Nos próximos dois dias vários acontecimentos se desenrolaram.
Desmond mandou liberar Vernon e Claire da prisão. Tyr os viu saindo do castelo
e contou a Claire tudo o que aconteceu durante a fuga. Além disso, ela, agora
visivelmente abatida depois das torturas, pediu ajuda financeira para ir a
Basileia. O ranger também tentou reaver seus bens confiscados na prisão,
contudo, não foi possível recuperá-los. Merin conseguiu que as acusações contra
ele perdessem o efeito. A primeira foi simples, a de assassinato ele livrou-se
graças a ajuda de um dos guardas ao culpar Robb Ulric pelas mortes.
Veigar
estava aproveitando a viagem, ele até o momento não havia gastado nada do seu
dinheiro, e conhecendo Berz. Na Andarilho Sonolento ele encontrou sua antiga
amiga, Alina. Ela depois de conseguiu fazê-lo pagar falou de um contrato para
matar um monstro. Um pastor de ovelhas na região chamado Ban disse que o
monstro cobrava moedas para quem precisa atravessar a ponte.
Ele
contou aos membros da Brothers in Arms sobre o trabalho. No fim eles acabaram
aceitando, desde que fosse após a missa. Antes disso, Veigar e Alina foram até
o pastor para investigar melhor o contrato. Ban contou-lhes a sua versão e
disse que os moradores poderiam pagar 2.000 florins.
Os dois
caminharam do pequeno vilarejo até a ponte. A ponte de madeira não era muito
extensa, porém era larga. O rio Eldamar, quatro metros abaixo, possuia
correnteza forte por ali. No início da ponte eles viram uma urna de madeira, ao
lado de uma placa com os dizeres: Pague ou o troll vai te pegar! 10 moedas por
pessoa, 20 por cavalo, 50 por carroça e 05 por ovelha.
Nenhum
sinal de bandidos ou monstros até o momento. Veigar não pagou e caminhou até o
centro da ponte. Minutos depois ele ouviu passos firmes e um troll subia pelo
barraco do outro lado. Ele viu apenas uma parte do seu corpo, pois ele e Alina
sairam correndo. O monstro não os seguiu. De volta a Berz eles ficaram
aguardando o restante da guilda para resolverem o contrato.
Nenhuma
notícia de Lyon durante esses dias. Da mesma forma, Roy também havia sumido.
Manick chegou um dia para treiná-lo e o garoto não estava na guilda e nem foi
visto na cidade. Tyr planejava uma festa para celebrar a reabertura da taberna.
Merin falaria com o grupo sobre as recompensas após a missa.
Na manhã do terceiro dia, após o retorno, as pessoas mais
importantes reuniram-se na igreja. Lordes, nobres, burgueses, Tyrell, Nathan,
templários. Desmond escoltava Merin, assim como outros guardas. Alyan não foi
devido ao aviso de Medivh de que eles não deveriam estar nessa missa.
O mago havia planejado sua vingança. Enquanto foram procurar
Merin, ele orientou Avalon para colocar runas elementais ao redor da igreja.
Era um ritual elemental de sangue, no qual o mago sacrifica parte de sua energia
vital e mágica para ter controle absoluto de um elemento durante um certo tempo
sem a necessidade de realizar rituais.
A missão teve início com padre Francisco, dissimuladamente,
celebrando o retorno de Merin. O fato é que a cidade estava dividida entre
apoiadores e detratores da forma de governar de Merin, em especial, por não ser
tão ligado a Igreja como supostamente deveria.
Desmond conseguiu salvar Manick ao enviá-lo para fora da
igreja, Luthar o alfaiate não teve tanta sorte. O paladino apressou Merin,
enquanto os dois saiam pelo corredor, Medivh entrou na igreja. Os dois
templários que estavam na porta jaziam no chão. Por poucos os dois membros do
Graal não ficaram presos na igreja.
Medivh acionou as runas e uma barreira poderada de ar
envolveu a igreja. Ninguém podia entrar ou sair. Movendo suas mãos, aos poucos,
ele retirava o oxigênio dos presentes. Debilitados eles ficaram no chão, mas
ainda conscientes para ouvir o lamento de raiva do antigo físico. Muito ali ele
tinha salvo a vida em outros tempos. A ira o dominou por completo e apenas uma
pessoa foi poupada com o único propósito de contar tudo o que estava
acontecendo ali.
Nathan foi suspenso no ar acima do altar. Lá Medivh pegou um
fio de cabelo e colocou num frasco com água. Então sangue começou a jorrar dos
olhos, boca, orelhas do inquidor ao mesmo tempo que água surgia em seus
pulmões. Enquanto ele agonizava na frente de todos, Francisco amaldiçoava
Medivh.
O padre também foi elevado no ar. Num outro movimento os
vitrais da igreja viraram estilhaços de vidros que perfuraram ferozmente o
corpo. Por fim, ele matou todos os demais asfixiados. Saindo da igreja ele
sinalizou para Avalon. O mago então uniu suas mãos e assim a parede de ar
começou a comprimir a igreja.
Enquanto isso inumeras pessoas estavam reunidas na praça em
frente a igreja. Tyr estava num telhado na parte de trás. Lá ele avistou um
grupo armado de mantos marrons prestes a entrar na igreja antes do ritual do
Medivh ter começado. O ranger então jogou o frasco que ganhou do bardo. O
resultado foi uma tempestade de vento que cortou os corpos como se fosse papel,
outros jogou para o alto. Assim, sangue, orgaõs e partes de corpos caíram ao
redor da igreja, assim como o vento derrubou todos os que estavam próximos.
A magia de Avalon e o frasco de vento terminaram quase no
mesmo instante. Estavam todos atônitos.
Merin ordenou que Desmond prendesse Medivh e Avalon. Enquanto
isso vários guardas da cidade chegavam ao local e começavam a afastar os
curiosos. O paladino apontou a lança para os magos, mas sem intenção de agir.
Medivh jogou um frasco para ele, embora Desmond tenha deixado cair. No momento
seguinte os arcanistas partiram de Berz voando.
Logo
chegaram Alyan e Veigar, Tyr havia descido do telhado e se misturado a multidão
reunida na praça. O grupo começou a organizar a situação e Merin voltou ao
castelo para tomar outras providências. Mais tarde, os demais membros da
Brother in Arms ficaram sabendo de tudo o que Medivh havia feito na igreja.
Merin
decretou luto no dia seguinte, assim como enviou mensagens a corte e a Igreja
para explicar a situação. Embora descontentes, ambas as instituições, aceitaram
que a culpa era do mago conhecido como Medivh, declarado culpado e emitida uma
ordem de execução.
Nesse
período Lyon acordou na floresta de Valfenda no círculo de pedras no qual
estava reunida a Ordem de Jade com a presença de Cenarius, o deus da floresta.
Lá a ordem expulsou o druida por ter feito um pacto com Azidhal. Lyon então
perdeu suas memórias de tudo relacionado a ordem, foi amaldiçoado – a floresta
recusará te ajudar, assim como aqueles que anderem contigo. Assim que os
centauros o deixaram na saída de floresta, o símbolo do dragão em sua brilhou e
o teleportou a uma antiga tumba.
O local
estava frio e uma nuvem vermelha pairava no ar. Flutuando ali, com corpos
caídos no chão, estava Azidhal. O antigo mago, servo dos dragões, concedeu ao druida
o poder negro para corromper plantas e animais e usá-las em seus rituais, poder
concedido por um processo doloroso no qual ele obteve sucesso. Depois disso,
ele foi enviado de volta a Berz.
Com
Merin ocupado e a cidade em luto o grupo decidiu investigar o troll na ponte
relatado por Veigar. Eles chegaram ao vilarejo dos pastores, dentro de um dos
feudos Batemberg, e falaram com Ban. O senhor com cabelos grisalhos contou-lhes
novamente a situação.
Na ponte
Desmond pegou a urna de madeira que ficava ao lado da placa de aviso. Momentos
depois o troll subiu o barranco, pela outra margem, e começou a atravessar a
ponte. Eles haviam decidido lutar com a criatura fora da ponte.
O
monstro movia-se devagar e assim que atravessou a ponte foi atrás de Desmond.
Nuvens escuras cresciam no horizonte, assim como uma brisa úmida causava um
pouco de desconforto nas armaduras. Os arqueiros foram os primeiros a atirar,
porém mudanças na trajetória das flechas acabaram causando danos nos próprios
aliados.
Após alguns
golpes e flechas o monstro não cedia e subitamente correu, em grande velocidade
considerando seu tamanho, na direção do grupo. Todos conseguiram desviar,
exceto Alina que foi arremassada. O troll então virou-se e correu no sentido
oposto, saltando em direção ao barranco e entrando embaixo da ponte.
Sem
sinal da criatura o grupo amarrou um corda na ponte e desceu o barranco. As
margens do rio eram estreitas e bem abaixo da ponte havia uma entrada da qual
corria um pequeno fluxo de água. Dentro da caverna eles seguiram pelo caminho a
esquerda. Um pequeno corredor formado por rochas no qual, ao final, o ranger
caiu em um fosso ao tentar ir furtivamente até a próxima sala. Assim que os
demais se aproximaram um tronco, preso no teto foi acionado, e felizmente dessa
vez eles perceberam. Desmond ajudou Tyr a sair do buraco após várias tentativas
fracassadas enquanto os demais aguardavam sentados em uma pequena mesa na sala
seguinte.
Após
reunidos eles seguiram pelos “cômodos” dentro da caverna a procura do troll.
Alyan e Lyon foram investigar uma sala, assim que passaram pela porta de
madeira reforçada eles ativaram outra armadilha. Ambos conseguiram rolar para
frene evitando serem esmagados por uma rocha enorme. Lá dentro eles encontraram
diversos itens usados como pagamento para o troll. Durante algum tempo Lyon
conjurou pequenas raizes para irem rompendo a pedra aos poucos.
Enquanto
isso os demais olharam o restante do ambiente. Alguns sacos de dormir, caixas e
barris estavam espalhados pelo local. Um deles cheio de óleo, o qual Desmond e
Veigar usaram para jogar num local com a terra revirada. Antes de acenderem o
óleo, uma das lanternas do local, flutuou e caiu na linha de óleo dividindo o
ambiente numa linha de fogo.
Nesse
momento o guerreio e o druida sairam da outra sala e reuniram-se com o grupo.
Um urro foi ouvido vindo da entrada, todos ficaram em alerta aguardando o troll
que mais uma vez não apareceu. Quanto mais investigavam menos descobriam sobre
essa situação. A ideia deles é de que alguém esteja controlando o troll.
Decidiram
sair da caverna, mas antes foram ao segundo corredor da entrada. Esse é de onde
vinha o fluxo de água e ao final havia uma pequena cachoeira. O paladino
encontrou ali um saco de couro com algumas coroas. Mais uma vez ouviram o troll
e quando sairam da caverna não o encontraram. Entretanto, o clima estava
fechado e o céu carregado de nuvens escuras anunciava a chuva.
Diante
do impasse Tyr sugeriu para Lyon usar madeiras para selar a caverna. Enquanto o
druida realizava o ritual, os demais começaram a subir pela corda antes que o
nível da água chegasse até eles, fato que fez Lyon abandonar o ritual pela metade. No final do dia o grupo
decidiu voltar a cidade e investigar novamente depois.
Uma
semana após o ataque a igreja Merin convocou a Brother In Arms para falar sobre
a recompensa de seu resgate. Ele concedeu a guilda dez mil florins para que
eles dividissem e solicitou falar com cada um sobre recompensas específicas.
Desmond pediu apenas um cavalo para pagar a dívida causada
por Roy, o aprendiz trazido de Praga roubara um dos cavlos e fugira da cidade.
Para Tyr o bônus foi em dinheiro e também isenção de impostos por um mês para a
taberna. Lyon pediu ajuda para conseguir alguns ingredientes considerando sua
maldição com relação a floesta. Para Alyan Merin concedeu um dos doze feudos da
cidade como recompensa por todo o trabalho prestado para ele e para a cidade.
Nos próximos dias cada
integrante foi cuidar de seus assuntos. Alyan, acompanhado de Lyon, foi
conhecer sua terra e seus vassalos. Lá ele encontrou Theon, o administrador,
que explicou a ele a situação. O feudo, antes da família Ulric, não está
produzindo com sua capacidade total e devido a útima guerra está contando com
lucro da produção atual para investir na terra. Com isso, o primeiro projeto é
consertar o moinho e conseguir mais uma família para trabalhar nas terras.
Tyr viajou para Basileia, sede da guilda Forsaken. O ranger
foi enconmendar produtos especiais para vender em Berz, alguns que ele já havia
oferecido a outros comerciantes da cidade. Apesar do impasse com o segurança da
guilda, ele conseguiu falar com Delvin. Lá ele encontrou Claire e no mesmo dia,
a noite, os dois foram jantar em uma das melhores tabernas da cidade. Ele, sem
jeito, chegou a falar de casamento para surpresa de moça que não imaginava que
ele fosse do tipo romântico. No fim a noite terminou apenas com um boa noite e
uma conta salgada para o ranger.
Desmond, foi a cavalo a Brondeburgo, para comprar um nova
armadura. A cidade estava realizando um festival e por isso muitos visitantes e
vendedores circulavam dentro e fora dos muros. O paladino presenciou algumas
brigas e muitas negociações, por fim, conseguiu encomendar sua armadura pelo
mesmo valor já cotado em outra oportunidade. Na volta ele entregou o cavalo nos
estábulos para pagar o roubo de Roy e ainda enviou uma carta ao pai do garoto
contando sobre a situação. Veigar aprovietou para conhecer melhor Berz e também
despediu-se de Alina, pois ela teve que ir a Estrosburgo.
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