Na manhã seguinte
eles partiram para Berz com pressa. Quando chegaram, dois dias
depois, foram parados por templários no portão da cidade. Os
guardas informaram que eles deveriam ir imediatamente ao castelo para
falar com o magistrado Tyrell. Antes disso, eles passaram na guilda
para deixar Roy e equipamentos.
No castelo mais
templários guardavam o portão e a entrada principal. Enquanto
aguardavam no hall, eles notaram poucos guardas conhecidos dentro do
castelo. Um dos serviçais os conduziu até uma sala e pediu para
aguardarem. Um pouco depois Tyrell entrou na sala acompanhado de dois
templários. Enquanto um almoço simples era servido ele contou sobre
tudo o que estava acontecendo.
Merin havia partido
para reunião anual com o Rei Emyr na capital do império, Oxenfurt.
Entretanto, ele não chegou para a reunião e os batedores enviados
encontraram a caravana destruída na estrada principal, na região
norte de Brondeburgo, com três guardas mortos, sem sinal dos demais
e de Merin.
Nos próximos dias
o rei ordenou que um grupo da guarda real investigasse a situação
junto com alguns homens de Estrosburgo, pois lorde Loth se dispôs a
ajudar. Enquanto isso, ele foi nomeado para administrar Berz até que
a situação seja resolvida.
Durante a conversa
Nathan, o inquisidor, chegou e sentou-se. Ele perguntou sobre Medivh,
pois o mago tnha uma ordem de execução por bruxaria. Na torre dele
foram encontradas evidências, inclusive a mãe dele e os serviçais
declarados culpados e queimados na fogueira. Aliás, na praça
central não havia mais barracas. No centro estava colocada uma pira
e mais atrás uma plataforma.
Prosseguindo o
inquisidor disse que iria interrogar todos eles para averiguar o
envolvimento ou não deles com o mago. Além disso, eles eram os
últimos que faltavam depor sobre a morte do arcebispo Gardeli. No
fim do almoço, Nathan mandou prender Lyon por possível envolvimento
no assassinato.
Alayn retornou a
guilda e Tyr a taberna. Desmond tentou acessar os níveis inferiores,
prisão e portal para Arcádia, porém foi impedido por não ter
autorização. De volta a guilda, eles ouviram atentamente a versão
dos fatos contada por Manick. Segundo ele, Josick foi um dos guardas
da escolta mortos, Merin desconfiava de algo estranho e por isso
levou três guardas mais que o normal. Ele sugeriu falar com Gregori,
antigo capitão da guarda, quando Alyan propos que ele verificasse o
nível de fidelidade dos guardas.
Mais tarde o
guerreiro abordou os guardas que ele havia treinado, enquanto Manick
investigava os demais. Embora poucos deles permanecessem no castelo,
a maioria eram templários.
Na taberna Tyr
encontrou sua mãe preocupada e feliz ao mesmo tempo pelo seu
retorno. Ela contou sobre o toque de recolher da cidade, assim como
da proibição de sair de Berz e da dificuldade para visitantes
entrarem, fato que estava afetando as vendas da taberna. Além disso,
ela contou que Vernon, novo joalheiro, viera várias vezes
procurá-lo. O ranger tentou conseguir autorização para sair de
Berz sobre pretexto de fazer negócios para a taberna. O magistrado
não permitiu até que o inquisidor fale com eles, também informou
que o toque de recolher é algo temporário.
No dia seguinte,
Vernon falou com Tyr na guilda. Segundo ele, Claire foi presa ao
chegar na cidade com um carregamento de produtos supostamente sem
autorização. Delvin havia dado ordem para que eles tentassem
resgatá-la se fosse possível, Vernon disse que poderia ajudar se
sua abordagem fosse discreta.
Mais tarde o grupo
ainda conversava sobre as suas opões. Uma revolta para tomar de
volta ao controle ainda era incerta, dependeria do apoio dos guardas.
Por enquanto, eles não podiam sair de Berz então procurar por Merin
também estava fora de questão, exceto se eles fugissem. Apesar da
segurança, resgatar os prisioneiros era uma possbilidade porque eles
conheciam bem o castelo.
No mesmo dia eles
presenciaram uma mulher ser queimada na fogueira. No caminho até a
praça eles viram a torre do Medivh lacrada, manchada com restos de
alimentos, com o jardim de ervas destruído. O inquisidor fez um
discurso sobre punir os hereges e resturar a fé. Um grupo de
pessoas, vestindo mantos marrons, vibrava a cada palavra. Esse grupo
denominado Guardiões da Fé atuava como olhos e ouvidos do
inquisidor denunciando qualquer um que fosse suspeito de heresia.
Ao som de gritos
agonia, Tyr reconheceu a mulher que estava sendo queimada. Era Misa,
a dona do bordel, agora fechado e as prostitutas expulsas da cidade.
O ranger dispoarou uma flecha para acabar com seu sofrimento, fato
que o levou a ser preso.
Agora com mais um
membro da Brothers in Arms preso parecia cada vez distante a
possibilidade de fazer algo para mudar a situação de Berz. Mais
tarde, o guerreiro e o paladino foram prestar depoimento ao
inquisitor. Antes disso, ele foi até a prisão e falou com Tyr. Os
templários o levaram a sala de tortura e ali o ranger fez um acordo
pela sua liberdade e da Claire em troca de informações sobre
Medivh, tais como sua localização, suas magias e onde ele as usou.
Com os outros dois,
o inquisidor perguntou sobre a relação com Medivh. Ele questionou o
motivo terem resgasto ele da prisão em Campano após ele usar magia
para repelir os zumbis. Também lembrou de relatos sobre o mago ter
congelado a rua central durante a rebelião de Ulric. Ambos
responderam de forma evasiva, Desmond chegou a cometer perjurio. Mais
tarde ele perceberia que sua fé não estava tão forte quanto antes.
Por fim, ele questinou sobre Lyon também e sua possível relação
com a morte do arcebispo. A conversa durou horas e embora tentassem
disfarçar os herois estavam tensos. O paladino convenceu mais em
suas respostas devido ao juramento, ainda que o inquisidor tivesse a
intenção de colocá-lo à prova.
Antes de sair
Desmond conseguiu ir até a cela visitar Tyr desde que fosse
acompanhado. Na prisão templários vigiavam os prisioneiros
considerados importantes, outros guardas também estavam por ali. Ele
foi até Tyr e fingindo dar um soco leve conseguiu entregar a sua
adaga, não percebida durante a revista. O ranger pretendia fugir,
ainda mais, depois de ver Claire sendo levada a sala de tortura.
Naquela noite Alyan
teve resposta da mensagem enviada ao arcebispo Borgia. Contudo, ele
disse que o inquisidor tinha autoridade para impor restrições a
entrada e saída da cidade, porém ele recomendaria Alyan como
colaborador da investigação.
Tyr chamou um dos
templários, fingindo estar doente. Quando chegou perto, num golpe
surpresa, ele furou sua garganta. O guarda seguinte ao invés de
persegui-lo resolveu ajudá-lo, pois além de apoiar Merin, não
queria correr risco com um prisioneiro sem nada a perder.
Eles seguiram pelo
corredor até a última cela. Lá encontraram Lyon, debilitado e
ferido. Depois de conversarem brevemente, o druida estava tentando
criar uma chave, usando lascas do escudo do guarda. Tyr, vestindo a
armadura do templário, foi até a sala de tortura. Nesse momento,
outro templário surgiu e perguntou ao guarda sobre o outro. Após
negar tê-lo visto, Robb Ulric, preso na cela ao lado, disse que os
dois estavam ali agora mesmo. Uma pequena vingança após ter sido
ignorado momentos antes.
Enquanto isso,
naquela noite, Alyan e Desmond estavam na guilda pensando sobre tudo
o que tinha acontecido nestes dois dias e esperando que Medivh
entendesse a mensagem codificada para não vir à Berz.
Na
noite da tentativa de fuga de Tyr, Vernon foi até a Brother In Arms.
Lá ele comentou com Desmond e Alyan sobre a prisão de Claire e da
possibilidade de Tyr tentar salvá-la. Mais tarde, eles subiram no
telhado da guilda para observar o portão e as muralhas do castelo na
esperança de notar algo.
De volta as celas,
Tyr imobilizou o segundo templário enquanto ele falava com o guarda
em frente à cela de Robb Ulric. O antigo joalheiro pediu para ir com
eles, caso contrário, ele chamaria os guardas. Assim que sua cela
foi aberta, Lyon também terminou o ritual e saiu da cela ao lado.
Tanto Tyr quanto
Lyon vestiram as armaduras simples dos templários na tentantiva de
passarem despercebidos. Infelizmente Tyr não encontrou Claire e o
grupo não arriscou ir até a outra ala da prisão, assim que o
caminho foi liberado, um dos guardas na sala antes da saída,
acreditou que eles na verdade estavam escoltanto Ulric para falar com
o inquisidor.
No andar superior
não havia guardas na cozinha e no salão com acesso a porta
secundária. Do lado de fora da porta o guarda de vigia foi preso a
porta por raízes, prendendo-o da boca até o joelho. No patio do
castelo, Lyon e Robb ficaram no estábulo enquanto Tyr foi em direção
ao portão.
Movendo-se devagar
e usando as sombras ao seu favor ele passou pela entrada do depósito.
Embora fosse tentador recuperar seu equipamento, o ranger não quis
arriscar. De lá, ele subiu na muralha por uma das escada de acesso.
Enquanto isso, Lyon prendeu outro guarda que fazia a patrulha e
acabara de ver o vigia preso à porta.
O silêncio era
absoluto em Berz naquela noite nublada. O ranger chegou então ao
controle do portão e começou a abri-lo. Da guarida um dos guardas
subiu e gritou sobre o fugitivo. O ranger correu, desviando de seu
ataque e correndo em direção ao portão. Um pouco depois o alarme
foi dado e a movimentação de guardas e templários começou.
Lyon controlou os
cavalos para causarem tumulto, ele e Robb montaram e foram até o
portão. O joalheiro foi atingido por um dos arqueiros da muralha. O
druida conseguiu fugir um pouco após Tyr. Na guilda, os companheiros
estavam alertas após o tumulto no castelo.
Logo
eles encontraram os amigos fugitivos. Assim que amanheceu Desmond e
Alyan cuidaram dos detalhes da fuga. Mais tarde naquele dia Tyr e
Lyon chegariam a fazenda de Arthas, na qual eles haviam matado a
matilha de lobos.
Em
Berz o clima era tenso diante da notícia da fuga. Buscas foram
feitas na guilda e na taberna assim que descobriram quem havia
fugido. Nesse período, o magistrado Tyrell enviou Alyan e Desmond
para investigarem e capturarem os fugitivos para provarem sua
lealdade. Obviamente o magistrado desconfiava deles, mas sem provas
nada podia fazer. Por isso, enviou patrulhas próprias para
segui-los.
Durante
o dia o guerreiro e o paladino descobriram sobre duas possíveis
localizações de Merin graças a Manick que ouviu notícias da
guarda real que havia chego em Berz naquela manhã. As pistas
indicavam vilarejos próximos a Brondeburgo, cidade na qual Tyr e
Lyon iriam aguardá-los. Também testemunharam os Mantos Marrons,
defensores fanáticos da fé, queimando livros da seção oculta da
biblioteca. Além disso, a patrulha da guarda real veio até Berz
reabastecer e informar das notícias.
No
caminho até lá, os dois encontraram um bardo sentado no alto de uma
arvore. A música enchia o ambiente e ambos foram na direção do
som. No fim, Zael, propos um jogo de enigmas. O primeiro Lyon errou e
Tyr acertou. Com isso, o druida perdeu sua voz e Tyr ganhou um frasco
contendo o poder ventos.
"Eu
nunca fui, mas sempre serei. Ninguém nunca me viu, e nunca verão.
Ainda assim, sou a esperança de todos. Quem sou eu?"
Então
Zael disse ao ranger que ele poderia recuperar a voz de Lyon se
jogasse novamente. Se perdesse o bardo retiraria seu paladar.
"Diga
o que sou e eu desapareço. O que sou eu?"
Diante do acerto,
os dois seguiram seu caminho sem entender o motivo terem aceitado
participar. Após o jogo o bardo transformou-se em ar e desapareceu.
Naquele momento eles não sabia, mas haviam encontrado um silfo menor
do ar.
No meio da tarde,
em Berz, dois homens bateram à porta da guilda. Lá dentro, depois
de conversarem um pouco, a ilusão sumiu e eles perceberam que era
Medivh. Ele havia recebido a mensagem e contratado um mago da Escola
Arcana para levá-lo lá voando. O mago com ele chama-se Avalon.
Depois de ficar
sabendo de tudo Medivh ficou para alguns minutos em silêncio e ao
mesmo tempo um frio súbido encheu a sala. Por hora, a melhor
estratágia era encontrar Merin porque uma revolta apenas colocaria o
exército de Estrosburgo e até mesmo o real às portas de Berz.
Assim, naquela
noite, o grupo partiu voando, graças a magia de Avalon, em direção
a Brondeburgo. No caminho, o mago do ar, também lançou uma ilusão
para atrasar o grupo de busca real.
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