Aventura 18 - Essa é Berz?

Na manhã seguinte eles partiram para Berz com pressa. Quando chegaram, dois dias depois, foram parados por templários no portão da cidade. Os guardas informaram que eles deveriam ir imediatamente ao castelo para falar com o magistrado Tyrell. Antes disso, eles passaram na guilda para deixar Roy e equipamentos.



No castelo mais templários guardavam o portão e a entrada principal. Enquanto aguardavam no hall, eles notaram poucos guardas conhecidos dentro do castelo. Um dos serviçais os conduziu até uma sala e pediu para aguardarem. Um pouco depois Tyrell entrou na sala acompanhado de dois templários. Enquanto um almoço simples era servido ele contou sobre tudo o que estava acontecendo.





Merin havia partido para reunião anual com o Rei Emyr na capital do império, Oxenfurt. Entretanto, ele não chegou para a reunião e os batedores enviados encontraram a caravana destruída na estrada principal, na região norte de Brondeburgo, com três guardas mortos, sem sinal dos demais e de Merin.


Nos próximos dias o rei ordenou que um grupo da guarda real investigasse a situação junto com alguns homens de Estrosburgo, pois lorde Loth se dispôs a ajudar. Enquanto isso, ele foi nomeado para administrar Berz até que a situação seja resolvida.





Durante a conversa Nathan, o inquisidor, chegou e sentou-se. Ele perguntou sobre Medivh, pois o mago tnha uma ordem de execução por bruxaria. Na torre dele foram encontradas evidências, inclusive a mãe dele e os serviçais declarados culpados e queimados na fogueira. Aliás, na praça central não havia mais barracas. No centro estava colocada uma pira e mais atrás uma plataforma.

Prosseguindo o inquisidor disse que iria interrogar todos eles para averiguar o envolvimento ou não deles com o mago. Além disso, eles eram os últimos que faltavam depor sobre a morte do arcebispo Gardeli. No fim do almoço, Nathan mandou prender Lyon por possível envolvimento no assassinato.

Alayn retornou a guilda e Tyr a taberna. Desmond tentou acessar os níveis inferiores, prisão e portal para Arcádia, porém foi impedido por não ter autorização. De volta a guilda, eles ouviram atentamente a versão dos fatos contada por Manick. Segundo ele, Josick foi um dos guardas da escolta mortos, Merin desconfiava de algo estranho e por isso levou três guardas mais que o normal. Ele sugeriu falar com Gregori, antigo capitão da guarda, quando Alyan propos que ele verificasse o nível de fidelidade dos guardas.

Mais tarde o guerreiro abordou os guardas que ele havia treinado, enquanto Manick investigava os demais. Embora poucos deles permanecessem no castelo, a maioria eram templários.

Na taberna Tyr encontrou sua mãe preocupada e feliz ao mesmo tempo pelo seu retorno. Ela contou sobre o toque de recolher da cidade, assim como da proibição de sair de Berz e da dificuldade para visitantes entrarem, fato que estava afetando as vendas da taberna. Além disso, ela contou que Vernon, novo joalheiro, viera várias vezes procurá-lo. O ranger tentou conseguir autorização para sair de Berz sobre pretexto de fazer negócios para a taberna. O magistrado não permitiu até que o inquisidor fale com eles, também informou que o toque de recolher é algo temporário.

No dia seguinte, Vernon falou com Tyr na guilda. Segundo ele, Claire foi presa ao chegar na cidade com um carregamento de produtos supostamente sem autorização. Delvin havia dado ordem para que eles tentassem resgatá-la se fosse possível, Vernon disse que poderia ajudar se sua abordagem fosse discreta.

Mais tarde o grupo ainda conversava sobre as suas opões. Uma revolta para tomar de volta ao controle ainda era incerta, dependeria do apoio dos guardas. Por enquanto, eles não podiam sair de Berz então procurar por Merin também estava fora de questão, exceto se eles fugissem. Apesar da segurança, resgatar os prisioneiros era uma possbilidade porque eles conheciam bem o castelo.

No mesmo dia eles presenciaram uma mulher ser queimada na fogueira. No caminho até a praça eles viram a torre do Medivh lacrada, manchada com restos de alimentos, com o jardim de ervas destruído. O inquisidor fez um discurso sobre punir os hereges e resturar a fé. Um grupo de pessoas, vestindo mantos marrons, vibrava a cada palavra. Esse grupo denominado Guardiões da Fé atuava como olhos e ouvidos do inquisidor denunciando qualquer um que fosse suspeito de heresia.

Ao som de gritos agonia, Tyr reconheceu a mulher que estava sendo queimada. Era Misa, a dona do bordel, agora fechado e as prostitutas expulsas da cidade. O ranger dispoarou uma flecha para acabar com seu sofrimento, fato que o levou a ser preso.

Agora com mais um membro da Brothers in Arms preso parecia cada vez distante a possibilidade de fazer algo para mudar a situação de Berz. Mais tarde, o guerreiro e o paladino foram prestar depoimento ao inquisitor. Antes disso, ele foi até a prisão e falou com Tyr. Os templários o levaram a sala de tortura e ali o ranger fez um acordo pela sua liberdade e da Claire em troca de informações sobre Medivh, tais como sua localização, suas magias e onde ele as usou.

Com os outros dois, o inquisidor perguntou sobre a relação com Medivh. Ele questionou o motivo terem resgasto ele da prisão em Campano após ele usar magia para repelir os zumbis. Também lembrou de relatos sobre o mago ter congelado a rua central durante a rebelião de Ulric. Ambos responderam de forma evasiva, Desmond chegou a cometer perjurio. Mais tarde ele perceberia que sua fé não estava tão forte quanto antes. Por fim, ele questinou sobre Lyon também e sua possível relação com a morte do arcebispo. A conversa durou horas e embora tentassem disfarçar os herois estavam tensos. O paladino convenceu mais em suas respostas devido ao juramento, ainda que o inquisidor tivesse a intenção de colocá-lo à prova.

Antes de sair Desmond conseguiu ir até a cela visitar Tyr desde que fosse acompanhado. Na prisão templários vigiavam os prisioneiros considerados importantes, outros guardas também estavam por ali. Ele foi até Tyr e fingindo dar um soco leve conseguiu entregar a sua adaga, não percebida durante a revista. O ranger pretendia fugir, ainda mais, depois de ver Claire sendo levada a sala de tortura.

Naquela noite Alyan teve resposta da mensagem enviada ao arcebispo Borgia. Contudo, ele disse que o inquisidor tinha autoridade para impor restrições a entrada e saída da cidade, porém ele recomendaria Alyan como colaborador da investigação.



Tyr chamou um dos templários, fingindo estar doente. Quando chegou perto, num golpe surpresa, ele furou sua garganta. O guarda seguinte ao invés de persegui-lo resolveu ajudá-lo, pois além de apoiar Merin, não queria correr risco com um prisioneiro sem nada a perder.

Eles seguiram pelo corredor até a última cela. Lá encontraram Lyon, debilitado e ferido. Depois de conversarem brevemente, o druida estava tentando criar uma chave, usando lascas do escudo do guarda. Tyr, vestindo a armadura do templário, foi até a sala de tortura. Nesse momento, outro templário surgiu e perguntou ao guarda sobre o outro. Após negar tê-lo visto, Robb Ulric, preso na cela ao lado, disse que os dois estavam ali agora mesmo. Uma pequena vingança após ter sido ignorado momentos antes.

Enquanto isso, naquela noite, Alyan e Desmond estavam na guilda pensando sobre tudo o que tinha acontecido nestes dois dias e esperando que Medivh entendesse a mensagem codificada para não vir à Berz.

Na noite da tentativa de fuga de Tyr, Vernon foi até a Brother In Arms. Lá ele comentou com Desmond e Alyan sobre a prisão de Claire e da possibilidade de Tyr tentar salvá-la. Mais tarde, eles subiram no telhado da guilda para observar o portão e as muralhas do castelo na esperança de notar algo.

De volta as celas, Tyr imobilizou o segundo templário enquanto ele falava com o guarda em frente à cela de Robb Ulric. O antigo joalheiro pediu para ir com eles, caso contrário, ele chamaria os guardas. Assim que sua cela foi aberta, Lyon também terminou o ritual e saiu da cela ao lado.

Tanto Tyr quanto Lyon vestiram as armaduras simples dos templários na tentantiva de passarem despercebidos. Infelizmente Tyr não encontrou Claire e o grupo não arriscou ir até a outra ala da prisão, assim que o caminho foi liberado, um dos guardas na sala antes da saída, acreditou que eles na verdade estavam escoltanto Ulric para falar com o inquisidor.

No andar superior não havia guardas na cozinha e no salão com acesso a porta secundária. Do lado de fora da porta o guarda de vigia foi preso a porta por raízes, prendendo-o da boca até o joelho. No patio do castelo, Lyon e Robb ficaram no estábulo enquanto Tyr foi em direção ao portão.



Movendo-se devagar e usando as sombras ao seu favor ele passou pela entrada do depósito. Embora fosse tentador recuperar seu equipamento, o ranger não quis arriscar. De lá, ele subiu na muralha por uma das escada de acesso. Enquanto isso, Lyon prendeu outro guarda que fazia a patrulha e acabara de ver o vigia preso à porta.

O silêncio era absoluto em Berz naquela noite nublada. O ranger chegou então ao controle do portão e começou a abri-lo. Da guarida um dos guardas subiu e gritou sobre o fugitivo. O ranger correu, desviando de seu ataque e correndo em direção ao portão. Um pouco depois o alarme foi dado e a movimentação de guardas e templários começou.

Lyon controlou os cavalos para causarem tumulto, ele e Robb montaram e foram até o portão. O joalheiro foi atingido por um dos arqueiros da muralha. O druida conseguiu fugir um pouco após Tyr. Na guilda, os companheiros estavam alertas após o tumulto no castelo.

Logo eles encontraram os amigos fugitivos. Assim que amanheceu Desmond e Alyan cuidaram dos detalhes da fuga. Mais tarde naquele dia Tyr e Lyon chegariam a fazenda de Arthas, na qual eles haviam matado a matilha de lobos.

Em Berz o clima era tenso diante da notícia da fuga. Buscas foram feitas na guilda e na taberna assim que descobriram quem havia fugido. Nesse período, o magistrado Tyrell enviou Alyan e Desmond para investigarem e capturarem os fugitivos para provarem sua lealdade. Obviamente o magistrado desconfiava deles, mas sem provas nada podia fazer. Por isso, enviou patrulhas próprias para segui-los.

Durante o dia o guerreiro e o paladino descobriram sobre duas possíveis localizações de Merin graças a Manick que ouviu notícias da guarda real que havia chego em Berz naquela manhã. As pistas indicavam vilarejos próximos a Brondeburgo, cidade na qual Tyr e Lyon iriam aguardá-los. Também testemunharam os Mantos Marrons, defensores fanáticos da fé, queimando livros da seção oculta da biblioteca. Além disso, a patrulha da guarda real veio até Berz reabastecer e informar das notícias.


No caminho até lá, os dois encontraram um bardo sentado no alto de uma arvore. A música enchia o ambiente e ambos foram na direção do som. No fim, Zael, propos um jogo de enigmas. O primeiro Lyon errou e Tyr acertou. Com isso, o druida perdeu sua voz e Tyr ganhou um frasco contendo o poder ventos.

"Eu nunca fui, mas sempre serei. Ninguém nunca me viu, e nunca verão. Ainda assim, sou a esperança de todos. Quem sou eu?" 

Então Zael disse ao ranger que ele poderia recuperar a voz de Lyon se jogasse novamente. Se perdesse o bardo retiraria seu paladar.

"Diga o que sou e eu desapareço. O que sou eu?" 

Diante do acerto, os dois seguiram seu caminho sem entender o motivo terem aceitado participar. Após o jogo o bardo transformou-se em ar e desapareceu. Naquele momento eles não sabia, mas haviam encontrado um silfo menor do ar.

No meio da tarde, em Berz, dois homens bateram à porta da guilda. Lá dentro, depois de conversarem um pouco, a ilusão sumiu e eles perceberam que era Medivh. Ele havia recebido a mensagem e contratado um mago da Escola Arcana para levá-lo lá voando. O mago com ele chama-se Avalon.

Depois de ficar sabendo de tudo Medivh ficou para alguns minutos em silêncio e ao mesmo tempo um frio súbido encheu a sala. Por hora, a melhor estratágia era encontrar Merin porque uma revolta apenas colocaria o exército de Estrosburgo e até mesmo o real às portas de Berz.

 Assim, naquela noite, o grupo partiu voando, graças a magia de Avalon, em direção a Brondeburgo. No caminho, o mago do ar, também lançou uma ilusão para atrasar o grupo de busca real.

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