Aventura 7 - A história de Lyon





                Depois a intensa batalha as equipes retornaram a Berz. Os eventos narrados a seguir aconteceram durante vinte dias após o retorno. Esse período é marcado pelo início do inverno. Poucos dias de sol, ventos gelados indicam em breve a chegada da neve.


                Com a interferências OS e OG o plano da OD não foi completo, embora um problema talvez maior tenha se instalado na região. Com isso a aliança entre Salomão e Graal terminou. O fim do pacto coincide com ultimo do Lorde Loth para que Alyian vá definitivamente a Estrosburgo. O que ninguém esperava era o fato dele e Merin terem combinado a sua entrada na ordem desde o início. Assim, ele permanecerá em Berz ainda sem saber como a OS reagirá.


                O arcebispo de Estrosburgo, ao receber a carta do padre Geord de Campano, emitiu uma ordem de captura para Medivh, com direito a recompensa, pelo crime de feitiçaria. Medivh, cauteloso com a situação, dedicou-se a Dedos Verdes na esperança de que as coisas se acalmem.


                Lyon (ou seria Magnus) foi convocado por Malfurion no altar de pedra da floresta de Valfenda. O líder da Ordem de Jade informou que a vinda do dragão tem despertado energias em locais próximos as florestas e pediu que ele retomasse a investigação das manchas amarelas encontradas no altar. Elas indicam até as ruínas na montanha...





                Diante do fim da aliança com OS e da recusa da OG de enviar mais homens a Berz, Merin deu a Desmond a missão de conseguir aliados em Arcádia, principalmente, no Reino do Norte – governada pelas fadas da corte Selie. O paladino possui anel encantado pela fada Ennar (pequena, longos cabelos azuis, asas púrpuras) e com ele pode falar com ela se entrar em Arcádia.


                Tyr recebeu um convite de Cersei para ir ao bordel. No encontro ela contou que o bordel é o ponto de encontro para reuniões da guilda dos ladrões e deu a ela a missão de descobrir os termos do acordo que o Lorde Ulric irá propor a cidade de Brondeburgo.


                Nos dias seguintes Tyr foi até a casa do Lorde Ulric. Ele ofereceu uma festa na taberna para os companheiros e de lá os chamou para ir à casa do lorde fazer uma brincadeira. Desmond e Lyon não foram. Chegando lá Alyian distraiu o guarda e Tyr arrombou uma janela. No primeiro andar ele colocou um “fantasma” e no térreo revistou o escritório, mas não encontrou nada.


                Então planejou ir até a administração da cidade. Criou uma desculpa para conversar com Lorde Ulric e usou Desmond como cúmplice. Enquanto conversava com o lorde, o paladino o chamou e isso permitiu que ele revistasse o local. No fundo falso da gaveta ele encontrou o contrato que será negociado com Brondeburgo. Ele leu rapidamente as três páginas. Será que ele conseguiu decorar tudo?


                Durante estes eventos os heróis descansaram, compraram e consertaram equipamentos, venderam os tesouros encontrados. Em reunião com Merin eles ficaram sabendo ataques do dragão na região, por hora somente animais desaparecidos. O roubo cálice foi concluído e os culpados foram os peregrinos que visitaram a igreja, embora o símbolo da Forsaken tenha sido deixado na porta. Kenla,. o menestrel sombrio da OD, fugiu de Estrosburgo.


                No fim desse período Merin não atribuiu nenhuma missão. Por isso Lyon pediu ajuda aos demais para investigar as ruínas. Partiram de manhã com o vento frio tocando seus rostos, enquanto caminhavam em direção a floresta de Valfenda viram os fazendeiros colhendo o fim dos grãos. O inverno seria rigoroso, pois com o cerco a Berz a produção foi menor do que o normal.


                O caminho até o altar de pedra ocorreu sem problemas. De lá seguiram as manchas amarelas em direção a montanha. Algumas arvores começavam a perder as folhas e uma camada fina de neve transformava o verde em branco. Caminharam o dia todo e início da montaram acampamento. A fogueira tingia o local de tons laranjas. Tyr subiu em uma arvore. Durante a noite uma forte chuva deixou tudo mais frio e sombrio. Um pouco antes de amanhecer um urso aproximou-se do acampamento. Lyon conjurou um pedaço de carne para distraí-lo e assim eles saíram às pressas, deixando alguns equipamentos para trás.


Logo saíram da floresta. Agora a montanha era um verdadeiro gigante imponente. Começaram a subir a pequena trilha de terra. Aos poucos o caminho ficava mais estreito e mais alto. Depois de horas eles viram uma porta de pedra, entreaberta, com 4 metros de altura e entalhes. 


O salão era grande e sustentado por muitas colunas de pedra com estranhos símbolos. No centro dois braseiros foram acessos iluminando as pedras escuras da construção. Claramente não eram do mesmo tipo de rocha da montanha. Nas paredes haviam murais com imagens de orcs dominando a montanha e na base dela um exército de anões.


Os aventureiros exploraram as três salas do local. Na escada apareceu um homem diante deles. Era Barax. Em resumo, ele revelou a identidade do general para os demais e disse que ele deixou a trilha de marcas, pois um monstro apareceu nas ruínas e era para o grupo derrota-lo. Caso contrário ele não abriria as portas que foram seladas.


O grupo, com exceção de Medivh, ficou desconfiado de Lyon. Desceram as escadas para um pequeno salão circular com a estátua de um anão no centro e mais murais nas paredes. Eles mostravam batalha entre anões e orcs, e os anões comemorando. Dali um corredor seguia em frente e outro levava a direita.


A direita, no fim do corredor, eles viram uma porta de pedra com runas e um enigma. O paladino e o druida ficaram ali tentando desvendá-lo enquanto os demais foram explorar o restante das salas. Após aberta a porta outro enigma os aguardava. Haviam três baús com inscrições sobre seu conteúdo. Eles conseguiram desvendar o mistério e cada um ficou com 100 moedas de ouro.





                Medivh investigou a biblioteca. Lá encontrou o livro Conquista dos Anões, Rei Durin. E também, um dos livros abriu uma passagem secreta. Na pequena sala, sobre uma bancada de pedra, joias, cálices e machado de ouro. 
           

                Tyr e Alyan abriram a outra sala. No centro dele havia uma coroa de ouro cravejada com joias. Decidiram retirá-la com uma fecha, ficando fora da sala. Assim que saiu do lugar o chão cedeu e desmoronou. Essa foi por pouco! Por fim, desceram a último salão. Lá encontraram e lutaram com o Olho Maligno e seus tentáculos.






                Em frente a cada um dos pilares com fogo surgiu um tentáculo do monstro. Eles mordiam ou lançavam feitiços de fogo, gelo ou raio. O Olho, em certos momentos, emitia luz sobre eles com cores e efeitos diferentes (cegueira, medo, fraqueza).


                Assim eles partiram para atacar os tentáculos, enquanto tentavam desviar das luzes do Olho. Infelizmente nem todos puderam evitar os efeitos e isso prolongou a batalha. Após derrotar cinco dos oito tentáculos o Olho recolheu os demais para defender-se dos ataques.


                Medivh ficou de suporte nessa batalha visto que todos sofreram muitos danos, principalmente Lyon. Um ataque surpresa, com tentáculos saindo do chão, acertou os heróis. Quando seus ataques mataram os últimos tentáculos o Olho ficou mais suscetível aos golpes. Assim, combinando suas técnicas eles venceram o monstro que caiu no chão e expos o grande olho amarelo.


                Exaustos eles decidiram descansar ali, mas antes Tyr e Desmond encurralaram Lyon para que ele explicasse a sua história e essa missão perigosa. Após um momento tenso, ele contou. Com apoio de Medivh eles aceitaram, ainda que não totalmente.

                Lyon retirou um dente do monstro e conjurou carne. Os demais preparam, após comer eles dormiram e partiram pela manhã sabendo que no salão do monstro há uma porta selada magicamente. No caminho de volta Desmond quase caiu na trilha e no acampamento abandonado tiveram que abater alguns goblins.

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