Em Pontos, depois de uma refeição
e descanso decentes, eles foram ao porto e conseguiram uma passagem num navio, Cavalo
Marinho, de Nillfigaard até Praga. O capitão Cynas cobrou cem moedas por
passageiro e a previsão era de chegaram em oito dias. Durante os primeiros dias
o grupo conversou com os marinheiros, descobriram que na eles tinha um objetivo
a cumprir antes de chegar em Praga.
No terceiro dia atravessaram uma
forte tempestade, no quinto dia um marinheiro contou-lhes uma história sobre a
ilha das sereias com salões repletos de tesouro. Bastou isso para os demais
rirem alto e pedirem para que ele contasse como ele matou um monstro marinho
certa vez. Mais gargalhadas.
No dia seguinte Cynas reuniu
todos no convés e disse que iriam abordar um outro barco para capturar um
fugitivo de Nilfgaard e que se eles ajudassem receberiam quinhentas coroas cada
um. Um pouco antes do nascer do sol o contra-mestre anunciou que estavam perto
do barco inimigo. A agitação e adrenalina antes da abordagem tomou conta da
tripulação.
Homens a postos próximos aos
canhões, preparando ganchos, cordas, espadas. Os herois da Brothers In Arms
olhavam com curiosidade para os canhões. Eles ainda iriam descobrir isso: Nillfigaard
era um reino com desenvolvimento baseado em tecnologia.
Cavalo Marinho aproximou-se
rapidamente do outro barco. A primeira saraivada de tiros deixou o grupo
perplexo. O som, as chamas, a fumaça, o impacto, os estilhaçados, os gritos de
dor. Era a magia mecanizada. A batalha entre os barcos continuou por algum
tempo antes da abordagem começar.
Cavalo marinho Barco inimigo
Quando muitos danos já estavam
feitos o Cavalo Marinho posicionou-se ao lado do outro barco. Cordas e madeiras
foram usadas e o capitão Cynas partiu com os seus homens. Na sequência Alyan,
Desmond e Veigar. Tyr permaneceu no Cavalo Marinho, pois até o momento nenhum
inimigo tinha vido a bordo. O ranger começou a disparar suas flechas mesmo
sendo mais difícil diferenciar aliado de inimigo em meio a golpes de espadas e fumaça.
Não demorou muito para o grupo de
Cynas, incluindo Alyan e Desmond, avistarem o homem que eles estavam tentando
capturar. Morgul tinha a pele avermelhada e um semblante sério, ele sacou a
espada e ficou esperando.
Morgul
A batalha no barco invadido era
intensa. Piratas e mercenários trocavam golpes de espada. Fumaça ainda se
dissipava no ar resultado da troca de tiros de canhão. Lascas de madeira,
sangue e partes de corpos estavam espalhados pelo convés.
- Hoje é o meu dia de sorte! –
gritou impetuosamente Cynas enquanto jogava a garrafa de bebida no chão e
partia para atacar Morgul.
- Eu honrarei sua coragem e
tolice ao vir me enfrentar – respondeu o homem de pele vermelha que ao passar a
mão sobre sua espada a envolveu com eletricidade.
Os dois trocavam golpes
poderosos, enquanto isso Alyan e Desmond lutavam com outros inimigos próximos.
Eles revidaram seus atacantes, afinal era difícil distinguir aliado de inimigo
no meio do calor da batalha. Tyr atirava naqueles que atacavam seus
companheiros após tentar acertar Morgul sem sucesso, pois o guerreiro agora
havia expandido a aura elétrica por todo o seu corpo formando uma espécie de
armadura. Em único movimento ele cortou três homens ao meio. Veigar também lutava
corpo a corpo na proa do navio distante dos demais.
Alayn atacava e defendia-se com
seu escudo, Desmond apenas com a espada. Dali eles presenciavam a luta entre
Cynas e Morgul, pensando em como poderiam derrotar um inimigo tão forte.
Morgul conjurou um chicote
elétrico saindo da sua espada e num movimento horizontal desferiu um golpe que
paralisou a maioria dos combatentes com uma descarga elétrica. Alyan e Desmond
desviaram e nesse momento Cynas recuou e pediu aos dois para ganharem algum
tempo.
- Eu conto com vocês. Eu tenho
uma carta na manga e para usá-la preciso de ajuda – disse o capitão animado
mesmo diante daquela situação.
Enquanto isso dois piratas
armaram um dos canhões e atiraram em Morgul. Os deuses, o destino, o universo
ajudou nesse momento, fazendo a bala acertá-lo em cheio. Tyr acompanhava de
perto quando fizeram o disparo. O guerreiro concentrou sua aura para o ponto de
impacto e lançou a bola de volta. O ranger esquivou, porém, os piratas não
tiveram a mesma sorte.
Assim Alyan e Desmond
aproveitaram a oportunidade e partiram para o ataque. Antes que a luta ficava
mais intensa, Cynas aproveitou uma abertura e colocou um selo mágico em Morgul
do qual surgiram correntes que o envolveram e selaram sua magia.
Dos cinquenta homens, apenas
vinte estavam vivos e muitos machucados. Mesmo assim ao objetivo foi alcançado
e os piratas celebravam.
A noite será de comemoração –
bradou Cynas sendo ovacionado pelos demais.
Do barco inimigo apenas seis
tripulantes estavam vivos. Mais tarde Cynas agradeceu pelo ajuda e disse que o
pagamento deles seria feito quando receberem a recompensa. Contudo, se eles
quisessem poderiam ficar com o barco inimigo. Depois de considerar eles optaram
por aceitar e levar os prisioneiros.
Em Praga, quatro dias depois, o
barco atracou em uma das docas. Tyr permaneceu a bordo afinal ele era procurado
por atacador o administrador do porto. De lá ele enviou uma mensagem ao bordel
solicitando serviços. O que antes era rotina virou uma confusão. Durante o ato
ele vomitou sangue sobre a moça que saiu gritando da cabine do capitão. Desmond
achou que o ranger poderia ter mordido ela, vai saber. Alyan só observava. A
moça de cabelos loiros logo ficou calma, pois ficou interessada no paladino.
Efeito da maldição de Charlote. O ranger praguejou contra o xamã.
A tarde Desmond entregou as
mercadorias e com o dinheiro mandaram consertar o barco. Em uma semana eles
iriam pelo mar até o acesso ao rio Eldamar por onde desceriam até o feudo de
Alyan. Tyr saiu sorrateiramente durante a noite, pegou seu cavalo e foi para
Berz por terra.
Durante esse período eles
aproveitaram para visitar Medivh. O mago encaminhou Desmond para um outro
membro da Escola Arcana para investigar a maldição. Para quebra-la ele
precisaria do sangue da pessoa que lançou a magia. Outra opção seria ir a
Arcádia investigar se há outra maneira.
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