A primeira sala, construída com pedras típicas da região, era iluminada por tochas. O piso não tinha sujeira e indicava que o local não era abandonado. Pequenos corredor estreitos ligavam as salas do esconderijo. Decidiram ir em frente, no centro do corredor havia o corpo de um hobbit com as entranhas espalhadas pelo chão. Seguindo, eles chegaram a um espaço amplo com várias camas e armários. Entre eles, um monstro quadrúpede, com aparência de ser feito com restos de carne, dilacerava o corpo de outro hobbit, alguns outros jaziam no local.
Assim que os notou
a criatura correu para um dos corredores. Além de itens comuns em um
quarto, Dali o grupo foi pelo corredor oposto àquele que o monstro
correu. Esse corredor passava por baixo do anterior e os levou até
uma sala com a porta fechada. Ao verificá-la uma voz perguntou quem
são vocês?
Lá dentro eles
encontraram, a sala continha vários estandes com pequenas armaduras
de couro e armas, dois hobbits, um gnomo e um humano. O primeiro dos
Hobbits era Garvil, o líder do esconderijo. O outro era um membro, o
gnomo também embora fosse um alquimista, e o humano era o filho do
joalheiro.
Depois das
apresentações, Garvil contou sobre a brincadeira do sequestro e que
o garoto não iria entrar para guilda. Tinha sido apenas diversão,
porém os monstros eram um problema sério. O clima ficou tenso entre
Desmond e Garvil quando começaram a discutir sobre o grupo ajudá-los
a recuperarem os tesouros da guilda. Desmond ameaçou levar Roy e ir
embora, ou então para ajudar eles poderiam escolher quaisquer itens
como recompensa.
Garvil não aceitou
e ameaçou mandar todos pelos ares. Momentos antes, Thaeco, o gnomo,
falava e gesticulava segurando em uma mão uma bomba, sobre ele ter
dito para não aumentar a caverna, que não era uma boa ideia e que
aquela situação não era culpa dele. Tyr foi mais a frente e
monstrou a moeda da Forsaken, assim ele assumiu a negociação. O
pagamento ficou estipulado 3.000 coroas, que foram roubadas de Lyon,
mais 1000.
Em comum acordo o
grupo, exceto Roy, seguiu para a última sala, onde fica o acesso
para a caverna. Neste espaço encontraram mais dois corpos nas mesmas
condições e uma trilha de sangue levando para o corredor no qual em
instantes eles deveriam entrar.
O
grupo seguiu pelo túnel de acesso a caverna. Tyr, silenciosamente,
foi à frente e viu três carniçais no centro. Nas laterais
estalagmites haviam se formado, bem próximo delas estavam os baus
com os tesouros da guilda Pés Ligeiros. Rapidamente eles decidiram
tentar um ataque surpresa que não deu certo porque a magia lançada
pelo druida para prender os monstros apenas criou raizes sob eles e
não os prendeu.
Então Tyr, Desmond
e Alyan correram na direção deles, os demais permaneceram mais
distantes. Tyr foi o primeiro a trocar golpes com o carniçal. O
monstro fétido mostrava seus dentes afiados e atacava sem hesitar. A
luta seguida equilibrada até o gnomo errar o lançamento de uma
bomba mais ao fundo da caverna, então de lá um carniçal atroz
surgiu correu para atacar o ranger. O urro do monstro deixou os
demais furiosos e os espinhos em suas costas crescaram e serviam
tanto para atacar quanto para defender.
Na segunda
investiva contra Alyan o carniçal atingiu seu escudo e o arremessou
no chão, deixando-o incapaz de contra atacar. O paladino lutava com
outros dois, acertou um e foi atacado pelo outro, nisso Garvil
tentava ajudá-lo, porém o hobbit mais errava do que acertava os
golpes devido a agilidade das criaturas. Lyon tentou criar um planta
para lançar espinhos venenosos, mas agora, o ambiente de pedra da
caverna atrapalhava a manipulação das plantas e ao invés disso uma
planta, com um bulbo vermelho, cresceu entre Tyr e o monstro.
Tyr conseguiu
acertar um golpe no carniçal atroz, o outro bateu em um dos
espinhos. Atacar com duas armas deixou o ranger mais suscetível as
investidas do monstro que usando os esponhos perfurou o corpo dele,
nesse momento, Tyr sentiu os efeitos da febre do esgoto contraida
antes.
Agora Thaeco
confundiu-se e lançou uma bomba de fumaça bloqueando a visão de
todos. Nesse o atroz emitiu outro som e os demais monstros
reuniram-se. Alyan aproveitou para rezar e pedir cura para seus
ferimentos. Tyr tentou sem sucesso intimidar os monstros.
Quando a fumaça
comecou a dissipar, um dos carniçais já havia sido derrotado pelo
paladino, os outros dois partiram para atacar Alayn e Lyon pelas
laterais. O guerreiro conseguiu defender-se e no contra ataque abateu
a criatura que já estava feriada. Do outro lado, Lyon conjurou
raizes com espinhos e abaixou-se atrás dela, porém a força do
carniçal rompeu a barreira e arremessou o druida contra as rochas.
Alyan foi na
direção de Tyr e Desmond na de Lyon. O gnomo lançou mais uma de
suas bombas no carniçal atroz, causando estragos nos seus espinhos.
A cada explosão o som ecoava pela carvena, assim como pequenas
particulas caiam sobre eles. A luz da explosão iluminou o fundo do
espaço onde estava o buraco por onde os monstros vieram.
Tyr, reunindo as
últimas forças, acertou dois golpes na cara do carniçal atroz
deixando dois cortes profundos. No contra-ataque com fúria o monstro
quase matou o ranger, deixando-o incapacitado no chão. Na sequência
ele passou por cima do ranger e correu para atacar Alayn.
Por fim, o
guerreiro conseguiu dar o golpe final após também receber vários
machucados. Contudo, antes de cair, o carniçal urrou e do buraco no
fundo da caverna eles ouviram outro urro idêntico. Enquanto isso,
Desmond e Garvil finalizaram o último monstro. Na sequência eles
foram pegar os báus e Alyan chamou o alquimista para fechar o
buraco.
Lyon foi ajudar Tyr
que estava embaixo da planta. O druida revistou sua mochila e deu a
ele uma poção. Nesse monento, o bulbo da planta abriu exalando um
cheiro podre no ambiente. O druida então ajudava o ranger a ir em
direção a saída lentamente.
O gnomo retirou
três bombas das cintura e colocou sobre o buraco. Depois pegou os dois
frascos com liquidos brilhantes e misturou, jogando sobre as rochas.
A tensão tomava conta do ambiente, os urros dos monstros pareciam
mais próximos. Alyan apressava o alquimista, que por sua vez,
reclamava que um erro de cálculo transformaria aquele lugar em um
exótico túmulo.
Alyan e Thaeco
correram em direção a saída, os demais, após pegararem o que
puderem do tesouro, também. A explosão fechou o buraco, porém
também fez a caverna entrar em colapso e o teto começou a desabar
enquanto todos corriam. Infelizmente um dos hobbits foi esmagado por
uma pedra, o druida, por sua vez, teve mais sorte. De volta a sala
onde Roy ficou, eles passaram a noite e cuidaram dos ferimentos.
Desmond encostou em uma das portas e durante a noite acordou com
unhas aranhando a mesma do outro lado.
No dia seguinte,
Garvil deu a eles 5.000 coroas, mil a mais do que o combinado. O
hobbit também disse que a saída principal devia estar fechada com
barras de ferro, pois eles destruiram a porta para entrar. Assim,
eles teriam que usar uma das saídas pelo esgoto.
Em guarda o grupo
foi em direção a saída. Os corpos espalhados pelos corredores
começavam a putrefar e o fedor era forte. Apesar da tensão, eles
não encontraram nenhum outro carniçal pelo caminho. No esgoto,
Garvil disse que era só ir em frente e para não fazer barulho e em
hipotese alguma entrar na água por causa dos afogadores. Depois de
algum tempo, eles chegaram a uma encruzilhada, a mesma na qual Tyr
quase foi perseguido pelas crituaras, e enquanto o hobbit colocava
uma madeira para atravessar o ranger e Roy foram atacados por garras
aparentemente vindas da névoa que subitamente encheu o local.
O grupo então
correu em direção a saída. Por último, o paladino viu uma
criatura em meio a névoa e no momento seguinte desapareceu. Esse
monstro, Nevosolo, viva em outra parte do esgoto. Contudo, a visita
de Tyr fez os afogadores irem até o seu covil, fazendo-o mudar de
lugar. Do lado de fora do esgoto, o grupo separou-se.
Os aventureiros
devolveram Roy para o seu pai e contaram-lhe sobre o plano do filho.
Mais tarde, o garoto iria ser treinado na guilda Brothers In Arms
durante dois ou três anos mediante o pagamento de 100 florins por
mês. Thony, já cansado da indisciplina do filho, aceitou a
proposta.
Ainda faltavam dois
dias para as armas mágicas ficarem prontas. Nesse período os
aventureiros aproveitaram para comprar novas roupas no mercado
central. Alyan buscou seu escudo de Shaelmmar no ferreiro e Desmond
pesquisou preços de uma nova armadura. Mais tarde, na escola Arcana
eles retiraram suas armas mágicas. A espada de Alyan agora emitia
uma luz dourada, segundo o arcanista, o encantamento dela é
vinculado a essência do usuário. O arco de Tyr continuava a emitir
uma luz azul, porém agora com mais intensidade.
Antes de partir
Allyan abriu uma conta no banco para depositar as coroas para sacar
em Estrosburgo já convertidas em florins. Medivh foi se despedir,
pois o mago ficará mais uma semana em Praga para terminar seu
treinamento no caminho de gelo.
A viagem de volta
foi tranquila. O grupo passou novamente por Novigraad e notou muitas
pessoas pela cidade, efeito da reabertura da arena.
Depois de alguns
dias eles chegaram em Estroburgo, aproveitaram para passar a noite e
sacar o dinheiro. Durante a estadia ali, Tyr encontrou o bordel
“discreto” da cidade, onde descobriu sobre o desaparecimento de
Merin. Alyan obteve a mesma informação quando visitou o arcebipos
Borgia na catedral. Além disso, o clérigo pediu que ele ajudasse
nas investigações do inquisidor.
Na manhã seguinte
eles partiram para Berz com pressa. Quando chegaram, dois dias
depois, foram parados por templários no portão da cidade. Os
guardas informaram que eles deveriam ir imediatamente ao castelo para
falar com o magistrado Tyrell. Antes disso, eles passaram na guilda
para deixar Roy e equipamentos.
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