Aventura 28 - O retorno para Praga - Batalha em alto-mar



Em Pontos, depois de uma refeição e descanso decentes, eles foram ao porto e conseguiram uma passagem num navio, Cavalo Marinho, de Nillfigaard até Praga. O capitão Cynas cobrou cem moedas por passageiro e a previsão era de chegaram em oito dias. Durante os primeiros dias o grupo conversou com os marinheiros, descobriram que na eles tinha um objetivo a cumprir antes de chegar em Praga.


No terceiro dia atravessaram uma forte tempestade, no quinto dia um marinheiro contou-lhes uma história sobre a ilha das sereias com salões repletos de tesouro. Bastou isso para os demais rirem alto e pedirem para que ele contasse como ele matou um monstro marinho certa vez. Mais gargalhadas.

No dia seguinte Cynas reuniu todos no convés e disse que iriam abordar um outro barco para capturar um fugitivo de Nilfgaard e que se eles ajudassem receberiam quinhentas coroas cada um. Um pouco antes do nascer do sol o contra-mestre anunciou que estavam perto do barco inimigo. A agitação e adrenalina antes da abordagem tomou conta da tripulação.

Homens a postos próximos aos canhões, preparando ganchos, cordas, espadas. Os herois da Brothers In Arms olhavam com curiosidade para os canhões. Eles ainda iriam descobrir isso: Nillfigaard era um reino com desenvolvimento baseado em tecnologia.

Cavalo Marinho aproximou-se rapidamente do outro barco. A primeira saraivada de tiros deixou o grupo perplexo. O som, as chamas, a fumaça, o impacto, os estilhaçados, os gritos de dor. Era a magia mecanizada. A batalha entre os barcos continuou por algum tempo antes da abordagem começar.



                        Cavalo marinho                                                             Barco inimigo                                                         


Quando muitos danos já estavam feitos o Cavalo Marinho posicionou-se ao lado do outro barco. Cordas e madeiras foram usadas e o capitão Cynas partiu com os seus homens. Na sequência Alyan, Desmond e Veigar. Tyr permaneceu no Cavalo Marinho, pois até o momento nenhum inimigo tinha vido a bordo. O ranger começou a disparar suas flechas mesmo sendo mais difícil diferenciar aliado de inimigo em meio a golpes de espadas e fumaça.

Não demorou muito para o grupo de Cynas, incluindo Alyan e Desmond, avistarem o homem que eles estavam tentando capturar. Morgul tinha a pele avermelhada e um semblante sério, ele sacou a espada e ficou esperando.

Morgul




A batalha no barco invadido era intensa. Piratas e mercenários trocavam golpes de espada. Fumaça ainda se dissipava no ar resultado da troca de tiros de canhão. Lascas de madeira, sangue e partes de corpos estavam espalhados pelo convés.

- Hoje é o meu dia de sorte! – gritou impetuosamente Cynas enquanto jogava a garrafa de bebida no chão e partia para atacar Morgul.

- Eu honrarei sua coragem e tolice ao vir me enfrentar – respondeu o homem de pele vermelha que ao passar a mão sobre sua espada a envolveu com eletricidade.


Os dois trocavam golpes poderosos, enquanto isso Alyan e Desmond lutavam com outros inimigos próximos. Eles revidaram seus atacantes, afinal era difícil distinguir aliado de inimigo no meio do calor da batalha. Tyr atirava naqueles que atacavam seus companheiros após tentar acertar Morgul sem sucesso, pois o guerreiro agora havia expandido a aura elétrica por todo o seu corpo formando uma espécie de armadura. Em único movimento ele cortou três homens ao meio. Veigar também lutava corpo a corpo na proa do navio distante dos demais.

Alayn atacava e defendia-se com seu escudo, Desmond apenas com a espada. Dali eles presenciavam a luta entre Cynas e Morgul, pensando em como poderiam derrotar um inimigo tão forte.

Morgul conjurou um chicote elétrico saindo da sua espada e num movimento horizontal desferiu um golpe que paralisou a maioria dos combatentes com uma descarga elétrica. Alyan e Desmond desviaram e nesse momento Cynas recuou e pediu aos dois para ganharem algum tempo. 

- Eu conto com vocês. Eu tenho uma carta na manga e para usá-la preciso de ajuda – disse o capitão animado mesmo diante daquela situação.

Enquanto isso dois piratas armaram um dos canhões e atiraram em Morgul. Os deuses, o destino, o universo ajudou nesse momento, fazendo a bala acertá-lo em cheio. Tyr acompanhava de perto quando fizeram o disparo. O guerreiro concentrou sua aura para o ponto de impacto e lançou a bola de volta. O ranger esquivou, porém, os piratas não tiveram a mesma sorte.

Assim Alyan e Desmond aproveitaram a oportunidade e partiram para o ataque. Antes que a luta ficava mais intensa, Cynas aproveitou uma abertura e colocou um selo mágico em Morgul do qual surgiram correntes que o envolveram e selaram sua magia. 

Dos cinquenta homens, apenas vinte estavam vivos e muitos machucados. Mesmo assim ao objetivo foi alcançado e os piratas celebravam.

A noite será de comemoração – bradou Cynas sendo ovacionado pelos demais.

Do barco inimigo apenas seis tripulantes estavam vivos. Mais tarde Cynas agradeceu pelo ajuda e disse que o pagamento deles seria feito quando receberem a recompensa. Contudo, se eles quisessem poderiam ficar com o barco inimigo. Depois de considerar eles optaram por aceitar e levar os prisioneiros.

Desmond inspecionou as cargas. Havia um pouco de várias coisas – peles, cerveja, cereais, tecidos. Na cabina do capitão um inventário descrevia os itens que seriam entregues em Praga. Assim, eles decidiram ir até lá, entregar e receber o dinheiro. E quem sabe consertar e ficar com o barco ou até mesmo vende-lo.



Em Praga, quatro dias depois, o barco atracou em uma das docas. Tyr permaneceu a bordo afinal ele era procurado por atacador o administrador do porto. De lá ele enviou uma mensagem ao bordel solicitando serviços. O que antes era rotina virou uma confusão. Durante o ato ele vomitou sangue sobre a moça que saiu gritando da cabine do capitão. Desmond achou que o ranger poderia ter mordido ela, vai saber. Alyan só observava. A moça de cabelos loiros logo ficou calma, pois ficou interessada no paladino. Efeito da maldição de Charlote. O ranger praguejou contra o xamã.

A tarde Desmond entregou as mercadorias e com o dinheiro mandaram consertar o barco. Em uma semana eles iriam pelo mar até o acesso ao rio Eldamar por onde desceriam até o feudo de Alyan. Tyr saiu sorrateiramente durante a noite, pegou seu cavalo e foi para Berz por terra.

Durante esse período eles aproveitaram para visitar Medivh. O mago encaminhou Desmond para um outro membro da Escola Arcana para investigar a maldição. Para quebra-la ele precisaria do sangue da pessoa que lançou a magia. Outra opção seria ir a Arcádia investigar se há outra maneira.

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