Todos os guerreiros partiram para as ruínas, os sobreviventes de Maon saíram da aldeia em direção a Berz. Na entrada ficaram os cavaleiros e os globlins, os demais começaram a descer a escada espiral de madeira que levava a uma porta alguns metros abaixo.
Na primeira parte eles desceram por corredores íngremes esculpidos na pedra. Após caminharem um pouco eles chegaram a outra porta, agora de pedra e com entalhes. Guardando essa porta havia cinco orcs que rapidamente foram derrotados. Na sala seguinte algumas armaduras enferrujadas e uma mesa de pedra.
Continuando a exploração, e sempre indo mais fundo na antiga construção, eles notaram que nessa parte as paredes eram de blocos de pedra enquanto o teto parecia como de uma caverna. Em uma sala Desmond encontrou algumas lanças e Alyan várias armas pequenas e estranhas. Ali Medivh ficou investigando um barril com pó negro que depois foi identificado como pólvora, algo novo para o grupo.
A sala seguinte era enorme. No início com pouca iluminação, mas com o tempo eles perceberam um espaço no centro com água, uma construção no formato da cabeça de um anão, onde os goblins trabalhavam em um túnel e era vigiados de perto pelos orcs.
Na escadaria Tyr matou um dos vigias que caiu na plataforma inferior fazendo barulho e chamando a atenção dos demais inimigos presentes no local. Desmond e Alyan começaram a descer pela escada. Assim que chegaram com seu grupo de soldados ouviram um urro e vindo na direção deles um Graug (3 metros). O monstro atropelou o paladino e alguns soldados, destruindo totalmente a escada, causando tremor nas paredes da sala e algumas rochas pequenas caissem do teto. Alyan conseguiu desviar pela lateral da piscina.
Na confusão os goblins rebeleram-se e um orc montado, carregando duas espadas, veio na direção deles, assim como o xamã da batalha anterior. Lyon criou escadas de madeira para que os demais pudessem descer. Lá embaixo, o ranger atirou uma flecha no xamã e mesmo tendo acertado aparentemente não causou danos. Lyon atacava com setas de madeira que eram dissolvidas por uma bolha de ácido conjurada entre as maõs do xamã. Eles estavam ganhando tempo para que Medivh terminasse um ritual de controle e manipulação livre de água.
Com o Graug ainda atordoado Alyan atacou uma de suas pernas causando dano suficiente para reduzir sua mobilidade. Em seguida o paladino e os soldados se recuperaram e também atacaram. No contra-golpe o monstro arremessou o guerreiro contra a parede, quase arragou o paladino. Um soldado não teve a mesma sorte e foi comigo pelo Graug na tentativa de recuperar sua energia.
Tyr estava com dificuldade de se concentrar na luta, pois o veneno ainda fazia efeito. Medivh terminou seu ritual e criou uma esfera com água que havia ali. Ele e o xamã lutaram lá dentro. O orc usava tentáculos de sombras ao redor do seu corpo, o mago de água então conjurou tentáculos de água. Mais tarde, após sofrer muitos danos, Medivh saiu da bolha que no momento seguinte congelou e partiu-se em milhares de cristais de gelo.
Enquanto isso, Alyan, recuperado do arremesso, foi com Desmond lutar contra o orcs montado enquanto os soldados finalizavam o Graug. O caragorn tentou mordê-los e no contra-ataque eles conseguiram derrubar o orc. No chão a luta foi intensa e terminou com a vitória dos aventureiros, ainda que não tenham saído ilesos. Terminada a batalha, eles seguiram explorando o local.
Os corredores seguintes conduziam mais para o fundo ainda. Na primeira sala desse nível, eles encontraram algumas armas (adaga, porrete) e em um baú alguns sacos pequenos de moedas. Em outro local, o salão com uma coluna de pedra no centro, os aventureiros decidiram descansar enquanto Medivh tentava identificar uma pedra brilhante que estava ali.
Desmond abriu uma porta nesse mesmo local. Lá dentro estava tudo coberto de teias de aranha e várias delas começaram a sair. Ele a fechou rapidamente. Após algums horas, Medivh disse que era uma pedra mágica elemental com energia para potencializar magias. Lyon então conjurou raizes e a pegou porque havia um vão entre o piso e o pilar central. O desgaste da batalha fez o feitiço do druida ser mais fraco e a pedra caiu no vão.
Continuando a descida, Tyr destrancou a porta da sala seguinte. Essa também estava coberta de teias de aranha. Eles foram na frente para em seguida encontrarem uma aranha gigante. No início ela lançou uma teia sobre os três, deixando-os imobilizados. A aranha avançou sobre eles para mordê-los. O ranger e o guerreiro soltaram-se e Tyr libertou o paladino. Em seguida eles a feriram por mortalmente por baixo.
O corredor para a última sala estava coberto de cogumelos fluorescentes. Alyan foi até o meio e nada aconteceu. Os demais também atravessaram. Na última sala, que era mais uma construção natural, havia um caminho de rochas elevado, com dois pontos qubrados, que levava para uma construção circular.
Os soldados e arqueiros ficaram no início da ponte. Os herois foram em direção a construção. No primeiro obstáculo Lyon criou raizes para que eles atravessassem. No segundo eles tiveram que pular. Tyr foi primeiro e conseguiu. Em seguida, ele amarrou uma corda na cintura e jogou para Alyan. O guerreiro correu, tropeçou e caiu de cabeça na água fria arrastando Tyr junto com ele. Momentos depois, após murmurios e reclamações de Tyr, Lyon criou outra ponte.
Na construção circular havia uma bau de metal. Na parte superior Desmond e Tyr encontraram várias moedas espalhadas pelo chão, ambos pegaram algumas. Enquanto exploravam o local, eles ouviram um barulho como de pedras se movendo. Mais tarde Medivh disse que o nível da água estava subindo, o que impediu que eles destrancassem o báu. Então correram de volta para o corredor e foram até o salão onde havia ocorrido a luta. Ali eles descansaram um pouco até decidirem o que fazer em seguida.
Antes de sair das ruínas eles investigaram o túnel no qual os goblins estavam trabalhando. Após andarem um pouco pelo corredor de pedra, encontraram a passagem bloqueada por rochas, porém era possível ver que o túnel continuava. Tyr sugeriu explodir as rochas com pólvora, Medivh disse que seria possível, contudo o resultado era imprevisível.
De volta ao salão um dos soldados avisou que a água estava chegando na sala onde eles lutaram com a aranha. Então resolveram abandonar o local. Do lado de fora os cavaleiros ainda esperavam. De lá retornaram para Maon, no caminho Alyan pegou duas garrafas de cerveja e um colar de ossos deixados por Morloc como agradecimento.
Depois de comer e descansar os aventureiros partiram para Berz, deixando em Maon a guarnição liderava do Josic. O caminho até a cidade foi tranquilo, era bom estar de volta depois de tantos dias fora. Desmond informou Merin sobre tudo o que aconteceu, inclusive dos testes que fez com pólvora.
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