Aventura 15 - Arena Punho de Sangue e os Desaparecimentos na Mina

Novigrad é uma vila vassala a Praga, localizada perto da cordilheira que separa a região do deserto de Nasgash. Economicamente depende da mineração de minérios e joias preciosas, usados em grande parte pelos excelentes joalheiros de Praga, orientados pela Guilda Rubi de Fogo. A arena Punho de Sangue era outro foco de lazer e renda até a aparição do espectro de Ulle.


Era exatamente esse o problema que os aventureiros esperavam resolver. Embora tenham ido, brevemente, a Redcliff no passado, agora que eles estavam de fato conhecendo e interagindo com as pessoas e os costumes da Redânia. Depois dos primeiros dias, os anões presentes na vila já não chamavam tanto a atenção como o grupo que bebia na taverna na noite em eles chegaram.

Nesta noite, os anões também ficaram curiosos sobre o grupo com vestimentas tão diferentes. Além disso, Desmond entrou na taverna batendo a porta e mais tarde Tyr levantou-se e gritou. O clima ficou tenso quando os anões pegaram seus machados. Ainda bem que Gar interveio e Lyon, já alegre de hidromel, disse que pagaria uma rodada para todos. O druida nem se lembrou que florins não tem utilizada ali. No fim, Desmond tentou converter florins em coroas, mas só perdeu cem florins. Pelo menos agora o grupo não precisaria limpar nada para pagar a dívida.



No dia seguinte, no caminho para a arena, eles puderam ver os detalhes das construções, maioria em pedra, em tons de laranja. Aos poucos seus ouvidos começavam a achar comum o germânico, ainda que não compreendessem. A arena, localizada no limite da vila, era imponente. Toda de pedra, com arquibancadas ao redor e grandes portões de metal por onde os lutadores outrora surgiam. Ao fundo, agora com a impressão de estar mais perto, as montanhas representavam a grandeza em glória que poderia ser alcançada pelos campeões.



Kamir os encontrou lá, junto com Dorok, seu sócio anão. O homem rústico, mas simpático, explicou novamente com detalhes a situação. Um homem chamado Ulle, sempre competia e sempre perdia. Uma vez em confronto com um dos campeões, Ulfric, num golpe de sorte ele o esfaqueou nas costelas enquanto Ulfric incitava a multidão e humilhava Ulle. Antes de morrer ele amaldiçoou Ulle dizendo que ele perderia para sempre na arena. Desde então o espectro aparece todo dia. Vários já o derrotaram, mas ele sempre volta.



Um pouco depois o espectro de Ulle apareceu. Alyan e Desmond permaneceram no centro da arena, enquanto os demais observavam da arquibancada. A forma etérea de Ulle era de tons azuis e levemente transparentes. A ideia era lutar contra ele e perder, pensamento que cruzou a mente do guerreiro num súbito lampejo, o qual foi considerado válido pelos demais.

Ulle respondia em tom condescende e desanimado, zombando do novo desafiante que veio enfrentar o grande perdedor. A luta começou com alguns golpes, e tudo corria dentro do plano até a adrenalina do guerreiro falar mais alto, fazendo-o derrotar Ulle ao invés de perder. Reunidos novamente, decidiram que no dia seguinte o paladino é que lutaria.

Durante o dia eles aproveitaram para conhecer Novigrad. Alyan e Desmond foram até o mercado ver que tipo de produtos e itens era vendido nesse reino. Tyr decidiu ir ao cemitério verificar o túmulo de Ulle, por sorte um dos monges falava latim. O ranger também aprendeu que a religião do império redaniano, conhecida como Ordem dos Cosmos Divino, tem elementos do misticismo e envolve a conexão com o divino por meio da contemplação da natureza. Depois de conseguir ajuda do monge, ele encontrou o túmulo de Ulle. Ficou por lá algum tempo.

Medivh e Lyon entraram na loja de ervas ou melhor de raízes, eles foram atendidos por uma senhora simpáticos e com muitos cabelos brancos. Lyon mostrou a ela o dente de Warg, item que ela reconheceu. Ao invés de ensinar o efeito do item raro, ela propôs uma troca. Assim, o druida saiu de lá com três ovos de centopeia gigante, ingrediente usado como catalisador para poções.

Mais tarde naquele dia, enquanto comiam e bebiam na estalagem, eles ouviram rumores sobre a ampliação da mina da vila. Também enviaram uma mensagem para Koldir reunir algum público na arena para que a vitória de Ulle parecesse genuína.

Na manhã seguinte poucas pessoas estavam na arquibancada. Desmond foi ao encontro de Ulle. O espectro, cansado, disse vamos logo com isso. No momento seguinte fora atingido pela lança e desapareceu. Demorou alguns segundos para todos entenderem o que aconteceu. Mais um dia sem conseguir efetuar o plano. No outro dia foi a vez do ranger tentar. Dessa vez, após sofrer vários golpes de Ulle, ele proclamou-se vitorioso e desapareceu para sempre.

Assim, a arena Punho de Sangue logo seria reaberta. Na manhã seguinte Komir os pagou e disse que teria outro trabalho se eles tivessem interesse. Por 500 coroas adiantadas, eles foram com Durin até a mina da cidade. O anão barbudo, tentando ser amigável, contou sobre a ampliação da mina e o desaparecimento de alguns trabalhadores e também da equipe que foi procurá-los. A Brothers In Arms deveria investigar o local e encontrar os desaparecidos. O anão os alertou que na última expansão centopeias gigantes apareceram e poderia ser o caso novamente.

A maioria dos mineradores eram anões. Os túneis principais tinha trilhos por onde os carrinhos transportavam minérios e joias. Depois de algum tempo caminhando por eles, sempre indo mais fundo, Durin apontou a parte nova e os deixou lá.



O local estava relativamente iluminado por algumas lanternas. O lado esquerdo do primeiro (1) ambiente estava desmoronado. Mais à frente uma ponte de madeira simples permitia cruzar o rio. Antes disso, eles investigaram outro espaço (4). Ali Alyan encontrou algumas caixas de madeira e ferramentas. Lyon e Desmond foram verificar a outra exterminada onde uma ponte havia começado a ser construída. Outro corredor levava em direção ao rio, ali o guerreiro achou o primeiro corpo. Era um anão com vários cortes no corpo, ele estava de bruços como se tivesse saído da água se arrastando.

Agora em alerta eles atravessaram a ponte. Entre duas grandes rochas havia um buraco circular no chão (2). A esquerda outro corpo, sem ferimentos aparentes. Contudo, suas costas estavam machucadas, concluiram que tinha sido arremessado com força contra as rochas. Do lado direito, mais um só que com ferimentos disformes por todo o corpo.

Lyon passou pelo buraco e notou a grande quantidade pedras espalhadas. Dali ele foi em direção ao corredor escuro para achar marcar de sangue, ossos e pele. Mais uma morte. Antes de terem chance de olhar as outras partes, eles sentiram um tremor vindo do subsolo.

Todos em posição de batalha próximos ao buraco. Porém, um shaelmar, saiu de outro buraco ainda não encontrado, e foi rolando na direção deles. Lyon foi pego de surpresa, quanto aos demais uns desviaram, outros não foram rápidos o bastante.



A criatura das profundezas estava protegendo seu território. Os primeiros ataques não surtiram efeito, só então os herois perceberam as grossas escamas que protegiram seu corpo. As únicas partes sem proteção eram o nariz e a parte inferior do estomago. Portanto, não bastava acerta era necessário ser preciso.

O paladino reunindo toda sua sorte conseguiu lançar sua lança no nariz do monstro, no momento de reflexo ele fechou-se numa bola, quebrando a arma, e entrada no buraco. As vibrações do solo começaram novamente.

Próximo a margem Alyan e Tyr observavam o local. Por baixo o monstro saiu, jogando pedra e terra. Sangue escorria do Shaelmar com a ponta de lança presa ao ser rosto. Nos momentos seguintes o guerreiro e o ranger acertaram a barriga do monstro, causando mais dano. Outra vez ele saiu rolando, desta vez na direção do Medivh que havia começado um ritual para controlar a água, a criatura percebeu a magia ou o som do encatamento talvez. Todos desviaram e nada fizeram para tentar impedi-lo.

Assim, o mago e a criatura cairam no rio e submergiram. Um pouco depois Medovh apareceu na outra margem, próximo a ponte incompleta, com machucados no braço. Lyon, já recuperado, começou a criar um ponte de raízes.

Mais vibrações e o monstro saiu pelo buraco. Desta vez os acertos dos aventureiros foram fatais e Alyan deu o golpe final rasgando o estomago, sendo coberto de entranhas, sangue. Em seguida o monstro caiu sobre ele e com ajuda de Tyr ele conseguiu sair antes de morrer sufocado.

Logo tremores começaram mais uma vez. Só que do buraco saiu um monstro diferente. Esse era maior e suas pele tinha tons de cinzaEm cima da ponte criada pelo druida, Medivh retomou seu ritual. O druida por sua vez desenhou desenhou um simbolos simples no solo e fez uma estaca de madeira sair do solo sob o monstro. O ataque não acertou em cheio, mas foi suficiente para causar dano.

A criatura fechou-se e rolou contra eles, acertando o monstro morto. Ali atrás, Desmond, Alyan e Tyr, fizeram força para não serem jogados no rio. No contra-ataque, também na parte inferior, eles conseguiam fazer danos. Seus ferimentos eram leves, pois com manobras e usando o ambiente ao seu favor eles conseguiram evitar danos diretos.

Já ferido, o monstro entrou no buraco, deixando apenas parte das costas e a cauda para fora. Ele começou a girar jogando pedras em todas as direções. Rochas acertavam outras rochas, acertavam a carcaça do outro. Os aventureiros defendiam-se como podiam, sendo inevitável não ser atingido em algum momento.

O monstro apresenta sinais de perda de força após o esforço desse ataque devido aos ferimentos. Nesse tempo Medivh terminou seu ritual Inferno de Gelo, porém pela interrupção na concentração e aos machucados da queda no rio, ele não conseguiu controlar totalmente a magia. Com isso, o monstro e todos os demais dentro da área foram aertados por milhões de agudas de gelo. Após o efeito terminar o monstro estava congelado e seus companheiros, machucados, mas por sorte nenhum foi congelado.

Depois de horas de batalha, a ausência de tremores foi celebrada. O silêncio só era cortado pelo som da água. O monstro congelado quebrou-se um pouco depois. O guerreiro decidiu retirar a parte externa da pata do primeiro para fazer um escudo. No fim do dia eles sairam da mina e encontraram Durin. Depois de relatar a situação foram para a estalagem comer e descansar. Deixaram os acertos para o dia seguinte.


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