Novigrad
é uma vila vassala a Praga, localizada perto da cordilheira que
separa a região do deserto de Nasgash. Economicamente depende da
mineração de minérios e joias preciosas, usados em grande parte
pelos excelentes joalheiros de Praga, orientados pela Guilda Rubi de
Fogo. A arena Punho de Sangue era outro foco de lazer e renda até a
aparição do espectro de Ulle.
Era
exatamente esse o problema que os aventureiros esperavam resolver.
Embora tenham ido, brevemente, a Redcliff no passado, agora que eles
estavam de fato conhecendo e interagindo com as pessoas e os costumes
da Redânia. Depois dos primeiros dias, os anões presentes na vila
já não chamavam tanto a atenção como o grupo que bebia na taverna
na noite em eles chegaram.
Nesta
noite, os anões também ficaram curiosos sobre o grupo com
vestimentas tão diferentes. Além disso, Desmond entrou na taverna
batendo a porta e mais tarde Tyr levantou-se e gritou. O clima ficou
tenso quando os anões pegaram seus machados. Ainda bem que Gar
interveio e Lyon, já alegre de hidromel, disse que pagaria uma
rodada para todos. O druida nem se lembrou que florins não tem
utilizada ali. No fim, Desmond tentou converter florins em coroas,
mas só perdeu cem florins. Pelo menos agora o grupo não precisaria
limpar nada para pagar a dívida.
No
dia seguinte, no caminho para a arena, eles puderam ver os detalhes
das construções, maioria em pedra, em tons de laranja. Aos poucos
seus ouvidos começavam a achar comum o germânico, ainda que não
compreendessem. A arena, localizada no limite da vila, era imponente.
Toda de pedra, com arquibancadas ao redor e grandes portões de metal
por onde os lutadores outrora surgiam. Ao fundo, agora com a
impressão de estar mais perto, as montanhas representavam a grandeza
em glória que poderia ser alcançada pelos campeões.
Kamir
os encontrou lá, junto com Dorok, seu sócio anão. O homem rústico,
mas simpático, explicou novamente com detalhes a situação. Um
homem chamado Ulle, sempre competia e sempre perdia. Uma vez em
confronto com um dos campeões, Ulfric, num golpe de sorte ele o
esfaqueou nas costelas enquanto Ulfric incitava a multidão e
humilhava Ulle. Antes de morrer ele amaldiçoou Ulle dizendo que ele
perderia para sempre na arena. Desde então o espectro aparece todo
dia. Vários já o derrotaram, mas ele sempre volta.
Um
pouco depois o espectro de Ulle apareceu. Alyan e Desmond
permaneceram no centro da arena, enquanto os demais observavam da
arquibancada. A forma etérea de Ulle era de tons azuis e levemente
transparentes. A ideia era lutar contra ele e perder, pensamento que
cruzou a mente do guerreiro num súbito lampejo, o qual foi
considerado válido pelos demais.
Ulle
respondia em tom condescende e desanimado, zombando do novo
desafiante que veio enfrentar o grande perdedor. A luta começou com
alguns golpes, e tudo corria dentro do plano até a adrenalina do
guerreiro falar mais alto, fazendo-o derrotar Ulle ao invés de
perder. Reunidos novamente, decidiram que no dia seguinte o paladino
é que lutaria.
Durante
o dia eles aproveitaram para conhecer Novigrad. Alyan e Desmond foram
até o mercado ver que tipo de produtos e itens era vendido nesse
reino. Tyr decidiu ir ao cemitério verificar o túmulo de Ulle, por
sorte um dos monges falava latim. O ranger também aprendeu que a
religião do império redaniano, conhecida como Ordem dos Cosmos
Divino, tem elementos do misticismo e envolve a conexão com o divino
por meio da contemplação da natureza. Depois de conseguir ajuda do
monge, ele encontrou o túmulo de Ulle. Ficou por lá algum tempo.
Medivh
e Lyon entraram na loja de ervas ou melhor de raízes, eles foram
atendidos por uma senhora simpáticos e com muitos cabelos brancos.
Lyon mostrou a ela o dente de Warg, item que ela reconheceu. Ao invés
de ensinar o efeito do item raro, ela propôs uma troca. Assim, o
druida saiu de lá com três ovos de centopeia gigante, ingrediente
usado como catalisador para poções.
Mais
tarde naquele dia, enquanto comiam e bebiam na estalagem, eles
ouviram rumores sobre a ampliação da mina da vila. Também enviaram
uma mensagem para Koldir reunir algum público na arena para que a
vitória de Ulle parecesse genuína.
Na
manhã seguinte poucas pessoas estavam na arquibancada. Desmond foi
ao encontro de Ulle. O espectro, cansado, disse vamos logo com isso.
No momento seguinte fora atingido pela lança e desapareceu. Demorou
alguns segundos para todos entenderem o que aconteceu. Mais um dia
sem conseguir efetuar o plano. No outro dia foi a vez do ranger
tentar. Dessa vez, após sofrer vários golpes de Ulle, ele
proclamou-se vitorioso e desapareceu para sempre.
Assim,
a arena Punho de Sangue logo seria reaberta. Na manhã seguinte Komir
os pagou e disse que teria outro trabalho se eles tivessem interesse.
Por 500 coroas adiantadas, eles foram com Durin até a mina da
cidade. O anão barbudo, tentando ser amigável, contou sobre a
ampliação da mina e o desaparecimento de alguns trabalhadores e
também da equipe que foi procurá-los. A Brothers In Arms deveria
investigar o local e encontrar os desaparecidos. O anão os alertou
que na última expansão centopeias gigantes apareceram e poderia ser
o caso novamente.
A
maioria dos mineradores eram anões. Os túneis principais tinha
trilhos por onde os carrinhos transportavam minérios e joias. Depois
de algum tempo caminhando por eles, sempre indo mais fundo, Durin
apontou a parte nova e os deixou lá.
O
local estava relativamente iluminado por algumas lanternas. O lado
esquerdo do primeiro (1) ambiente estava desmoronado. Mais à frente
uma ponte de madeira simples permitia cruzar o rio. Antes disso, eles
investigaram outro espaço (4). Ali Alyan encontrou algumas caixas de
madeira e ferramentas. Lyon e Desmond foram verificar a outra
exterminada onde uma ponte havia começado a ser construída. Outro
corredor levava em direção ao rio, ali o guerreiro achou o primeiro
corpo. Era um anão com vários cortes no corpo, ele estava de bruços
como se tivesse saído da água se arrastando.
Agora em alerta eles
atravessaram a ponte. Entre duas grandes rochas havia um buraco
circular no chão (2). A esquerda outro corpo, sem ferimentos
aparentes. Contudo, suas costas estavam machucadas, concluiram que
tinha sido arremessado com força contra as rochas. Do lado direito,
mais um só que com ferimentos disformes por todo o corpo.
Lyon passou pelo
buraco e notou a grande quantidade pedras espalhadas. Dali ele foi em
direção ao corredor escuro para achar marcar de sangue, ossos e
pele. Mais uma morte. Antes de terem chance de olhar as outras
partes, eles sentiram um tremor vindo do subsolo.
Todos em posição
de batalha próximos ao buraco. Porém, um shaelmar, saiu de outro
buraco ainda não encontrado, e foi rolando na direção deles. Lyon
foi pego de surpresa, quanto aos demais uns desviaram, outros não
foram rápidos o bastante.
A criatura das
profundezas estava protegendo seu território. Os primeiros ataques
não surtiram efeito, só então os herois perceberam as grossas
escamas que protegiram seu corpo. As únicas partes sem proteção
eram o nariz e a parte inferior do estomago. Portanto, não bastava
acerta era necessário ser preciso.
O paladino reunindo
toda sua sorte conseguiu lançar sua lança no nariz do monstro, no
momento de reflexo ele fechou-se numa bola, quebrando a arma, e
entrada no buraco. As vibrações do solo começaram novamente.
Próximo a margem
Alyan e Tyr observavam o local. Por baixo o monstro saiu, jogando
pedra e terra. Sangue escorria do Shaelmar com a ponta de lança
presa ao ser rosto. Nos momentos seguintes o guerreiro e o ranger
acertaram a barriga do monstro, causando mais dano. Outra vez ele
saiu rolando, desta vez na direção do Medivh que havia começado um
ritual para controlar a água, a criatura percebeu a magia ou o som
do encatamento talvez. Todos desviaram e nada fizeram para tentar
impedi-lo.
Assim, o mago e a
criatura cairam no rio e submergiram. Um pouco depois Medovh apareceu
na outra margem, próximo a ponte incompleta, com machucados no
braço. Lyon, já recuperado, começou a criar um ponte de raízes.
Mais vibrações e o
monstro saiu pelo buraco. Desta vez os acertos dos aventureiros foram
fatais e Alyan deu o golpe final rasgando o estomago, sendo coberto
de entranhas, sangue. Em seguida o monstro caiu sobre ele e com ajuda
de Tyr ele conseguiu sair antes de morrer sufocado.
Logo tremores
começaram mais uma vez. Só que do buraco saiu um monstro diferente.
Esse era maior e suas pele tinha tons de cinzaEm cima da ponte criada
pelo druida, Medivh retomou seu ritual. O druida por sua vez desenhou
desenhou um simbolos simples no solo e fez uma estaca de madeira sair
do solo sob o monstro. O ataque não acertou em cheio, mas foi
suficiente para causar dano.
A criatura fechou-se
e rolou contra eles, acertando o monstro morto. Ali atrás, Desmond,
Alyan e Tyr, fizeram força para não serem jogados no rio. No
contra-ataque, também na parte inferior, eles conseguiam fazer
danos. Seus ferimentos eram leves, pois com manobras e usando o
ambiente ao seu favor eles conseguiram evitar danos diretos.
Já ferido, o
monstro entrou no buraco, deixando apenas parte das costas e a cauda
para fora. Ele começou a girar jogando pedras em todas as direções.
Rochas acertavam outras rochas, acertavam a carcaça do outro. Os
aventureiros defendiam-se como podiam, sendo inevitável não ser
atingido em algum momento.
O monstro apresenta
sinais de perda de força após o esforço desse ataque devido aos
ferimentos. Nesse tempo Medivh terminou seu ritual Inferno de Gelo,
porém pela interrupção na concentração e aos machucados da queda
no rio, ele não conseguiu controlar totalmente a magia. Com isso, o
monstro e todos os demais dentro da área foram aertados por milhões
de agudas de gelo. Após o efeito terminar o monstro estava congelado
e seus companheiros, machucados, mas por sorte nenhum foi congelado.
Depois de horas de
batalha, a ausência de tremores foi celebrada. O silêncio só era
cortado pelo som da água. O monstro congelado quebrou-se um pouco
depois. O guerreiro decidiu retirar a parte externa da pata do
primeiro para fazer um escudo. No fim do dia eles sairam da mina e
encontraram Durin. Depois de relatar a situação foram para a
estalagem comer e descansar. Deixaram os acertos para o dia seguinte.
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