De volta a Berz, após cuidarem de seus
afazeres, reportaram a Merin tudo o que aconteceu. Ele informou que a cidade recebeu
os 100 soldados enviados pelo Graal e que em breve ele deve ter mais detalhes
do que fazer sobre o ritual da Ordem do Dragão. Enquanto um grupo de soldados
iria até Campano prender Kenlac, o menestrel, eles deveriam ir a Maon, pois o
prefeito Leoria pediu ajuda devido a surto de doença na vila. No dia seguinte
partiram para Maon. A viagem foi tranquila e no caminho várias pessoas vindas
de lá.
Maon
é uma vila próxima ao rio Eldamar. Então dedica-se principalmente a pesca e a
agricultura. Duas ruas principais atravessam as demais ruas circulares que
compõem a vila. As construções são de madeira, algumas mais adornadas no
centro. Ali também se encontra um coreto para eventos públicos.
Na
taberna, o velho e curioso Nancar, contou-lhes sobre a doença. Após conversar
com o padre Bert, o novo padre da vila porque o anterior foi a primeira vítima
da doença, chegaram ao hospital improvisado em um armazém. Garke, o físico da
vila, não estava muito preocupado. Para ele, eram apenas casos de suor inglês e
logo passaria.
Lá
descobriram que os pacientes mais debilitados eram levados a outro local, no
limite da vila com a floresta Arg. Enquanto saiam do hospital para a quarentena,
Milin foi atrás deles e disse suspeitar que a doença é pior do que diz Garke.
Chegando
na quarentena conversaram com o guarda do local. Derek disse que ninguém ia lá
além do físico e de sua assistência. Os aventureiros entraram no local. Medivh
confirmou as suspeitas de Mili, mas teria que investigar por mais tempo para
descobrir qual era a doença. Um dos moribundos, com muito esforço e em meio a
tosse violenta, disse que alguns pacientes desapareceram.
Diante
do mistério optaram por acampanhar ali. Durante a noite dois homens, com
túnicas negras, vieram pela floresta. Tyr os avistou enquanto vigiava de cima
de uma arvore. Emitiu um barulho, mas os demais não perceberam. Do acampamento
avistaram os homens. Em seguida retornaram para floresta, sendo seguidos por
Tyr, Alyan e Desmond. A floresta estava escura, mas mesmo assim eles conseguiram
segui-los, separadamente, até uma grande clareira. Nesse percurso de algumas
horas Desmond suava muito e estava bastante cansado. Suspeitou estar doente.
A
clareira formava um círculo. Nas bordas grandes arvores secas demarcavam o
espaço. O chão estava coberto de folhas e cinzas. No centro, depois de chegar
mais perto, avistaram cinco grandes pedras com runas vermelhas brilhando em
cada um deles. Ao redor das pedras um círculo ouroboros foi conjurado. Milhares
de cobras destruíam tudo o que tentava chegar ao altar no centro das pedras.
Enquanto
investigavam o círculo eles ouviram sons vindo da parte de trás. Raízes moviam-se
pelo chão e por baixo dele. Alyan tocou em uma delas, no instante seguinte
estava foi preso pelo pé e estava de ponta cabeça em frente a um antigo ent
chamado Kor. Logo o ranger e o paladino estavam na mesma situação. Quando
eles mostraram o amuleto ganho de Broc, outro ent de Arg, Kor os colocou no
chão e contou sobre aqueles que estão profanando sua clareira.
Nesse período os dois homens apareceram
novamente, trazendo com eles um corpo. O primeiro teleportou-se para o círculo
de pedras. O outro partiu para o ataque. Tyr atirou no que estava no altar, mas
as compras destruíram a flecha. Ele então cortou sua mão e fez cair sangue no
altar. Em seguida, cobras foram da direção de Kroc e entraram dentro dele.
Alayn
e Desmond trocaram golpes com o guerreiro e mesmo com alguns ferimentos
conseguiram vencê-lo. Kroc, controlado de mago de sangue, usou suas raízes para
chegar até eles. Tyr tentou novamente, desta vez a flecha passou e pegou de
raspão no braço do mago. Alyan, juntando força e coragem, saltou sobre o
círculo de cobras, milagrosamente, conseguindo desviar.
Assim
que entrou no círculo raízes saíram do chão e o imobilizaram. Raízes também
prenderam Tyr. Desmond sentido os efeitos da doença, recorreu a sua fé para
estender sua força mais pouco. Assim, ele atirou sua lança. As cobras
destruíram metade dela, mas a ponta acertou o mago. Depois algum tempo o
guerreiro e o ranger romperam as raízes.
O
mago, muito machucado, usou o resto de sua energia e lançou as cobras na
direção dos três causando danos e paralisando as pernas ou os pés. A luta durou
a madrugada inteira. Quando terminou o sol surgia lentamente no horizonte. Desmond
então chegou ao limite e precisou da ajuda do demais para retornar a vila. O
caminho foi longo e cansativo. Kroc selou o círculo de pedra porque no centro
havia uma fenda como aquela que eles viram em Redcliff.
Na
quarentena Medivh descobriu que a doença era peste branca e com ajuda das
dríades da floresta conseguiu fazer uma mistura de confrei, celidônia e
agripalma. Assim, no dia seguinte os pacientes apresentaram melhoras, inclusive
Desmond.
Diante
do feito deles, o prefeito Leorio os convidou para almoçar.Na frente da casa o
prefeito os recebeu junto com Rene, sua esposa. No final do grande corredor
foram conduzidos a sala de jantar. Na mesa para dez pessoas já estavam sentados
o padre Bert e o capitão da guarda Vinacar. Em seguida, Camile, filha do
prefeito, também se sentou.
Os
serviçais trouxeram cerveja, vinho e água. Leorio agradeceu novamente pela
ajuda deles e ofereceu 450 florins como recompensa e uma carroça para leva-los
a Berz. O almoço foi servido. Truta assada sobre fatias de pão de centeio e
sopa de legumes. Enquanto comiam Desmond derrubou o vaso de flores que decorava
a mesa sobre um dos pratos. Sem graça e pedindo desculpas recebeu olhar de
desaprovação de Rene.
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