Um pouco depois do
sol nascer o grupo acordou e foi até o centro da estalagem para o
desjejum. Ainda estavam atônitos de terem derrotado aquelas
criaturas. Um pouco depois, Durin, chegou para entregar o restante da
recompensa no valor de 1.500 coroas. O olhar do mestre mineiro era
mais simpático depois do feito dos herois.
Komir entrou em
seguida e agradeceu mais uma vez. Além disso, pediu para que um
mensageiro viajasse com eles até Praga para divulgar a reabertura da
arena. O grupo de Berz decidiu ir à Praga porque as armas mágicas
deles estavam estranhas, o brilho parecia menos intenso.
Partiram um pouco
depois, a viagem duraria de dois a três dias de carroça, passando
pelo pequeno povoado de Passiflora. Local onde o grupo passou a noite
no segundo dia. Além das raças não-humanas, a arquitetura e a
culinária da região chamava atenção. A estadia foi tranquila,
somente durante o café da manhã um grupo de três templários
entrou e sentaram-se na mesa mais distante deles. Tyr foi até lá
falar com eles, assim como Desmond. Os magos estavam receosos na
mesa, embora foi improvável um ataque ali.
Seguindo viagem
pela estrada principal a cordilheira ia ficando para trás e o
horizonte parecia não ter fim. Já no final do dia eles chegaram a
um dos portões de Praga. A
principal cidade, depois da capital Vizima, do império redaniano era
diferente no modo de vida e pela presença de diferentes raças
convivendo com os humanos.
Na estrada até lá,
eles haviam encontrado anões em Novigrad e elfos na estrada. Porém,
só agora eles puderam observar atentamente. Além desses hobbits e
gnomos também circulavam por ali. Nos próximos dias eles
descobririam novos locais e conheceriam pessoas impensáveis de se
encontrar a luz do dia na praça central em qualquer cidade da
Teméria.
Depois de deixarem a
carroça no estábulo, o grupo alugou quartos na estalagem. Exceto
Tyr porque o ranger explorar o bordel local. Lá ele conheceu Rielia,
uma elfa ligada a Guilda Forsaken. Foi assim que ele descobriu sobre
uma gangue de ladrões chamada Pés Ligeiros, formada principalmente
por hobbits, atua na cidade e seu esconderijo, supostamente, fica nos
esgotos.
A estalagem era
grande, no centro ao redor do braseiro, viajantes ouviam a canção
de bardo. O grupo achou caro o custo de vida na cidade, mas como
estavam apenas de passagem não havia problemas. Contudo, no dia
seguinte, quando o grupo foi a Escola Arcana verificar o que estava
acontecendo com suas armas mágicas, eles descobriram que teriam que
aguardar cinco dias até os magos fazerem o ritual.
Da estalagem eles seguiram pela rua principal, algumas das construções ligavam as casas de um lado ao outro na parte superior. O movimento de pessoas era intenso e mais ainda no mercado central. Foi nesse momento que um grupo de crianças e hobbits passaram correndo por eles e roubaram todo o dinheiro de Lyon. O druida só percebeu quando já era tarde demais.
Da estalagem eles seguiram pela rua principal, algumas das construções ligavam as casas de um lado ao outro na parte superior. O movimento de pessoas era intenso e mais ainda no mercado central. Foi nesse momento que um grupo de crianças e hobbits passaram correndo por eles e roubaram todo o dinheiro de Lyon. O druida só percebeu quando já era tarde demais.
A escola de magia
era uma das grandes construções na praça central. Grandes colunas,
com runas entalhadas, sustentava o teto extremamente alto. Vários
magos estavam por ali, posicionados em símbolos cravados no piso,
para atenderem as pessoas. Um deles, um elfo chamado Eanor,
cumprimentou o grupo e orientou sobre como funcionava a restauração
do encantamento das armas. No dia seguinte, Medivh decidiu conhecer
melhor a escola e iria participar de um treinamento do elemento gelo
durante os cinco dias que ficariam ali em troca de conhecimentos
sobre rituais e poções.
Enquanto o grupo
saia de lá para ir ao Templo do Cosmos Divino, o ranger foi ao banco
trocar florins por coroas. O banqueiro, Giancardi, chamava a atenção
de todos pelo seus trajes e sua personalidade extrovertida. Na
estrada Tyr observou dois quartes bem equipados na entrada, de fato,
esses guardas de elite estavam nos locais mais importantes da cidade,
nos demais eram mais simples.
No templo, Desmond
e Alyan foram recebidos por um dos sacerdotes. Soren, um humano com a
cabeça raspada, falava afavelmente sobre os Divinos. O templo, assim
como a escola arcana, era enorme e ao centro cinco representações
dos deuses, onde os fieis iam até os sacerdotes e sacerdotisas para
pedir benções.
Soren explicou que
o Cosmos Divino é a religião oficial do reino, contudo outras
religiões, crenças e filosofias são aceitas desde que não
prejudiquem ninguém. Os Divinos são cinco e representam todos os
aspectos da vida.
Do banco Tyr foi
até uma das joalherias da cidade para comprar um presente para
Claire. Por coincidência, ele encontrou Thony, o jolaheiro que o
grupo salvou há seis meses em uma torre usada como base por
bandidos. Thony, agradecido, deu a ele 200 coroas e em seguida
monstrou algumas das peças. As joias eram lindas e com acabamento
refinado, porém o preço também era proporcional. No fim, ele saiu
de lá com um anel de prata com adornos florais, que custou as mesmas
200 coroas. Antes disso, Thony tinha um outro pedido para fazer, uma
missão para a guilda. Assim, ele combinou de encontrá-los na
taberna para jantar e falar de negócios.
Do templo, o
guerreiro e o paladino foram ao ferreiro afinal Alyan precisava de
uma espada e Desmond teve sua lança quebrada na última batalha. O
mestre ferreiro, o anão Thorin, batia o martelo em uma espada ainda
quente quando eles entraram na loja. O paladino comprou uma espada,
bem melhor do que a anterior, e mandou arrumar sua lança. Por ora,
Alyan ficou com a espada longa antiga.
Assim o dia passou
com o grupo conhecendo a cidade. À noite na taberna O Bardo e a
Donzela o grupo sentou-se em uma das mesas próxima a lareira. Logo,
uma garçonete os atendeu, o prato da noite era frutos do mar. A
taberna estava começando a ficar cheia, nas mesas próximas um grupo
de sacerdotes conversava e outro, de hobbits, jogava cartas.
Thony chegou e
explicou a eles o serviço. Seu filho, Roy, estava desaparecido.
Segundo ele, o filho estava tentando se associar a gangue Pés
Ligeiros. Agora o garoto desapareceu e ele recebeu um pedido de
resgate sem saber se é verdadeiro ou algum esquema do filhos com os
larapios para conseguir dinheiro fácil. Então, a missão era
descobrir a verdade, encontrar o garoto e trazê-lo para casa.
Aproveitando a
refeição paga pelo joalheiro os aventureiros decidiram começar a
investigar logo de manhã. Não demorou muito para Sidaha, sacerdote
fervoroso da Luz Sagrada, falar para todos aceitarem a luz e
direcionou seu discurso para o grupo. Da outra mesa um hobbit com ar
zombeteiro convidou Desmond para jogar cartas, num jogo conhecido
como Gwent. O paladino recusou, afinal pra ele era jogo de azar.
Tyr saiu de lá e
foi ao bordel, falar com Rielia novamente. Ele descobriu que
supostamente é possivel chegar a gangue Pés Ligeiros pelo esgoto e
que um vendedor no mercado possui uma moeda da Forsaken e atua como
informante para associados da guilda. Do bordel o ranger desceu as
escada de acesso ao nível inferior da cidade, local onde os mais
pobres moravam. Por ali, na região embaixo do mercado, ficava a
entrada do esgoto.
O ranger abriu a
porta sem problemas. Lá dentro havia pouca iluminação, a água
poluída e suja corrida pelos canais com calçadas estreitas nas
laterais. O fedor e a umidade tomavam contado do ambiente. Depois de
percorrer o corredor central ele optou pelo caminho da esquerda, para
isso teve que entrar na água.
No próximo espaço,
com muitos canos despejando dejetos e iluminado no centro pela luz
que vinha do mercado, ele encontrou cerca de oito seres humanoides.
Mesmo na água Tyr conseguiu retornar sem que eles o percebessem.
Todo molhado e com
risco de contrair doenças, o ranger decidiu seguir em frente.
Seguindo ao corredor em frente ele chegou a outra espaço
aparentemente sem saída. Foi ali que um dos afogadores o percebeu e
partiu para o ataque, o ranger então esquivou e entrou na água para
sair dali só que desta vez ele decidiu mergulhar para passar
despercebido. A ideia não deu certo e encruzilhada mais afogadores
apareceram, desorientado pela situação ele acabou indo para a
direita. Alguns ratos na sala seguinte e uma névoa no corredor do
outro lado. Ali ele se escondeu e quando as criaturas passaram ele
saiu em direção a saída.
No fim só monstros
no esgoto, nada da gangue. Um pouco depois ele sentiu seu corpo ficar
quente e uma fraqueza começar a tomar conta do seu corpo. Além
disso, todos os seus pertences, exceto aqueles de metais, ficaram
fora de uso. Exalando todo o fedor por onde passava Tyr chegou com
muito esforço ao templo. Depois disso, ele só se lembra de ter
acordado no dia seguinte vestindo uma túnica simples, deitado em uma
esteira de palha no hall dos doentes onde os sacerdotes de Stendar
trabalhavam.
Durante todo esse
percurso, o restante do grupo dormia tranquilamente na estalagem.
Depois do café, um mensageiro falou da situação do Tyr. Antes de
irem até o companheiro, eles compraram algumas roupas para ele. O
ranger disse que teria outra pista e era para eles aguardem. Mais
tarde naquela manhã ele contatou o hobbit no mercado e conseguiu a
informação de encontro entre eles e a gangue em uma das casas na
parte inferior.
Nesse meio tempo
Medivh foi para a escola arcana para o seu treinamento. Desmond
visitou uma das lojas místicas. A prateleira possuíam livros
diferentes sobre muitos assuntos relacionados a magia e a seres
sobrenaturais, além de objetos que ele não fazia ideia da
utilidade.
Um livro entitulado
Arcádia: A Verdade Revelada chamou a atenção do paladino, contudo
o preço era muito alto no momento. A simpática vendedora disse que
esse livro abordava questões gerais sobre esse plano, porém na
Ordem do Sol poderia ter mais informações. Contudo, a ordem de
caçadores de monstros só compartilha esse tipo de conhecimento com
seus membros.
Depois, passando
pelo cais, ele viu um grupo de homens negros que chamava a atenção,
eles eram do clã Craite das ilhas Skellige. Alyan e Lyon
andaram pelas ruas olhando as lojas, observando o dia a dia da cidade
tão diferente da sua terra natal. Também estavam atentos ladrões e
olhavam desconfiados para os hobbits. Perto dali presenciaram um
gnomo e um anão trocando insultos.
Após o almoço,
com as informações obtidas por Tyr, eles foram até uma casa
simples próxima a entrada dos esgotos. O espaço era pequeno,
possuia apenas dois cômodos com móveis de madeira simples. No
segundo quarto, embaixo do tapete, estava a entrada. A porta de
madeira reforçada não possuia fechaduras ou puxadores. O druida
então desenhou o círculo da natureza sobre ele e enquanto recitava
o encantamento a madeira apodreceu e virou pó. Uma escada fixada na
pareda dava acesso a primeira sala no subsolo uns três metros
abaixo.
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