Aventura 5 - Em busca do portal: Mortos vivos e homem serpente




              De volta a Berz os heróis foram encontrar Merin no castelo. Durante o jantar ele foi informado da situação. Posteriormente conversou separadamente com eles. Conheceu Lyon, conversou com Alyan sobre sua escolha entre a Ordem de Salomão e a cidade, repreendeu Desmond por deixar Kenlac em Estrosburgo. Até receberem notícias do Lorde Loth eles estavam de folga.


                Enquanto isso Tyr explorava a cidade de Basileia. Maior cidade da região e com a economia voltada ao comércio em grande parte pela atuação da guilda de comerciantes Balança de Ouro. A cidade conta com grande número de vendedores dentro e fora das muralhas. A rua principal segue até a região de inúmeras lojas, seguindo pelo outro lado está localizado o bairro residencial. De ambos os locais é possível chegar a uma praça onde fica a escadaria de acesso ao castelo.




                Em certo momento, após comprar uma espada gladio, um garoto entregou a Tyr uma mensagem: “Peça uma cerveja especial na taberna O touro e o urso e mostre o conteúdo da mensagem anterior”. Apesar da desconfiança Tyr foi até lá. Após o pedido o taberneiro o levou ao armazém e abriu o alçapão no chão indicando que ele deveria descer.


                O espaço subterrâneo era menor. No centro da sala, sentado atrás de uma mesa de madeira, está Delvin. Homem magro, alto, com uma leve cicatriz no rosto. Atrás dele, ao lado da porta, estão dois outros homens. Ele acenou e Tyr sentou-se. Em resumo, Delvin convidou Tyr para entrar na guilda de ladrões. Diante do aceite, Tyr deveria passar no teste: roubar o cálice de ouro da igreja em Berz no prazo de 03 dias. No dia seguinte ele estava de volta a Berz.




                Nesse tempo os demais cuidaram dos equipamentos ou foram comprar novos itens. Alyan mandou retirar os chifres do seu elmo e o alterou para proteger o pescoço com a cota de malha. Desmond pediu para transformar sua camisa de malha em cota de malha e Lyon foi as compras na loja Radiante.


                Novamente no castelo Merin informou Desmond que a aliança com a ordem de Salomão deve terminar assim que a missão dos portais for concluída. Além disso, o grupo composto pelas duas ordens foi até o portal na floresta de Arg para tentar fechá-lo.


                Nesse dia Tyr foi até a igreja e assistiu à missa. Fato que causou surpresa em Desmond. Desconfiado ele foi até a igreja e conversou com o padre. No mesmo dia, à noite, Tyr foi até a igreja. Invadiu a casa do padre que por pouco não o viu quando ele arrombou a janela. Ele foi ao quarto e o apagou com uma poção comprada na Dedos Verdes. Na sala seguinte destrancou o armário e roubou o cálice. Devido ao barulho o guarda, que estava dentro da igreja, veio até a sala e Tyr o apagou também.


Com o grupo reunido Merin deu a eles a missão de ir até um local revelado por Kenlac ao norte das antigas ruínas no pântano da região de Campano. Desmond sugeriu partir imediatamente, mas Tyr disse que não poderia. Naquela noite uma mulher foi a taberna, pediu a bebida mais cara, e mostrou a ele o emblema da Forsaken. Ele entregou a ela o cálice e recebeu 200 florins. Ela saiu sem pagar a bebida.


No dia seguinte os cinco aventureiros partiram para Campano. A viagem ocorreu sem surpresas. Encontraram a vila em meio a um caos administrativo. Os moradores culpavam o prefeito Sigbur pelos ataques de mortos vivos que vinham do pântano. O clima estava tenso entre os guardas e os moradores e isso deixaria a vila sem defesas.

O grupo então acabou envolvendo-se na disputa. Conseguiram que os lideres, Alding, Burkev e Sigbur fossem a uma reunião na capela. O debate foi longo e com isso a noite chegou sem chegarem a um acordo. Zumbis começaram a encher as ruas da cidade e foram em direção a capela.

 


As pessoas que foram até lá reuniram-se no fundo. Os demais, capazes de lutar, na porta da frente da capela. Enquanto isso Tyr, Medivh e Lyon foram para o telhado. De lá atacaram os zumbis que se aproximavam. Lyon conjurou lanças de madeira da porta e depois fez crescer nelas plantas carnívoras. Flechas e setas de gelo derrubavam os zumbis mais distantes. Conforme a noite avançava um golem de carne veio na mesma direção.


Alyan comandando os guardas saiu da capela para atacar os zumbis enquanto os demais detinham o golem. Lyon, agora na parte de baixo, criou raízes para prendê-lo. O golem arremessou dois zumbis em Medivh e Tyr que caíram no telhado.


O cheiro de carne podre dominava o ar. Desmond acertou alguns golpes e recebeu outros. Recuperados Tyr atirou flechas e Medivh criou agulhas de gelo a partir da leve chuva que cai sobre eles. A noite avança e a luta ficou mais intensa. Após inúmeros golpes e com retorno de Alyan e os guardas o monstro finalmente caiu.


Os moradores saíram da capela levando o prefeito preso. Os heróis curaram os ferimentos, comeram e descansaram o restante da noite na igreja. Diante dessa situação o padre Geord ficou temporariamente encarregado da vila. Uma reunião foi convocada para organizar as defesas e Medivh ficou para ajudar. 


Os demais partiram para o pântano. A região conta com muitas arvores. Algumas naturais do habit, outras só restam os galhos. A água fria e turva vai aumentando conforme andam em direção ao centro até chegar na cintura.


Desmond guiou o caminho até as ruínas do templo da deusa Diana. Depois de 02 horas de caminhada chegaram ao local. As ruinas ficavam fora do nível da água. Plantas trepadeiras cobriam as paredes externas.


No hall e na sala seguinte eles encontraram rituais. Lyon investigou o ritual e percebeu que era do tipo usado para invocação. Deduziram então que era dali que os zumbis estavam sendo invocados. Os heróis investigaram novamente o local. Revisitaram as salas, encontraram os restos das estatuas vivas destruídas há algum tempo.


Lyon conseguiu desfazer os rituais, mas cada círculo liberou uma energia que marcou o rosto deles. No momento eles não sabiam ao certo o que era. As marcas eram maldições que diminuíam sua força e percepção.


A tarde partiram do templo para o norte. O nível da água começou a diminuir. Sorrateiramente um crocodilo atacou Tyr, mordendo sua perna. A água ao redor ficou vermelha e ele afastou-se um pouco. Os demais ficaram surpresos. Lyon controlou os galhos das arvores para prendê-lo. Desmond e Alyan atacaram. O guerreiro acabou cortando as raízes junto com seu golpe. O animal soltou-se e rapidamente os atacou com a cauda. No fim Lyon o prendeu novamente e eles seguiram.


Desmond ajudava Tyr a caminhar. Quase saindo o pântano uma língua agarrou Lyon e o arrastou para dentro da boca de um sapo gigante. O paladino e o guerreiro correram na direção do monstro. Lá dentro Lyon sentia dor porque a língua estava apertando cada vez mais, além de sentir o corpo ficar dormente. Graças à ação rápida dos demais ele conseguiu ser salvo. Se demorassem um pouco mais poderia ser muito tarde.


Fora do pântano montaram acampamento. Na manhã seguinte seguiram em direção a montanha. O caminho era composto de pedras e íngreme. Quase não há vegetação. Após algumas horas chegaram a entrada de uma caverna. Lá dentro o chão estava coberto de fezes de morcego que voavam sobre suas cabeças. 


No final da entrada havia um precipício. Lyon criou cipós e fez uma corda para que eles pudessem descer ao nível inferior. De lá, passaram por uma fenda na rocha e um pequeno corredor levava a uma grande galeria na montanha.


A galeria é dividida por um pequeno fluxo de água. Do lado esquerdo, numa rocha, estava a fenda como as outras que eles encontraram. Na parede ao fundo uma porta no formato meia lua com inscrições na parte superior. Investigando o local Lyon traduziu a inscrição: Pague o preço dos herdeiros de Zinnar e entregue sua essência.


Nesse momento Desmond foi atingido de raspão no braço por uma estalactite que caiu do teto. O barulho ecoou pela galeria e da água surgiu um homem serpente. Seu corpo era coberto de escamas, da cintura para baixo seu corpo era de uma serpente. Seu rosto era alongado e reptiliano com olhos amarelos.





A tentativa de diálogo não deu certo. Ele deu um urro que fez todos, menos Lyon, correrem de medo. Lyon conjurou uma serpente de madeira que foi facilmente destruída pelo inimigo que em seguida revidou. Recuperados os demais partiram para o ataque.


A lança do homem serpente era perigosa e seus movimentos rápidos. Desmond atacou com a espada, Alyan com espada e escudo e Tyr com duas espadas curtas. Lyon correu e deslizou pela água para atacar com o cajado. Os ataques acertados faziam escorrer sangue verde do monstro. Em seguida ele girou 360 graus com a lança e acertou dos três primeiros. Eles perceberam que a luta não poderia demorar demais se quisessem sobreviver.


Finalmente após vencê-lo, Lyon retirou algumas escamas e sangue dele. Alayn pegou os colares (1 ouro, 1 prata, 1 bronze, 1 medalhão). Ao combinar o sangue e o medalhão a porta se abriu. O seu interior não parecia ser continuação da caverna. O local havia sido construído.


Lá dentro seis estátuas de homens serpentes estavam em volta da estátua de Zinnar, a rainha serpente. Na base dela brilhavam chamas azuis. Do lado esquerdo encontraram livros numa estante e no direito cinco adagas, com cabos adornados de serpentes, sobre uma banca de pedra. Em frente a Zinnar, havia um altar.


Lyon ofereceu escamas e sangue sobre o altar e isso deixou as chamas verdes. Mais tarde quando retiraram a esmeralda da mão da estátua a explosão de fogo causou menos dano por causa disso. A magia do baú foi desfeita quando todos eles moveram as estátuas na posição de adoração a Zinnar. 


O grande baú de metal ainda estava trancado. Tyr e Alyan tentaram arromba-lo. Várias falhas fizeram gás venenoso causar danos nos dois. Quando finalmente conseguiram, Desmond abriu o baú com a lança evitando vários dardos que saíram do teto.


No baú encontraram 01 pulseira de prata, 01 corou de ouro com diamante, 01 safira, 01 rubi, 01 esmeralda, 01 ritual e um saco de couro com escamas. De volta ao local da fenda, Desmond pediu que Lyon tentasse abrir o portal. Ele reconheceu as runas. Eram iguais aqueles do portal Redcliff.


Do portal Desmond e Tyr saíram em uma cabana abandonada e logo chegaram em Campano para descobrir que o padre Geord mandou prender Medivh. Lyon e Alyan, após duas viagens, foram parar em Maon.



                Em Campano Desmond e Tyr tentaram convencer o padre Geord a libertar Medivh. O clérigo recusou, mas permitiu que eles visitassem o amigo. Um guarda os acompanhou até o local. Haviam três celas, Medivh estava sentado na do meio. Na cela da esquerda avistaram o prefeito Sigbur.


                Desmond entregou o cantil para Medivh, usando a água ele congelou os pés dos guardas do local e também as barras de ferro. O ranger e o padalino imobilizaram os guardas e depois engaram o outro que estava na porta. Assim, eles fugiram da vila. Seguiram por dentro da floresta até o rio Eldamar, de lá seguiram o rio até a ponte da floresta de Arg. No fim do dia estavam em Berz. No caminho não viram nenhum perseguidor da vila.


                Enquanto isso, em Maon, Alyian e Lyon resolveram ficar na vila por mais um dia. Naquela noite o guerreiro participou de uma competição de braço de ferro. O dono da taberna, Nancar com seu marcante tapa-olho, foi ofereceu estadia para que ele competisse. Alyian derrotou Krum e com isso ganhou cem florins, ou melhor, cinquenta após pagar a bebida para todos. Lyon não participou da competição, mas durante o dia explorou a pequena vila, especialmente a feira próxima ao rio.


Na manhã seguinte partiram para Berz. Entre Brondegurgo e Maon passou por eles um vagão de madeira escura, adornado e totalmente fechado. Um pouco de sangue escorreu do nariz de Alyian.  Nesse tempo, Desmond estava investigando o roubo do cálice de ouro da igreja a pedido de Merin. O padre Francesco contou o que aconteceu e mostrou o local do roubo. Ele disse que além das pessoas habituais somente Tyr e um grupo de viajantes esteve na igreja nos dias antes do crime. 

       Na taberna a mãe de Tyr entregou a ele um bilhete que dizia apenas: a festa começa agora, fique atento! No momento a mensagem não fez muito sentido para o ranger. A tarde ele foi até a floresta caçar, seu esforço rendeu um javali. Mais tarde ele assou o animal e convidou os companheiros para festejar na taberna.

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