Depois
a intensa batalha as equipes retornaram a Berz. Os eventos narrados a seguir
aconteceram durante vinte dias após o retorno. Esse período é marcado pelo
início do inverno. Poucos dias de sol, ventos gelados indicam em breve a
chegada da neve.
Com
a interferências OS e OG o plano da OD não foi completo, embora um problema
talvez maior tenha se instalado na região. Com isso a aliança entre Salomão e
Graal terminou. O fim do pacto coincide com ultimo do Lorde Loth para que
Alyian vá definitivamente a Estrosburgo. O que ninguém esperava era o fato dele
e Merin terem combinado a sua entrada na ordem desde o início. Assim, ele
permanecerá em Berz ainda sem saber como a OS reagirá.
O
arcebispo de Estrosburgo, ao receber a carta do padre Geord de Campano, emitiu uma
ordem de captura para Medivh, com direito a recompensa, pelo crime de
feitiçaria. Medivh, cauteloso com a situação, dedicou-se a Dedos Verdes na
esperança de que as coisas se acalmem.
Lyon
(ou seria Magnus) foi convocado por Malfurion no altar de
pedra da floresta de Valfenda. O líder da Ordem de Jade informou que a vinda do
dragão tem despertado energias em locais próximos as florestas e pediu que ele
retomasse a investigação das manchas amarelas encontradas no altar. Elas
indicam até as ruínas na montanha...
Diante
do fim da aliança com OS e da recusa da OG de enviar mais homens a Berz, Merin
deu a Desmond a missão de conseguir aliados em Arcádia, principalmente, no
Reino do Norte – governada pelas fadas da corte Selie. O paladino possui anel
encantado pela fada Ennar (pequena, longos cabelos azuis, asas púrpuras) e com
ele pode falar com ela se entrar em Arcádia.
Tyr
recebeu um convite de Cersei para ir ao bordel. No encontro ela contou que o
bordel é o ponto de encontro para reuniões da guilda dos ladrões e deu a ela a
missão de descobrir os termos do acordo que o Lorde Ulric irá propor a cidade
de Brondeburgo.
Nos
dias seguintes Tyr foi até a casa do Lorde Ulric. Ele ofereceu uma festa na
taberna para os companheiros e de lá os chamou para ir à casa do lorde fazer
uma brincadeira. Desmond e Lyon não foram. Chegando lá Alyian distraiu o guarda
e Tyr arrombou uma janela. No primeiro andar ele colocou um “fantasma” e no
térreo revistou o escritório, mas não encontrou nada.
Então
planejou ir até a administração da cidade. Criou uma desculpa para conversar
com Lorde Ulric e usou Desmond como cúmplice. Enquanto conversava com o lorde,
o paladino o chamou e isso permitiu que ele revistasse o local. No fundo falso
da gaveta ele encontrou o contrato que será negociado com Brondeburgo. Ele leu
rapidamente as três páginas. Será que ele conseguiu decorar tudo?
Durante
estes eventos os heróis descansaram, compraram e consertaram equipamentos,
venderam os tesouros encontrados. Em reunião com Merin eles ficaram sabendo
ataques do dragão na região, por hora somente animais desaparecidos. O roubo
cálice foi concluído e os culpados foram os peregrinos que visitaram a igreja,
embora o símbolo da Forsaken tenha sido deixado na porta. Kenla,. o menestrel
sombrio da OD, fugiu de Estrosburgo.
No
fim desse período Merin não atribuiu nenhuma missão. Por isso Lyon pediu ajuda
aos demais para investigar as ruínas. Partiram de manhã com o vento frio
tocando seus rostos, enquanto caminhavam em direção a floresta de Valfenda
viram os fazendeiros colhendo o fim dos grãos. O inverno seria rigoroso, pois
com o cerco a Berz a produção foi menor do que o normal.
O
caminho até o altar de pedra ocorreu sem problemas. De lá seguiram as manchas
amarelas em direção a montanha. Algumas arvores começavam a perder as folhas e
uma camada fina de neve transformava o verde em branco. Caminharam o dia todo e
início da montaram acampamento. A fogueira tingia o local de tons laranjas. Tyr
subiu em uma arvore. Durante a noite uma forte chuva deixou tudo mais frio e
sombrio. Um pouco antes de amanhecer um urso aproximou-se do acampamento. Lyon
conjurou um pedaço de carne para distraí-lo e assim eles saíram às pressas,
deixando alguns equipamentos para trás.
Logo saíram da floresta.
Agora a montanha era um verdadeiro gigante imponente. Começaram a subir a
pequena trilha de terra. Aos poucos o caminho ficava mais estreito e mais alto.
Depois de horas eles viram uma porta de pedra, entreaberta, com 4 metros de
altura e entalhes.
O salão era grande e
sustentado por muitas colunas de pedra com estranhos símbolos. No centro dois
braseiros foram acessos iluminando as pedras escuras da construção. Claramente
não eram do mesmo tipo de rocha da montanha. Nas paredes haviam murais com
imagens de orcs dominando a montanha e na base dela um exército de anões.
Os aventureiros
exploraram as três salas do local. Na escada apareceu um homem diante deles.
Era Barax. Em resumo, ele revelou a identidade do general para os demais e
disse que ele deixou a trilha de marcas, pois um monstro apareceu nas ruínas e
era para o grupo derrota-lo. Caso contrário ele não abriria as portas que foram
seladas.
O grupo, com exceção de
Medivh, ficou desconfiado de Lyon. Desceram as escadas para um pequeno salão
circular com a estátua de um anão no centro e mais murais nas paredes. Eles
mostravam batalha entre anões e orcs, e os anões comemorando. Dali um corredor
seguia em frente e outro levava a direita.
A direita, no fim do
corredor, eles viram uma porta de pedra com runas e um enigma. O paladino e o
druida ficaram ali tentando desvendá-lo enquanto os demais foram explorar o
restante das salas. Após aberta a porta outro enigma os aguardava. Haviam três
baús com inscrições sobre seu conteúdo. Eles conseguiram desvendar o mistério e
cada um ficou com 100 moedas de ouro.
Medivh
investigou a biblioteca. Lá encontrou o livro Conquista dos Anões, Rei Durin. E
também, um dos livros abriu uma passagem secreta. Na pequena sala, sobre uma
bancada de pedra, joias, cálices e machado de ouro.
Tyr
e Alyan abriram a outra sala. No centro dele havia uma coroa de ouro cravejada
com joias. Decidiram retirá-la com uma fecha, ficando fora da sala. Assim que
saiu do lugar o chão cedeu e desmoronou. Essa foi por pouco! Por
fim, desceram a último salão. Lá encontraram e lutaram com o Olho Maligno e
seus tentáculos.
Em
frente a cada um dos pilares com fogo surgiu um tentáculo do monstro. Eles
mordiam ou lançavam feitiços de fogo, gelo ou raio. O Olho, em certos momentos,
emitia luz sobre eles com cores e efeitos diferentes (cegueira, medo,
fraqueza).
Assim
eles partiram para atacar os tentáculos, enquanto tentavam desviar das luzes do
Olho. Infelizmente nem todos puderam evitar os efeitos e isso prolongou a
batalha. Após derrotar cinco dos oito tentáculos o Olho recolheu os demais para
defender-se dos ataques.
Medivh
ficou de suporte nessa batalha visto que todos sofreram muitos danos,
principalmente Lyon. Um ataque surpresa, com tentáculos saindo do chão, acertou
os heróis. Quando seus ataques mataram os últimos tentáculos o Olho ficou mais
suscetível aos golpes. Assim, combinando suas técnicas eles venceram o monstro
que caiu no chão e expos o grande olho amarelo.
Exaustos
eles decidiram descansar ali, mas antes Tyr e Desmond encurralaram Lyon para
que ele explicasse a sua história e essa missão perigosa. Após um momento
tenso, ele contou. Com apoio de Medivh eles aceitaram, ainda que não
totalmente.
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