De volta a Berz, 10 dias
depois, Merin os chamou para informar das notícias. Antes disso, ele e Desmond
foram para Arcádia, pelo portal no castelo, e contataram a fada Ennar. Ela
cumprimentou Desmond e disse que ele a chamou muito rápido! Toda alegre ela
disse que Leera (fada que a prendeu no templo de Diana) foi a responsável por
conjurar os mortos vivos que atacaram Campano porque ela achou que eles moravam
lá.
Os membros do Graal
pediram ajuda para conseguir aliança com as fadas para Berz. Ennar disse que
conseguiria uma audiência com o Rei Oberon e a Rainha Titânia caso eles
provassem sua amizade. Para isso, ela viria ao plano terrestre ficar guia para
recuperar o colar de Celestia, objeto mágico poderoso capaz de controlar
livremente a natureza.
Essa foi a informação
dada a Merin aos demais. No dia seguinte eles iriam partir em direção a
Estrosburgo e seguiram as orientações de Ennar. A caminho da
cidade, eles encontraram dois templários a cavalo indo em direção a Berz. Tyr
puxou conversa com eles. Por sorte Medivh ficou na cidade.
Na entrada de Estrosburgo
o paladino e o ranger foram até as joalheiras para vender suas moedas de ouro.
Sem boas ofertas retornaram e seguiram a estrada na direção de Fortress. Em
certo ponto, Ennar apontou o caminho e eles decidiram cruzar um bosque ao invés
de permanecer na estrada.
A noite acamparam. No
turno de Lyon lobos atacaram. Ele tentou controla-los, mas eram muitos e sua
magia não foi suficiente. Ele acordou os demais. Somente três lobos entraram no
acampamento e logo foram abatidos.
Do bosque voltaram a
estrada e após algumas horas avistaram uma torre de pedra bem próxima a cordilheira.
Não havia ninguém na parte externa. O ranger abriu a porta, se afastou e os
demais entraram. Lá dentro três homens atiraram flechas que acertaram todos,
mas não em pontos vitais. Enquanto eles trocavam os arcos por espadas os heróis
atacaram.
No topo da torre nada
demais. Um quarto improvisado e balcões em quatro direções. Enquanto isso eles
exploraram o térreo, pois havia várias caixas de madeiras e mesas ao redor da
escada central. Em algumas caixas havia utensílios, alimentos, armas simples.
No subsolo também não
havia mais nenhum bandido, somente um homem em uma cela. Seu nome é Thony,
comerciante de joias em Praga. Depois de cuidar dos ferimentos e dar a ele os
equipamentos encontrados na torre ele partiu. Antes informou que há mais ladrões
que logo voltarão para a torre.
Na parede no fundo da
cela Ennar disse que havia magia. Ela concentrou-se e abriu um portal de luz
azul. Passando por ele os aventureiros saíram em um salão de cristal em tons de
azul. No teto, flutuando no ar, globos de luz amarela. Os feixes de luz
percorriam as paredes, mudando as tonalidades.
A fada disse que estavam
no plano terrestre, porém essa construção é como aquelas que existem em
Arcádia. O salão circular dá acesso a três outras salas. Tanto nas portas
quanto no centro há uma fonte de água com o formato de leão.
Depois de contemplarem o
local, tentaram abrir as portas. Eles perceberam que as fontes da porta não
havia água. Então Lyon pegou um pouco de levou a porta central. Aos poucos a
fonte recuou para a lateral, abrindo acesso a um corredor.
O
pequeno corredor a frente deles também era de cristal, após alguns metros eles
encontraram outra fonte no centro da pequena sala circular. Dentro da fonte,
brilhava uma runa redonda. O chão estava coberto de penas brancas. Ao olhar
para o alto não era possível ver o teto, apenas um orbe de luz amarela que
refletia nas paredes como se estivessem em movimento. Nas outras salas – com
formatos de meia lua e hexágono – encontraram mais duas runas e penas, mas
vermelhas em uma e negras na outra. Cada runa tinha o formato para ser colocada
na fonte central do salão inicial.
No
momento que as runas foram colocadas eles ouviram um som e sentiram uma
vibração no chão. Ao mesmo tempo foram surpreendidos por um grito estridente
que os deixou desorientados. Conforme os heróis retornavam a si, perceberam
três seres voando. Uma harpia com penas brancas, um Aelo com penas vermelhas e
um Ocypete com penas negras. Os seres arcadianos possuíam muitos elementos
semelhantes a pássaros, mas o corpo era humanoide.
Diante
da vantagem aérea dos inimigos os aventureiros correram para o corredor da sala
em formato meia lua. Pela parte superior a Harpia voou até a sala, lá estavam
Tyr e Alyan. O ranger conseguiu acertar uma de suas asas e isso fez com que ela
voasse baixo ao alcance da espada do guerreiro, cujo golpe foi mortal.
Enquanto
isso no corredor o druida lutava para recuperar as suas forças do ataque do
Ocypete. Voando baixo, na altura da entrada do corredor, o Aelo disparou uma
rajada de penas perfurantes que acertaram Lyon e Desmond, pois não tinham para
onde desviar. No contra-ataque, Lyon conseguiu prender o pé da criatura
lançamento uma raiz de seu cajado e Desmond feriu a criatura.
Nesse
tempo Tyr e Alyain retornaram ao salão principal. O ranger mirou no Ocypete,
conseguindo ferir uma das asas, enquanto o guerreiro dava o golpe final no
Aelo. Lyon, apoiando-se em seu cajado, teve dificuldades de se concentrar
devido aos ferimentos e suas magias falharam. Antes que o Ocypete usasse seu
grito outra vez, Alyain acertou um golpe derrubando-o no chão para o ranger
mata-lo com um golpe duplo. Após a euforia da batalha, o paladino estendeu suas
mãos para curar o druida. Os demais também estavam feridos, mas em melhores
condições do que o companheiro.
Derrotando
os três guardiões o chão abaixo da fonte central moveu-se revelando uma escada.
No andar inferior eles encontraram um mural com representações de seres
arcadianos adorando o colar de Celestia. Do outro lado, um enigma aguardava
para ser solucionado “Quando as quatro runas estiverem alinhadas e presentes em
todos os planos você terá o que veio buscar”.
Depois de algum tempo
eles conseguiram solucioná-lo e assim a barreira mágica que protegia o colar
desapareceu. Ennar rapidamente pegou o colar de cima do pedestal e disse que
voltaria para Arcadia. Os aventureiros, após recolherem os espólios de batalha
– penas, garras, dentes, etc – retornaram a torre pelo portal. Não havia
passado muito tempo, pelo menos essa era percepção deles ao retornarem. Também
não havia ninguém ali nas celas.
Saíram
da torre e seguiram viagem de volta para Berz pela estrada. Um pouco antes de
chegarem a Riften, vila na qual iriam passar a noite, encontraram na lateral do
caminho uma lança cravada em uma pedra. A lança era adornada com runas
vermelhas. Depois de discutirem, o paladino retirou a mesma e a levou consigo.
No
entardecer chegaram a Riften, aldeia dedicada a produção de alimentos, sendo uma
das principais produtoras para Estrosburgo. A aldeia é organizada em área
residencial, comercial – uma praça com poço de água no centro e ao redor
barracas e lojas dos comerciantes – e rural – plantações, pomar e curral. Todas
as construções são de madeira, inclusive as ruas centrais. Os tons de cinza
imperam por causa do inverno e da cor escura da madeira. Os heróis ficaram na
estalagem o Bardo Sonolento. No dia seguinte retornaram a Berz.
Depois
de descansar, eles foram ao castelo falar com Merin. O líder do Arkonorum
agradeceu o empenho deles e os informou sobre nossas missões importantes para a
cidade. A primeira seria a compra de alimentos em Riften para o Festival de
Berz. O líder deu a eles instruções, florins e decreto para negociar com Eron.
Também os alertou sobre uma possível conspiração envolvendo o Lorde Ulric para
assumir o controle de Berz. Assim, eles iriam junto com o lorde a Brondeburgo
para vigiá-lo.
Com
relação as ordens, Merin disse que a OS declarou Alyan traidor, mas por enquanto
não tomaram nenhuma outra atitude sobre o assunto. É melhor que o guerreiro
evite Estrosburgo. A caçada a Medivh continua, inclusive alguns templários
estiveram em Berz recentemente. A OD não fez nenhum movimento após a libertação
do dragão. Assim, junto com o inverno, surgem dúvidas quanto ao futuro de Berz
e ao futuro de cada um dos aventureiros? Até que ponto vai sua a lealdade?
Quais os seus objetivos?
Depois
do retorno à Berz os heróis descansaram, visitaram o ferreiro, cuidaram dos
seus afazeres. Nesse tempo, Lyon e Medivh conversaram sobre o que poderia ser
feito com relação a alma do general que habita o corpo do druida. O mago também
ajudou o paladino ao identificar a magia de sangue presente nas runas da lança
que ele encontrou na última viagem.
Em uma manhã fria Alyian,
Medivh, Desmond e Lyon partiram em direção a Riften em uma pequena carroça
coberta com o objetivo de comprar alimentos para o festival. Tyr não acompanhou
os demais, ele tinha planos de ir a Basileia supostamente negociar bebidas para
o festival de Berz.
A estrada ao sul de Berz
estava vazia. Aos poucos a paisagem verde das planícies era coberta por uma
fina camada de gelo. Na divisa entre Berz e Estrosburgo eles seguiram pela
direita para contornarem a cidade sede da Ordem de Salomão porque tanto o
guerreiro quanto o mago estão sendo procurados pelos templários.
Após o almoço, assim que
seguiram a viagem, uma das rodas da carroça quebrou. Rapidamente o druida
conjurou uma nova. Seguiram ao sul pela estrada que leva a ponte de pedra sobre
o rio Eldamar. Acamparam no final do dia entre a estrada e o bosque da região
de Riften.
Sentados
ao redor da fogueira os aventureiros conversavam tranquilamente. O druida
tentou conjurou um companheiro animal, mas o frio o distraiu e tudo que restou
no círculo mágico foi uma poça de sangue. Durante a madrugada, Desmond avistou
um homem na estrada, segurando uma lanterna. Pelo menos foi o que ele pensou,
porém quando acordou os demais não havia mais ninguém lá.
Durante
a manhã eles atravessaram o bosque, atravessaram os campos e logo chegaram a
Riften. Lá descobriram que a compra de alimentos deve ser feita com o prefeito
Eron, assim como a notícia que a esposa dele o abandonou e partiu para Estrosburgo.
Na estalagem o Bardo Sonolento, Helga – uma senhora com seios abundantes e
totalmente extrovertida – os serviu, além de demonstrar particular interesse em
Desmond.
De
lá, eles atravessaram a praça para ir à prefeitura. Olhando os itens a venda e
conversando com os vendedores Medivh descobriu que a filha de um dos
conselheiros da vila foi raptada. Na prefeitura foram recebidos pelo prefeito e
pelo conselheiro Eliegar. No fundo da sala três guardas estavam de prontidão,
assim como outros dois na porta de entrada.
Os
cidadãos de Berz sentaram-se de frente para os líderes da vila e informaram o
seu desejo de comprar alimentos. O prefeito informou que tinha a venda legumes
(cenoura, cebola, batata), grãos, farinha e frutas (maça e figo). Com os 1.000
florins eles compraram 8 sacos de legumes e 7 de farinha que seriam entregues
na carroça, a qual eles deixaram no estábulo assim que chegaram na vila.
O
prefeito não aceitou o documento dado por Merin no valor de mil florins que
serão pagos no momento da entrega em Berz. Para tentar contornar a situação,
depois de sair da prefeitura, eles conversaram com Eliegar para tentar resgatar
a filha dele e em troca ele deve convencer o prefeito a lhes dar o crédito.
Nessa conversa Lyon sugeriu que o conselheiro seria mais recomendado ao cargo
de prefeito.
Eliegar
disse que os bandidos pediram um resgate de dois mil florins que foi pago, mas
na troca não devolverem a filha dele. Os criminosos devem estar escondidos em
algum lugar no bosque. Assim, no dia seguinte os negociantes amadores partiram
para tentar encontrar Lavia, embora nenhum deles tenha perguntado o nome da
moça.
No
bosque Lyon tentou encontra-los pelo cheiro. Depois de algumas horas caminhando
entre os troncos das arvores cobertos de neve, eles encontraram um antigo
tronco e no solo um alçapão. Alyian conseguiu abri-lo e em seguida três flechas
foram disparadas. O guerreiro retirou seu capacete e colocou na ponta da espada
em cima do alçapão, no mesmo instante mais flechas. A solução foi Lyon conjurar
uma planta com odor forte e jogar lá embaixo. Assim que todos desceram Medivh
manipulou o ar para retirar o cheiro podre.
Lá
embaixo eles viram um corredor como de uma mina antiga. No fim do corredor,
iluminado por tochas, seis homens estavam aguardando, quatro com espadas e dois
com arcos. Os arqueiros atiraram em Medivh e Lyon sem sucesso porque o druida
girou o javelin rapidamente e defendeu as flechas. Enquanto isso o guerreiro e
o paladino iniciaram a batalha com vantagem ao acertarem pontos vitais dos
inimigos. Desmond usou pela primeira sua lança, ele notou o aumento da força
dos seus golpes e em contrapartida sentiu seu corpo cansado.
Os dois homens derrotados
com apenas um golpe abalou a confiança dos demais, Medivh aproveitou a
oportunidade e lançou tentáculos de água nos arqueiros inutilizando suas armas.
O cheiro de sangue impregnou no ambiente úmido e fechado, seguido por mais
troca de golpes de espadas. Quando mais um dos homens caiu no homem
incapacitados, os arqueiros fugiram pelos corredores laterais, deixando apenas
o outro bandido extremamente ferido.
Desmond
o curou para que ele conseguisse falar. Ele contou que havia uma moça em uma
sala mais à frente. O paladino prometeu que ele viveria, mas no momento
seguinte Lyon se aproximou e enfiou o javelin em seu coração. O silêncio reinou
absoluto por alguns momentos até eles perceberem que era o general.
No
fim do corredor lateral encontraram uma porta de madeira. Alyian bradou para
abrirem, só recebeu ironicamente um convite para entrar. Lyon, o druida de
volta, desfez a porta com sua magia de plantas. Lá dentro, no centro da sala,
estava um homem alto vestindo uma armadura completa e ao seu lado outros dois.
Atrás deles estava uma moça e ao seu lado os dois arqueiros que fugiram.
A
batalha começou entre o guerreiro de armadura e Alyian, enquanto Desmond foi na
direção do outro. Um golpe forte acertou em cheio o escudo de Alyian e o
impacto o fez perder o equilíbrio por um momento. O paladino por sua vez,
usando a espada, trocou golpes com o seu inimigo. Nesse tempo, Lyon conjurou
raízes que entraram por um dos pontos fracos da armadura enquanto o brutamontes
gritava de dor. O terceiro homem jogou pegou terra em suas mãos e jogou no
chão, no mesmo instante, cada um dos heróis teve suas pernas presas por
pequenas garras de terra.
Sem
condições de se moveram a única opção foi continuar a lutar. Medivh lançou uma
seta de gelo no mago inimigo que tentou sem sucesso se defender. O impacto da
magia o empurrou e rompeu sua concentração liberando os demais da imobilização.
O líder dos bandidos recebeu golpes do guerreiro e do paladino, enquanto Lyon
finalizou o segundo inimigo com sua arma. Nos momentos finais Alyian enfiou a
espada pela boca do homem com armadura.
No
fundo da sala a jovem moça, vestida com trapos, chorava. Ao seu lado os dois
arqueiros disseram que se rendiam, mas não saíram do lugar. Agora será que ela
é a filha do conselheiro? O que mais há nessa sala? Quem são esses
sequestradores?
Alguns
minutos após a euforia da batalha os heróis disseram para os homens se
afastarem da moça. Eles recusaram e a levaram até a saída da sala para somente
depois solta-la enquanto corriam em direção a saída da antiga mina.
Enquanto
Medivh verificava o estado da donzela os demais vasculharam a sala. Desmond
recolheu uma espada de duas mãos, enquanto Lyon destrancava um baú criando uma
chave de madeira. Encontraram sacos de couro, mais tarde descobririam que havia
neles dois mil florins, e cinco taças de prata.
Em
Berz Tyr havia desistido de ir a Basileia. O dia estava calmo na taberna quando
um dos caçadores do grupo chegou lá para informa-lo do roubo da carne. O ranger
decidiu investigar a situação, passando no armazém e falando com Gregori, o
capitão da guarda.
De
volta a Riften os aventureiros levaram Lavia até a casa de Eliegar e só então
tiveram certeza de que era ela. O conselheiro agradeceu e como recompensa deu a
eles dois mil florins. No dia seguinte, ele cumpriu sua parte e convenceu o
prefeito a aceitar o decreto de Merin. Assim, eles negociaram mais mil florins
em legumes e frutas para serem pagos após a entrega. Após o almoço eles saíram
de Riften com a carroça cheia de suprimentos, exceto Alyan que foi ao lado
montado em seu cavalo recém comprado. Eles decidiram fazer a mesma rota da ida
para evitar problemas com templários em Estrosburgo. A viagem ocorreu sem
problemas, somente o frio foi incomodo. A noite Lyon criou um teto de raízes
para protege-los da neve.
A
investigação levou Tyr a casa de Vimax, guarda responsável pelo armazém e que
não compareceu ao castelo para dar explicações sobre o roubo. O ranger chegou e
tentou derrubar a porta sem sucesso. Vimax abriu a porta com a espada na mão,
ele e Tyr não chegaram a um acordo e a conversa terminou com o guarda gritando
de dor depois de ser atingido na perna por uma flecha. Sem poder caminhar, Tyr
teve que apoiá-lo para leva-lo ao castelo. Lá, ele e Gregori descobriram que
Vimax fora instruído a facilitar o roubo, aos poucos, porém ele não revelou
quem deu a ordem. Nem mesmo depois de ser submetido a tortura.
Diante da impossibilidade de
recuperar a carne roubada, Tyr reunir os caçadores para tentar repor o que
fosse possível até o festival. Na saída de Berz ele encontrou os companheiros
chegando de Riften. De volta ao Castelo, Merin agradeceu pelo sucesso na compra
de alimentos e mandou pagar o mensageiro de Riften.
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