do banco e do porto real de Oxenfurt. Eles discutiram cada uma delas e suas respectivas respostas. O líder de Berz fez uma pausa, pediu bebidas. O próximo assunto: Guerra com a Redânia!

Hildegard e Bertold demonstraram sua relutância no assunto, pois agora que a cidade estava recuperando-se de todos os problemas causados no confronto de dois anos atrás.

- Eu penso da mesa forma que vocês, porém são ordens do Rei por meio do Marques Loth - respondeu Merin. 

Ele pediu que cada lorde informe a Hildegard quantos homens poderão enviar ao combate, além disso a cidade bancará apenas os suprimentos, sendo os equipamentos de responsabilidade de cada lorde. Eles deverão marchar para Riften em dois meses, o objetivo é capturar a pequena cidade e o forte Amol. Enquanto isso, o ducado de Rivia irá atacar a cidade de Basileia.

- Lorde De Bruyne, Desmond e Vekna irão a Riften nos próximos dias para verificar a situação, principalmente com relação ao forte - explicou Merin.

Feitas as considerações finais a reunião foi encerrada. No outro dia Merin reuniu-se com seu grupo de confiança para falar da missão em Riften e também da visita de Alyan ao Conde Barax para tratar do casamento com Amélia.

Nos próximos dias Alyan deu instruções para Manic intensificar o treinamento dos guardas do feudo. Desmond e Vekna foram falar com Sigmax. O alfaiate que na verdade é um elfo alquimista deu a eles uma poção para ajudá-los a relembrarem dos eventos na capital.


Os dois estavam sentados em cadeiras relativamente confortáveis. Com os olhos fechados eles sentiram-se flutuando... aos poucos ambos estavam no salão conversando com Esme. 

Desmond contou a ela sobre a ida a Arcádia, os aneis, os portais e Ennar. Também relembrou sua história com Charlote. Vekna compartilhou suas lembranças da infância, sua vingança a um mago da escola de Luft e como agora ele vive com a sensação de estar sendo perseguido. Estas conversas aconteceram ao longo da noite entre bebidas e drogas.

Durante a madrugada Lady Camily e Desmond estavam trocando carícias. Num surto Vekna achou que ela iria matá-lo e fez o paladino sair dali. Os dois foram para o pátio, passaram no estábulo onde Desmond teve uma conversa com um dos cavalos, enquanto Vekna desenhava no chão com um graveto.

Antes de irem ao jardim os dois começaram a lutar, mas sem trocarem golpes de verdade. Desmond retirou a parte superior da armadura e entrou na fonte. Vekna com o gibão rasgado e sujo subiu em uma das estátuas e bradava: Eu sou o maior mago do mundo! Por sorte ninguém o ouviu.

Foi então que dois guardas os encontraram. Sem paciência eles bateram no paladino e no mago, depois os arrastaram até a área dos serviçais. Os dois dormiram no chão até que alguns serventes da cozinha os ajudaram, levando-os até o quarto. Atrasados para o café da manhã no jardim eles acordaram com os corpos doloridos e cheios de hematomas sem saber o que tinha acontecido durante a noite.

De volta ao presente Desmond e Vekna contaram a Merin tudo isso.

- Agora entendi o motivo da presença de vocês ser requisitada em Estrosburgo. Eu informarei a ordem e em breve a punição de vocês. Por hora vocês vão com Alyan falar com Esme.

Assim ficou combinado que Lia, a elfa voltou de Elden, se passaria como prima de Lisa, esposa de Merin. Seu objetivo é descobrir o objetivo de Esme e seus associados. Quanto ao plano de deixar os arcadianos lidarem com o grupo misterioso a rainha Titânia recusou. Ela disse que o problema era deles e que poderiam abrir o portal se quisessem, porém se os intrusos fizeram algo no Reino do Norte a aliança estará desfeita.

O grupo partiu Berz pela manha do dia seguinte. Vekna conduzia a carruagem fechada na qual Lady Lia estava. A cavalo, um de cada lado, iam Desmond e Alyan. Em dois dias o grupo chegou a Estrosburgo. No portão principal templários controlavam a entrada de visitantes, assim que foram identificados um guia os levou até a residencia do Conde Barax no distrito nobre da cidade.


 Esme
 Barax
Amélia

Na entrada da residência o conde, a condessa e a filha aguardavam os visitantes. Lia era só sorrisos a tratar com as damas. Alyan fez as apresentações e todos foram acomodados.

Durante o jantar somente Desmond e Vekna não estavam na sala. Mais tarde naquela noite os dois tiveram um encontro, no porão da casa, com uma senhora chamada Meridia. Os dois pensaram que falariam com Esme, mas a nobre havia bebido demais no jantar. Meridia garantiu que o interesse dela é em velha arcádia e pediu para ficar com o anel. Eles combinaram que em quinze dias Desmond retornará para abrir o portal. Quando a reunião terminou ela levantou a mão para arrumar o cabelo, no mesmo instante, um brilho ofuscou a vista deles. Quando a claridade cessou ambos lembravam-se da conversa, mas não do rosto, nome ou voz da pessoa com quem eles conversaram.

Meridia



Lia e Esme conversavam sobre o casamento. A elfa tecia elogios a Alyan e a Berz, ao mesmo tempo em que tentava ganhar a simpatia e a confiança da condessa. A condessa bebia vinho e oferecia constantemente a lady Lia. Depois da refeição Barax e Alyan foram a biblioteca conversar. Os nobres acertaram o dote: uma fazenda próxima a divisa entre Estroburgo e Berz. Também acertaram que o casamento será realizado no início do outono. A guerra acabou sendo o assunto central da conversa.

O grupo tomou café da manhã e logo partiram para Riften. A pequena cidade produzia a maior parte dos alimentos, peles e frutas consumidos por Vizima e Estrosburgo. Sem muralhas a defesa é feita graças ao forte Amol.



Forte Amol - Portão principal

Em Riften o grupo seguiu até a prefeitura. Alyan havia enviado uma carta ao magistrado, pois na época da Brothers Ins Arms eles salvaram a filha dele de um sequestro. Eligar os recebeu na prefeitura e os conduziu até um grande salão. Ele comentou que assumiu o cargo logo depois do retorno deles a Berz, sua filha casou-se com um barão de Estrosburgo e ele vive muito bem agora.

 Eliegar

A prefeitura fica na única parte elevada da cidade. Possui a base de pedra e o restante de madeira. O grupo ficou na estalagem Bardo Sonolento por conta do magistrado. Helga, uma senhora de seios fartos, os atendeu. Ela lembrou-se, com entusiasmo, de Desmond. Inclusive reservou um quarto apenas para o paladino, além de outros agrados durante a refeição. O encanto diminuiu quando ele disse que Lia era sua noiva.

Helga

Estalagem


De volta a prefeitura o grupo participou de uma reunião com Tyron, vice-capitão do forte. Aslon, o capitão, havia ido a Vizima. A proposta deles é de usar Riften como um ponto de armazenamento para uma possível rota comercial com Nasgash. Com interesse na proposta ficaram de decidir o valor das taxas, além da construção do armazém ser por conta de Berz.


 Tyron

Vekna conversou com Tyron sobre a importância da segurança neste acordo e conseguiu convencer o vice-capitão a mostrar o forte para eles. Contudo, eles tiveram acesso somente a entrada principal. Ali Desmond contou pelo menos vinte homens no pátio e mais seis nas muralhas. Nas laterais das muralhas era possível ver escadas de madeira, próximas as portas de acesso secundárias.

Forte Amol - Interior - Frente 


Guarda redaniano no forte Amol


Guarda de Riften


Saindo do forte Amol o grupo cruzou com um homem que eles viram na estrada na ida para Riften. Ele estava próximo a estrada e recitava um encantamento.


De lá o grupo seguiu pela estrada e em três dias estavam de volta a Berz para continuar os preparativos abertura do portal e para a captura do forte e de Riften junto com o exercito de Estrosburgo.



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