Aventura 17 - Contato com os Pés Ligeiros



A primeira sala, construída com pedras típicas da região, era iluminada por tochas. O piso não tinha sujeira e indicava que o local não era abandonado. Pequenos corredor estreitos ligavam as salas do esconderijo. Decidiram ir em frente, no centro do corredor havia o corpo de um hobbit com as entranhas espalhadas pelo chão. Seguindo, eles chegaram a um espaço amplo com várias camas e armários. Entre eles, um monstro quadrúpede, com aparência de ser feito com restos de carne, dilacerava o corpo de outro hobbit, alguns outros jaziam no local.

Assim que os notou a criatura correu para um dos corredores. Além de itens comuns em um quarto, Dali o grupo foi pelo corredor oposto àquele que o monstro correu. Esse corredor passava por baixo do anterior e os levou até uma sala com a porta fechada. Ao verificá-la uma voz perguntou quem são vocês?

Lá dentro eles encontraram, a sala continha vários estandes com pequenas armaduras de couro e armas, dois hobbits, um gnomo e um humano. O primeiro dos Hobbits era Garvil, o líder do esconderijo. O outro era um membro, o gnomo também embora fosse um alquimista, e o humano era o filho do joalheiro.

Depois das apresentações, Garvil contou sobre a brincadeira do sequestro e que o garoto não iria entrar para guilda. Tinha sido apenas diversão, porém os monstros eram um problema sério. O clima ficou tenso entre Desmond e Garvil quando começaram a discutir sobre o grupo ajudá-los a recuperarem os tesouros da guilda. Desmond ameaçou levar Roy e ir embora, ou então para ajudar eles poderiam escolher quaisquer itens como recompensa.

Garvil não aceitou e ameaçou mandar todos pelos ares. Momentos antes, Thaeco, o gnomo, falava e gesticulava segurando em uma mão uma bomba, sobre ele ter dito para não aumentar a caverna, que não era uma boa ideia e que aquela situação não era culpa dele. Tyr foi mais a frente e monstrou a moeda da Forsaken, assim ele assumiu a negociação. O pagamento ficou estipulado 3.000 coroas, que foram roubadas de Lyon, mais 1000.

Em comum acordo o grupo, exceto Roy, seguiu para a última sala, onde fica o acesso para a caverna. Neste espaço encontraram mais dois corpos nas mesmas condições e uma trilha de sangue levando para o corredor no qual em instantes eles deveriam entrar.

O grupo seguiu pelo túnel de acesso a caverna. Tyr, silenciosamente, foi à frente e viu três carniçais no centro. Nas laterais estalagmites haviam se formado, bem próximo delas estavam os baus com os tesouros da guilda Pés Ligeiros. Rapidamente eles decidiram tentar um ataque surpresa que não deu certo porque a magia lançada pelo druida para prender os monstros apenas criou raizes sob eles e não os prendeu.


Então Tyr, Desmond e Alyan correram na direção deles, os demais permaneceram mais distantes. Tyr foi o primeiro a trocar golpes com o carniçal. O monstro fétido mostrava seus dentes afiados e atacava sem hesitar. A luta seguida equilibrada até o gnomo errar o lançamento de uma bomba mais ao fundo da caverna, então de lá um carniçal atroz surgiu correu para atacar o ranger. O urro do monstro deixou os demais furiosos e os espinhos em suas costas crescaram e serviam tanto para atacar quanto para defender.



Na segunda investiva contra Alyan o carniçal atingiu seu escudo e o arremessou no chão, deixando-o incapaz de contra atacar. O paladino lutava com outros dois, acertou um e foi atacado pelo outro, nisso Garvil tentava ajudá-lo, porém o hobbit mais errava do que acertava os golpes devido a agilidade das criaturas. Lyon tentou criar um planta para lançar espinhos venenosos, mas agora, o ambiente de pedra da caverna atrapalhava a manipulação das plantas e ao invés disso uma planta, com um bulbo vermelho, cresceu entre Tyr e o monstro.

Tyr conseguiu acertar um golpe no carniçal atroz, o outro bateu em um dos espinhos. Atacar com duas armas deixou o ranger mais suscetível as investidas do monstro que usando os esponhos perfurou o corpo dele, nesse momento, Tyr sentiu os efeitos da febre do esgoto contraida antes.

Agora Thaeco confundiu-se e lançou uma bomba de fumaça bloqueando a visão de todos. Nesse o atroz emitiu outro som e os demais monstros reuniram-se. Alyan aproveitou para rezar e pedir cura para seus ferimentos. Tyr tentou sem sucesso intimidar os monstros.

Quando a fumaça comecou a dissipar, um dos carniçais já havia sido derrotado pelo paladino, os outros dois partiram para atacar Alayn e Lyon pelas laterais. O guerreiro conseguiu defender-se e no contra ataque abateu a criatura que já estava feriada. Do outro lado, Lyon conjurou raizes com espinhos e abaixou-se atrás dela, porém a força do carniçal rompeu a barreira e arremessou o druida contra as rochas.

Alyan foi na direção de Tyr e Desmond na de Lyon. O gnomo lançou mais uma de suas bombas no carniçal atroz, causando estragos nos seus espinhos. A cada explosão o som ecoava pela carvena, assim como pequenas particulas caiam sobre eles. A luz da explosão iluminou o fundo do espaço onde estava o buraco por onde os monstros vieram.
Tyr, reunindo as últimas forças, acertou dois golpes na cara do carniçal atroz deixando dois cortes profundos. No contra-ataque com fúria o monstro quase matou o ranger, deixando-o incapacitado no chão. Na sequência ele passou por cima do ranger e correu para atacar Alayn.

Por fim, o guerreiro conseguiu dar o golpe final após também receber vários machucados. Contudo, antes de cair, o carniçal urrou e do buraco no fundo da caverna eles ouviram outro urro idêntico. Enquanto isso, Desmond e Garvil finalizaram o último monstro. Na sequência eles foram pegar os báus e Alyan chamou o alquimista para fechar o buraco.
Lyon foi ajudar Tyr que estava embaixo da planta. O druida revistou sua mochila e deu a ele uma poção. Nesse monento, o bulbo da planta abriu exalando um cheiro podre no ambiente. O druida então ajudava o ranger a ir em direção a saída lentamente.

O gnomo retirou três bombas das cintura e colocou sobre o buraco. Depois pegou os dois frascos com liquidos brilhantes e misturou, jogando sobre as rochas. A tensão tomava conta do ambiente, os urros dos monstros pareciam mais próximos. Alyan apressava o alquimista, que por sua vez, reclamava que um erro de cálculo transformaria aquele lugar em um exótico túmulo.





Alyan e Thaeco correram em direção a saída, os demais, após pegararem o que puderem do tesouro, também. A explosão fechou o buraco, porém também fez a caverna entrar em colapso e o teto começou a desabar enquanto todos corriam. Infelizmente um dos hobbits foi esmagado por uma pedra, o druida, por sua vez, teve mais sorte. De volta a sala onde Roy ficou, eles passaram a noite e cuidaram dos ferimentos. Desmond encostou em uma das portas e durante a noite acordou com unhas aranhando a mesma do outro lado.

No dia seguinte, Garvil deu a eles 5.000 coroas, mil a mais do que o combinado. O hobbit também disse que a saída principal devia estar fechada com barras de ferro, pois eles destruiram a porta para entrar. Assim, eles teriam que usar uma das saídas pelo esgoto.


Em guarda o grupo foi em direção a saída. Os corpos espalhados pelos corredores começavam a putrefar e o fedor era forte. Apesar da tensão, eles não encontraram nenhum outro carniçal pelo caminho. No esgoto, Garvil disse que era só ir em frente e para não fazer barulho e em hipotese alguma entrar na água por causa dos afogadores. Depois de algum tempo, eles chegaram a uma encruzilhada, a mesma na qual Tyr quase foi perseguido pelas crituaras, e enquanto o hobbit colocava uma madeira para atravessar o ranger e Roy foram atacados por garras aparentemente vindas da névoa que subitamente encheu o local.

O grupo então correu em direção a saída. Por último, o paladino viu uma criatura em meio a névoa e no momento seguinte desapareceu. Esse monstro, Nevosolo, viva em outra parte do esgoto. Contudo, a visita de Tyr fez os afogadores irem até o seu covil, fazendo-o mudar de lugar. Do lado de fora do esgoto, o grupo separou-se.






Os aventureiros devolveram Roy para o seu pai e contaram-lhe sobre o plano do filho. Mais tarde, o garoto iria ser treinado na guilda Brothers In Arms durante dois ou três anos mediante o pagamento de 100 florins por mês. Thony, já cansado da indisciplina do filho, aceitou a proposta.

Ainda faltavam dois dias para as armas mágicas ficarem prontas. Nesse período os aventureiros aproveitaram para comprar novas roupas no mercado central. Alyan buscou seu escudo de Shaelmmar no ferreiro e Desmond pesquisou preços de uma nova armadura. Mais tarde, na escola Arcana eles retiraram suas armas mágicas. A espada de Alyan agora emitia uma luz dourada, segundo o arcanista, o encantamento dela é vinculado a essência do usuário. O arco de Tyr continuava a emitir uma luz azul, porém agora com mais intensidade.

Antes de partir Allyan abriu uma conta no banco para depositar as coroas para sacar em Estrosburgo já convertidas em florins. Medivh foi se despedir, pois o mago ficará mais uma semana em Praga para terminar seu treinamento no caminho de gelo.

A viagem de volta foi tranquila. O grupo passou novamente por Novigraad e notou muitas pessoas pela cidade, efeito da reabertura da arena.

Depois de alguns dias eles chegaram em Estroburgo, aproveitaram para passar a noite e sacar o dinheiro. Durante a estadia ali, Tyr encontrou o bordel “discreto” da cidade, onde descobriu sobre o desaparecimento de Merin. Alyan obteve a mesma informação quando visitou o arcebipos Borgia na catedral. Além disso, o clérigo pediu que ele ajudasse nas investigações do inquisidor.

 Na manhã seguinte eles partiram para Berz com pressa. Quando chegaram, dois dias depois, foram parados por templários no portão da cidade. Os guardas informaram que eles deveriam ir imediatamente ao castelo para falar com o magistrado Tyrell. Antes disso, eles passaram na guilda para deixar Roy e equipamentos.

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