2019 - Contexto para Criação dos Novos Personagens


Nome: Alinor 
Reino: Redânia
Suserano: Rei Radovid V
Líder: Conselho - Elariel, Nylain e Thalion
Magistrada: Iellas
Lingua: Élfica, latim e germânica
Moedas: Coroas e Florins
Economia: Produção de joias/artefatos lunares/comércio

Guildas/Ordens:
Guilda dos Guerreiros
Escola de Menestréis
Escola Mística
Templo do Cosmos Divino
Tempo Élfico
Forsaken (ladrões)



Era noite de lua cheia quando o clã chegou na entrada de uma construção em ruínas. Pequenos glifos, gravados no portal, ganhavam vida e iluminavam-se com a luz da lua. 

- É aqui. Sinto o fluxo de energia irradiando da lua para cá – disse Eriel animada.
- São runas lunares. Vejamos... “entre, abrace a noite, reflita sua luz filhos do corvo negro” – murmurou Nylian.
- Nós vamos investigar, os demais aguardem aqui – orientou Thalion.

 Elariel

Nylian

 Thalion

No interior eles encontraram uma escada para o subterrâneo. As runas lunares, espalhadas pelas rochas, iluminavam o caminho.  Silêncio absoluto enquanto continuavam a descer até um salão sustentado por oito colunas de mármore. Ao centro um espelho d’água no formato circular irradiava um brilho prateado. Ao se aproximar, a lua estava refletida na água. Surpresos, quando olharam para cima, viram o teto intacto. De repente, a luz irradiou pelo salão e então sentiram como se flutuassem no ar em direção as estrelas. Quanto mais perto da fonte, maior era a conexão deles com o Nexos. Passado o torpor daquela experiência, os três retornaram para compartilhar com os demais.

Os Nexos Elementais foram criados pelos Elfos da Noite há muitos séculos. Os primeiros elfos noturnos que vieram para a Terra precisavam de um elo entre os planos para manipular os elementos, mais tarde os nexos foram usados na criação de poderosas relíquias usadas na guerra contra os elfos do sol.

Eriel e seu grupo, formado por elfos da lua e alguns elfos da noite, eram nômades. Contudo, com essa descoberta eles decidiram ficar ali e criar um vilarejo acima da entrada do nexos. Um lugar sagrado para os elfos lunares. Assim, teve início Alinor. O poder do Nexos da Lua estava no fim quando foi descoberto, agora os fundadores da vila buscam maneiras de restaurá-lo.




Localizado na divisão entre o reino temeriano, redaniano e franco com seus três mil habitantes, compostos por elfos da lua, elfos da noite, humanos e poucos anões. Devido a posição geográfica, o conselho ancião, após cinquenta anos de resistência e inúmeras perdas, decidiu jurar fidelidade a um dos reinos que garantisse proteção contra os demais. 

A Redânia foi escolhida por ser o reino com mais tolerância a diversidade de raças e crenças, além de não restringirem o uso de magia como acontecesse na Teméria. O conselho, composto por três regentes – Nylian (elfo da noite), Eriel (elfa da lua) e Thalion (elfo da lua) – comanda a vila que responde diretamente ao rei Radovid V. Paralelamente, eles mantêm contato e boas relações com a cidade élfica de Elden (elfos da floresta), essa oculta aos olhos humanos.

Embora a predominância cultural seja élfica, com o passar dos anos, a vila tornou-se menos rígida com as tradições devido ao contato com humanos e eventualmente com anões. Tal mudança foi fácil para os elfos da lua, conhecidos por suas aventuras como bardos e tolerantes com outras raças. Os elfos da noite, dedicados ao estudo da magia, ainda resistem a essa abertura.

Elfos lunares realizam com frequência espetáculos a céu aberto que atraem muitos visitantes a vila. Sendo o Festival da Lua o principal evento, dividido em quatro partes durante o ano seguindo as fases lunares. É realizado pela Escola de Menestréis.


Economicamente a vila atua como ponto de apoio para rotas comerciais, especialmente entre Vizima e Basileia. Caravanas do reino franco, eventualmente, param na vila para descansar antes de seguir viagem as cidades do norte. Com isso, é comum ouvir ao menos três línguas (élfica, latim e germânica) nas negociações do mercado onde são vendidos e trocados uma variedade de produtos. 
 
A vila é conhecida pela qualidade de suas joias e especialmente pelas relíquias lunares. Do reino eles adquirem a matéria-prima para sua produção, Novigraad é a principal fornecedora. O artesanato das relíquias é feito em conjunto com a Escola Mística, filial da Escola Arcana de Praga, orgulho dos elfos da noite. 

Há produção de armas e armadura pelos ferreiros e armeiros da Guilda de Guerreiros usadas pelos seus membros e pelos guardas da vila, raramente são vendidas.
 
Outro motivo de exaltação em Aedirn são os projetos arquitetônicos, a começar pela própria vila com suas escadarias, adornos, estátuas e jardins. Muitos nobres de Vizima e Praga já contrataram elfos para esse serviço.


Quanto as religiões há dois templos na vila. Um dedicado aos cinco deuses do Cosmos Divino (Arkay – ritos funerários/morte; Zenithar – trabalho, comércio, comunicação; Diabella – beleza, amor e saúde; Talos – lei, governo e guerra; Stendar – justiça e misericórdia). 

O outro é para o panteão élfico: Faen (sol e fogo – cervo dourado); Endric (lua e água – corvo negro); Talic (guerra – serpente branca de olhos vermelhos), Mok (vida e morte – escaravelho negro) e Khaen (conhecimento e magia – leão carmesim). Não existem restrições para com outras religiões, embora o cristianismo cause desconfiança devido a perseguição da igreja católica aos elfos. Um grupo de missionários cristãos atua na vila.

No último conflito entre Redânia e Teméria a vila enviou um esquadrão de guerreiros e magos para auxiliar na investida contra Basiléia, porém não tiveram sucesso, pois com o ataque que partiu de dentro para fora da cidade não havia mais como reverter a situação. Agora, um ano após o conflito, a vila começa a voltar à normalidade graças a trégua assinada pelos reis. Antes disso, os conflitos nas fronteiras prejudicaram as rotas comerciais e consequentemente afetaram a economia local, fato que levou muitos artesãos a Vizima em busca de oportunidades.

Agora a vila quer retomar os bons negócios e descobrir como reativar o Nexos da Lua. 



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