O grupo
descansava ao lado da parede de cristal. Antes que pudessem decidir o próximo
passo, o familiar de Veigar começou a latir ao perceber um brilho nas paredes
da caverna. A medida que as ondas de luz ficavam mais intensas, lanças de
cristal desciam do teto e subiam do solo fechando totalmente o espaço. A cada
onda uma nova parede de lanças empurra os aventureiros em direção a saída.
Alyan, Desmond
e Veigar usavam suas armas, focando suas forças contra a parede de cristal que
selava o caminho à frente. Nos últimos segundos antes das lanças fecharem
completamente a sala, uma abertura foi feita permitindo a passagem de uma
pessoa por vez. Desmond ajudou Tyr, Alyan e Veigar foram os primeiros. Todos
conseguiram passar.
O corredor
seguinte conduzia até uma porta de pedra com entalhes de cristal vermelho.
Acima delas uma mensagem exigia pagamento de sangue para prosseguir. Um a um
eles pagaram e logo caminhavam sobre passarelas até o centro de um grande salão
repleto de riquezas. Há um metro da passarela era possível ver inúmeras moedas
de ouro e prata, assim como gemas preciosas e joias.
O caminho
seguia em frente e também havia passarelas a esquerda e a direita. No centro
dessa bifurcação, sobre um pedestal, estava um cálice que brilhava em tons de
dourado. Eles então ponderaram se seria esse o cálice no qual estaria a água
sagrada que vieram buscar.
Assim, Desmond
e Veigar foram investigar a esquerda e Alyan e Tyr a direita. Os primeiros
encontraram um baú de madeira e ferro formando símbolos desconhecidos por ele.
Abaixo do pedestal, no chão, estava entalhado o desenho da lua crescente. Do
outro lado, de modo semelhante, um baú entalhado com caveiras, mas o desenho do
sol no chão. Por fim, Desmond e Tyr abriram os baús, respectivamente. Mais
tarde o paladino descobriu que foi amaldiçoado, a cada manhã ele perde um dos
cinco sentidos. O ranger teve mais sorte, e recebeu uma benção na qual ele
consegue perceber com facilidade ilusões, assim ele viu que o baú de caveiras
era na verdade um baú de ouro cravejado de joias.
De volta ao
centro um deles pegou o cálice. Nesse momento eles ouviram sons de moedas
jogadas umas contra as outras. O mar de ouro então movia-se e aos poucos começa
a subir. O grupo correu em direção a saída já com moedas chegando na
plataforma. Alyan e Desmond demoraram mais que os outros e tiveram que usar
todas as suas forças para não serem sufocados. Saíram de lá levando apenas os
baús, pois o cálice transformou-se em luz assim que foi tocado por Tyr.
O próximo
corredor era longo e com alguns feixes de luz vindos de fora. Veigar comandou
seu homúnculo a investigar a área a frente. Algum tempo se passou e a criatura
não retornou, preocupado ele foi investigar. Conforme caminhavam o chão ficava
úmido até chegarem a um pequeno rio. Nas suas laterais cresciam plantas
fosforescentes.
Foi nesta área
que Veigar sentiu a presença do homúnculo vindo ao alto. Ao olhar nesta direção
ele viu uma aranha de cristal descer pela teia para atacar o grupo. O caçador
não alertou os demais, então foram atacados por teias imediatamente. As teias
eram finas e frágeis, porém assim que entravam em contato solidificavam em cristal.
Isso imobilizou as mãos de Tyr, assim como deixou o escudo de Alyan
extremamente pesado.
Merin e
Desmond subiram em uma das laterais para lutar enquanto os demais continuam na
água, pois ali estava na altura dos joelhos. Veigar aproveitou para salvar seu
homúnculo disparando uma flecha para quebrar os cristais que prendiam o
homúnculo.
Enquanto isso
a luta prosseguia. Um golpe forte de Alyan deixou a aranha desorientada, assim
os demais conseguiram acertá-la sem o risco de contra-ataque. Os paladinos focaram
os ataques em uma das patas, enquanto Tyr também atacava de frente. Por fim, a
aranha começou a recuar, subindo pela teia, sendo derrubada por outra flecha do
ranger. Os pedaços de cristal da criatura caíram na água.
Seguindo pelo
rio, com o nível da água diminuindo gradativamente, eles chegaram a uma câmara na
qual uma cachoeira descia de uma abertura no teto. As rochas de cristal
dividiam espaço com as ruínas do templo de luz. A água fluía da cachoeira em
direção a entrada, pequenos círculos de luz laranja flutuavam no ar.
Nas ruínas Veigar,
Alyan, Tyr e Lyon viram murais representando uma batalha violenta em duas
fadas. O restante do grupo investigava as rochas. A paz que o local emanava foi
dissipada quando eles ouviram o rugido, instintivamente eles esconderam-se. Um
dragão desceu do alto da cachoeira e pousou nas rochas mais à frente.
O dragão disse
“até quando vocês ficarão escondidos?”. Assim, um a um eles foram até a frente.
Alguns sentiram suas forças desaparecerem e queriam apenas correr dali para um
local seguro. A tensão pairava no ar e só foi quebrada quando Lyn começou a
rir.
O dragão era
Parthunax, o mesmo dragão que eles encontraram na câmara da ilusão. Ele é o guardião
da fonte sagrada e explicou a eles sobre o ritual para ativá-la. Para tanto, um
deles deveria ceder parte da sua energia vital. Tyr não esperou o grupo chegar
a um consenso e se voluntariou.
O ranger ficou
posicionado sobre um círculo mágico formado pela água. Aos poucos o dragão
recitava um encantamento “Diiv Ennok Fent. Dun Dur Dovah. Hofhah Kol Lok”. Tyr
não sentiu dor, porém sentia-se fraco e parte do seu sangue foi usado para
ativar a fonte. Após uma hora, com o ritual completo, Merin, Alyan e Desmond
pegaram um frasco de água cada um. Em seguida, Lyn os teleportou de voltou a
Arcádia.
No dia seguinte
Lyn os levou a corte Selie. Desta vez, o Rei Oberon estava presente. Eles
notaram que muitos membros ali agora tinham outra atitude com relação a eles. Oberon
desceu do trono e foi falar com eles, foi o rei que comentou sobre a benção e a
maldição adquiridas na sala do tesouro.
Merin então
entregou a Rainha Titânia o frasco com água sagrada e com isso a aliança entre
o Reino Norte e Berz foi firmada. Ela entregou a Merin e a Desmond um anel que
permite a eles irem a Arcádia pelo portal de Berz, assim como para se comunicarem.
O anel de Desmond permite a ele convocar Ennar para o plano terrestre ou ir a
Arcádia uma vez ao mês.
De volta a
Berz o grupo encontrou a cidade três meses após a ida a Arcádia. Os eventos a
seguir aconteceram durante esse tempo. Antes desse retorno, durante a manhã,
Tyr chegou a mesa para comer e estava fedendo. Depois ele descobriu que ao
ceder parte da sua energia vital ele recebeu uma marca de morte, sendo metade
do dia vivo e a outra metade morto.
Merin
agradeceu a todos pela ajuda na missão. A Tyr deu um cavalo e florins como
recompensa. Nos próximos dias eles contou a Alyan e Desmond sobre tudo o que
acontecera nos últimos meses conforme Arthas tinha lhe informado.
O pedido de
Merin para eliminar os serpes na colina foi respondido, porém a corte real
solicitou que ele lidere o ataque, sendo dez homens de Berz, dez de Estrosburgo
e dez de Brondeburgo. Essa exigência pareceu suspeita considerando a tentativa
de assassinato recente. Por hora, ele decidiu procrastinar essa tarefa.
Na cidade comentava-se
sobre o ataque de um dragão ao vilarejo de Eron. Aparentemente três sobreviventes
chegaram a Velen, embora as pessoas não tenham dado muito crédito a história. Em
Velen a situação também está complicada depois que a floresta foi amaldiçoada,
dificultando a caça e a coleta essências para a sobrevivência da vila. O
magistrado Uther escreveu aos lideres das cidades maiores, assim como Alina
comentou com Veigar sobre isso. O magistrado pediu a ela para ir até lá ajudar
no que for possível.
O confronto
entre Azidhal e Safira contra a Ordem de Jade na região tornou a estrada que
liga Berz a Velen perigosa. Diversas criaturas espreitam de ambos os lados da
estrada. Eles ainda não sabiam, mas foi essa batalha que despertou o dragão na
montanha. Após o retorno Lyon teve dias difíceis, pois seu mestre o visitava no
Sonhar. Em breve o druida deveria demonstrar sua lealdade.
Na guilda
Brothers In Arms o grupo encontrou várias cartas e cobranças. Uma delas do
armazém referente aos mantimentos. Alyan recebeu uma mensagem do arcebispo
pedindo ajuda na reconstrução da igreja de Berz, pois ele já escolheu o novo
padre. Além disso, o clérigo lembrou ao lorde do pagamento do dízimo. A
construção da igreja estava na metade.
Alyan visitou seu
feudo nos dias seguintes acompanhado de Desmond. Theon manteve tudo sob
controle e já era início da colheita e um dos moinhos já estava pronto para
uso. O administrador contou a ele sobre a cobrança de pedágio na ponte que liga
Berz e Campano, imediatamente eles lembraram do troll, porém agora ele estava
em outro local.
Outra carta veio
de Durin. O anão os convidou para irem a Novigraad buscar a parte deles
referente a reabertura da arena. Por último, Desmond teve resposta de Thony, o
pai de Roy. O joalheiro pediu que encontrem o filho, afinal ele era
responsabilidade guilda.
Na cidade
Arthas, usando seus contatos, conseguiu um novo alfaiate, físico e reabriu o bordel. Este
último disfarçado de Loja de Perfumes e no bairro nobre de Berz. O veterano da Ordem
Graal decidiu ficar em Berz por mais algum tempo.
Tyr recebeu a
visita de sua mãe. Ela deu uma bronca no ranger por ficar fora tanto tempo.
Também disse que Vernon pagou a ela o dinheiro da venda das cervejas, contudo
ela gastou uma parte subornando um dos guardas que havia apreendido a última entrega.
Em outro momento, o ranger foi a joalheria visitar o companheiro de guilda.
Vernon o informou sobre a morte Dabur em Brondeburgo e agora a guilda pretende
investir em Berz. Sendo assim, Tyr deveria procurar futuros associados na
cidade.
Certa noite,
na guilda, Alyan abriu a porta e viu uma mulher ruiva. Após confirmar o local,
ela virou-se e chamou um homem musculoso e sorridente por cabeça de vento. Ao
lado dele um outro com semblante sério e na rua, gritando sobre a Senhora da
Luz, estava o último. O grupo de visitantes veio entregar uma carta de Medivh.
Eles conheceram o mago durante a busca por um artefato mágico e agora estavam
viajando pela Teméria. Depois de saírem da guilda, os demais leram a carta. A
mensagem informava detalhes do plano de vingança e o mago não pediu ajuda para
que eles não fossem cúmplices. Também pediu que o visitem se forem a Praga.
Assim, quinze
dias após o retorno de arcádia, eles estavam considerando partir em uma missão
para remover as maldições. Merin disse a eles que a ilha de Skellige é
conhecida por lidar com mortos-vivos, além disso Medivh está na Escola Arcana
de Praga e talvez possa ajudá-los.
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