De volta a Berz os heróis foram encontrar
Merin no castelo. Durante o jantar ele foi informado da situação.
Posteriormente conversou separadamente com eles. Conheceu Lyon, conversou com
Alyan sobre sua escolha entre a Ordem de Salomão e a cidade, repreendeu Desmond
por deixar Kenlac em Estrosburgo. Até receberem notícias do Lorde Loth eles
estavam de folga.
Enquanto
isso Tyr explorava a cidade de Basileia. Maior cidade da região e com a
economia voltada ao comércio em grande parte pela atuação da guilda de
comerciantes Balança de Ouro. A cidade conta com grande número de vendedores
dentro e fora das muralhas. A rua principal segue até a região de inúmeras
lojas, seguindo pelo outro lado está localizado o bairro residencial. De ambos
os locais é possível chegar a uma praça onde fica a escadaria de acesso ao
castelo.
Em
certo momento, após comprar uma espada gladio, um garoto entregou a Tyr uma
mensagem: “Peça uma cerveja especial na taberna O touro e o urso e mostre o
conteúdo da mensagem anterior”. Apesar da desconfiança Tyr foi até lá. Após o
pedido o taberneiro o levou ao armazém e abriu o alçapão no chão indicando que
ele deveria descer.
O
espaço subterrâneo era menor. No centro da sala, sentado atrás de uma mesa de
madeira, está Delvin. Homem magro, alto, com uma leve cicatriz no rosto. Atrás
dele, ao lado da porta, estão dois outros homens. Ele acenou e Tyr sentou-se. Em
resumo, Delvin convidou Tyr para entrar na guilda de ladrões. Diante do aceite,
Tyr deveria passar no teste: roubar o cálice de ouro da igreja em Berz no prazo
de 03 dias. No dia seguinte ele estava de volta a Berz.
Nesse
tempo os demais cuidaram dos equipamentos ou foram comprar novos itens. Alyan
mandou retirar os chifres do seu elmo e o alterou para proteger o pescoço com a
cota de malha. Desmond pediu para transformar sua camisa de malha em cota de
malha e Lyon foi as compras na loja Radiante.
Novamente
no castelo Merin informou Desmond que a aliança com a ordem de Salomão deve
terminar assim que a missão dos portais for concluída. Além disso, o grupo
composto pelas duas ordens foi até o portal na floresta de Arg para tentar
fechá-lo.
Nesse
dia Tyr foi até a igreja e assistiu à missa. Fato que causou surpresa em
Desmond. Desconfiado ele foi até a igreja e conversou com o padre. No mesmo
dia, à noite, Tyr foi até a igreja. Invadiu a casa do padre que por pouco não o
viu quando ele arrombou a janela. Ele foi ao quarto e o apagou com uma poção
comprada na Dedos Verdes. Na sala seguinte destrancou o armário e roubou o
cálice. Devido ao barulho o guarda, que estava dentro da igreja, veio até a
sala e Tyr o apagou também.
Com o grupo reunido Merin
deu a eles a missão de ir até um local revelado por Kenlac ao norte das antigas
ruínas no pântano da região de Campano. Desmond sugeriu partir imediatamente,
mas Tyr disse que não poderia. Naquela noite uma mulher foi a taberna, pediu a
bebida mais cara, e mostrou a ele o emblema da Forsaken. Ele entregou a ela o
cálice e recebeu 200 florins. Ela saiu sem pagar a bebida.
No dia seguinte os cinco
aventureiros partiram para Campano. A viagem ocorreu sem surpresas. Encontraram
a vila em meio a um caos administrativo. Os moradores culpavam o prefeito
Sigbur pelos ataques de mortos vivos que vinham do pântano. O clima estava
tenso entre os guardas e os moradores e isso deixaria a vila sem defesas.
O grupo então acabou
envolvendo-se na disputa. Conseguiram que os lideres, Alding, Burkev e Sigbur
fossem a uma reunião na capela. O debate foi longo e com isso a noite chegou
sem chegarem a um acordo. Zumbis começaram a encher as ruas da cidade e foram
em direção a capela.
As pessoas que foram até
lá reuniram-se no fundo. Os demais, capazes de lutar, na porta da frente da
capela. Enquanto isso Tyr, Medivh e Lyon foram para o telhado. De lá atacaram
os zumbis que se aproximavam. Lyon conjurou lanças de madeira da porta e depois
fez crescer nelas plantas carnívoras. Flechas e setas de gelo derrubavam os
zumbis mais distantes. Conforme a noite avançava um golem de carne veio na mesma
direção.
Alyan comandando os
guardas saiu da capela para atacar os zumbis enquanto os demais detinham o
golem. Lyon, agora na parte de baixo, criou raízes para prendê-lo. O golem
arremessou dois zumbis em Medivh e Tyr que caíram no telhado.
O cheiro de carne podre
dominava o ar. Desmond acertou alguns golpes e recebeu outros. Recuperados Tyr
atirou flechas e Medivh criou agulhas de gelo a partir da leve chuva que cai
sobre eles. A noite avança e a luta ficou mais intensa. Após inúmeros golpes e
com retorno de Alyan e os guardas o monstro finalmente caiu.
Os moradores saíram da
capela levando o prefeito preso. Os heróis curaram os ferimentos, comeram e descansaram
o restante da noite na igreja. Diante dessa situação o padre Geord ficou
temporariamente encarregado da vila. Uma reunião foi convocada para organizar
as defesas e Medivh ficou para ajudar.
Os demais partiram para o
pântano. A região conta com muitas arvores. Algumas naturais do habit, outras
só restam os galhos. A água fria e turva vai aumentando conforme andam em
direção ao centro até chegar na cintura.
Desmond guiou o caminho
até as ruínas do templo da deusa Diana. Depois de 02 horas de caminhada
chegaram ao local. As ruinas ficavam fora do nível da água. Plantas trepadeiras
cobriam as paredes externas.
No hall e na sala
seguinte eles encontraram rituais. Lyon investigou o ritual e percebeu que era
do tipo usado para invocação. Deduziram então que era dali que os zumbis
estavam sendo invocados. Os heróis investigaram novamente o local. Revisitaram
as salas, encontraram os restos das estatuas vivas destruídas há algum tempo.
Lyon conseguiu desfazer
os rituais, mas cada círculo liberou uma energia que marcou o rosto deles. No
momento eles não sabiam ao certo o que era. As marcas eram maldições que diminuíam
sua força e percepção.
A tarde partiram do
templo para o norte. O nível da água começou a diminuir. Sorrateiramente um
crocodilo atacou Tyr, mordendo sua perna. A água ao redor ficou vermelha e ele
afastou-se um pouco. Os demais ficaram surpresos. Lyon controlou os galhos das
arvores para prendê-lo. Desmond e Alyan atacaram. O guerreiro acabou cortando
as raízes junto com seu golpe. O animal soltou-se e rapidamente os atacou com a
cauda. No fim Lyon o prendeu novamente e eles seguiram.
Desmond ajudava Tyr a
caminhar. Quase saindo o pântano uma língua agarrou Lyon e o arrastou para
dentro da boca de um sapo gigante. O paladino e o guerreiro correram na direção
do monstro. Lá dentro Lyon sentia dor porque a língua estava apertando cada vez
mais, além de sentir o corpo ficar dormente. Graças à ação rápida dos demais
ele conseguiu ser salvo. Se demorassem um pouco mais poderia ser muito tarde.
Fora do pântano montaram
acampamento. Na manhã seguinte seguiram em direção a montanha. O caminho era
composto de pedras e íngreme. Quase não há vegetação. Após algumas horas
chegaram a entrada de uma caverna. Lá dentro o chão estava coberto de fezes de
morcego que voavam sobre suas cabeças.
No final da entrada havia
um precipício. Lyon criou cipós e fez uma corda para que eles pudessem descer
ao nível inferior. De lá, passaram por uma fenda na rocha e um pequeno corredor
levava a uma grande galeria na montanha.
A galeria é dividida por
um pequeno fluxo de água. Do lado esquerdo, numa rocha, estava a fenda como as outras
que eles encontraram. Na parede ao fundo uma porta no formato meia lua com
inscrições na parte superior. Investigando o local Lyon traduziu a inscrição:
Pague o preço dos herdeiros de Zinnar e entregue sua essência.
Nesse momento Desmond foi
atingido de raspão no braço por uma estalactite que caiu do teto. O barulho
ecoou pela galeria e da água surgiu um homem serpente. Seu corpo era coberto de
escamas, da cintura para baixo seu corpo era de uma serpente. Seu rosto era
alongado e reptiliano com olhos amarelos.
A tentativa de diálogo
não deu certo. Ele deu um urro que fez todos, menos Lyon, correrem de medo.
Lyon conjurou uma serpente de madeira que foi facilmente destruída pelo inimigo
que em seguida revidou. Recuperados os demais partiram para o ataque.
A lança do homem serpente
era perigosa e seus movimentos rápidos. Desmond atacou com a espada, Alyan com
espada e escudo e Tyr com duas espadas curtas. Lyon correu e deslizou pela água
para atacar com o cajado. Os ataques acertados faziam escorrer sangue verde do
monstro. Em seguida ele girou 360 graus com a lança e acertou dos três
primeiros. Eles perceberam que a luta não poderia demorar demais se quisessem
sobreviver.
Finalmente após vencê-lo,
Lyon retirou algumas escamas e sangue dele. Alayn pegou os colares (1 ouro, 1
prata, 1 bronze, 1 medalhão). Ao combinar o sangue e o medalhão a porta se
abriu. O seu interior não parecia ser continuação da caverna. O local havia
sido construído.
Lá dentro seis estátuas
de homens serpentes estavam em volta da estátua de Zinnar, a rainha serpente.
Na base dela brilhavam chamas azuis. Do lado esquerdo encontraram livros numa
estante e no direito cinco adagas, com cabos adornados de serpentes, sobre uma
banca de pedra. Em frente a Zinnar, havia um altar.
Lyon ofereceu escamas e
sangue sobre o altar e isso deixou as chamas verdes. Mais tarde quando
retiraram a esmeralda da mão da estátua a explosão de fogo causou menos dano
por causa disso. A magia do baú foi desfeita quando todos eles moveram as
estátuas na posição de adoração a Zinnar.
O grande baú de metal
ainda estava trancado. Tyr e Alyan tentaram arromba-lo. Várias falhas fizeram
gás venenoso causar danos nos dois. Quando finalmente conseguiram, Desmond
abriu o baú com a lança evitando vários dardos que saíram do teto.
No baú encontraram 01
pulseira de prata, 01 corou de ouro com diamante, 01 safira, 01 rubi, 01
esmeralda, 01 ritual e um saco de couro com escamas. De volta ao local da
fenda, Desmond pediu que Lyon tentasse abrir o portal. Ele reconheceu as runas.
Eram iguais aqueles do portal Redcliff.
Do portal Desmond e Tyr
saíram em uma cabana abandonada e logo chegaram em Campano para descobrir que o
padre Geord mandou prender Medivh. Lyon e Alyan, após duas viagens, foram parar
em Maon.
Em
Campano Desmond e Tyr tentaram convencer o padre Geord a libertar Medivh. O
clérigo recusou, mas permitiu que eles visitassem o amigo. Um guarda os
acompanhou até o local. Haviam três celas, Medivh estava sentado na do meio. Na
cela da esquerda avistaram o prefeito Sigbur.
Desmond
entregou o cantil para Medivh, usando a água ele congelou os pés dos guardas do
local e também as barras de ferro. O ranger e o padalino imobilizaram os
guardas e depois engaram o outro que estava na porta. Assim, eles fugiram da vila.
Seguiram por dentro da floresta até o rio Eldamar, de lá seguiram o rio até a
ponte da floresta de Arg. No fim do dia estavam em Berz. No caminho não viram
nenhum perseguidor da vila.
Enquanto
isso, em Maon, Alyian e Lyon resolveram ficar na vila por mais um dia. Naquela
noite o guerreiro participou de uma competição de braço de ferro. O dono da
taberna, Nancar com seu marcante tapa-olho, foi ofereceu estadia para que ele
competisse. Alyian derrotou Krum e com isso ganhou cem florins, ou melhor, cinquenta
após pagar a bebida para todos. Lyon não participou da competição, mas durante
o dia explorou a pequena vila, especialmente a feira próxima ao rio.
Na manhã seguinte
partiram para Berz. Entre Brondegurgo e Maon passou por eles um vagão de
madeira escura, adornado e totalmente fechado. Um pouco de sangue escorreu do
nariz de Alyian. Nesse tempo, Desmond
estava investigando o roubo do cálice de ouro da igreja a pedido de Merin. O
padre Francesco contou o que aconteceu e mostrou o local do roubo. Ele disse
que além das pessoas habituais somente Tyr e um grupo de viajantes esteve na
igreja nos dias antes do crime.
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