Aventura 10 - O acordo em Brondeburgo e o ataque dos orcs ao vilarejo de Maon


No dia seguinte Alyian, Desmond e Lyon partiram de Berz com a comitiva do lorde Stan. Além da carroça do lorde, mais uma carroça com os aventureiros e três guardas. A missão oficial dos heróis é escoltar o lorde e garantir que o acordo seja fechado.

Tyr chegou em Brondeburgo e foi procurar Dabur, seu contato da guilda. A cidade dedica-se a produção e a venda de armas e armaduras graças a criação da Guilda de Ferreiros que uniu as três principais e tracionais famílias de ferreiros da região. Atualmente, Vikar – líder da guilda – foi o único a conseguiu manter a estabilidade entre as famílias conhecidas como Punho de Ferro, Lâmina de Aço e Martelo de Ouro.

Dabur, membro da Forsaken e conselheiro da cidade explicou a ele essa situação da guilda dos ferreiros e que a influência dele vai até certo ponto, por isso Tyr deve ser o mais discreto possível. Inicialmente o plano é de sequestrar alguém da família de Vikar, pois ele e o prefeito Hammam é que irão negociar com lorde Stan de Berz.

Tyr ficou hospedado em uma estalagem na parte rica da cidade. Brondeburgo – separada pela rua principal até o castelo – divide-se na região nobre (a esquerda) e região pobre (a direita). Fato que gera problemas em ambos os lados.

Assim, o grupo está dividido entre a favor e contra o acordo entre as cidades, além disso a segregação da população e a fragilidade dentro da guilda dos ferreiros podem afetar como será a negociação. E por fim, a notícia sobre o trágico evento durante e após o festival de Berz já chegou aos ouvidos dos líderes das cidades da região.



O dia estava cinza e o vento frio irritava a pele dos viajantes na carroça que seguia a carruagem do lorde Stan em direção a Brondeburgo. A estrada tinha pouco movimento, horas mais tarde os viajantes notaram apenas grupos de pássaros vindo da direção de Maon. No início da noite a comitiva parou e acampou na beira da estrada.

Em Brondeburgo, nesse mesmo dia, Tyr investigava sobre o filho de Vikar, líder da guilda dos ferreiros. Ele acabou encontrando o jovem com um grupo de amigos na taberna principal, mais tarde ele os seguiu. Contudo, quando abordou os garotos na rua, perto da residência deles, cinco guardas saíram de lá. O ranger ameaçou atirar e foi ignorado, em seguida tudo aconteceu muito rápido. O jovem foi acertado na perna, assim como um dos guardas. Os outros sacaram suas espadas e disseram mais uma vez para ele se render, diante da recusa o confronto foi inevitável. O ranger sacou suas armas. Naquela noite, Tyr estava com sorte. Ele conseguiu ferir os inimigos e escapar de ser preso ou pior.



De volta ao acampamento, durante o turno de Alyan um lobisomen atacou os aventureiros. O guerreiro orava para tentar aquietar seu cavalo, diante do iminente perigo ele gritou para os demais e em seguida foi atacado pela fera. Os pelos espessos brilhavam sob a luz da luz em contraste com seus olhos vermelhos sedentos por sangue.

O escudo de Alyan segurou a investida do lobisomen. No contra-ataque Alyan o feriu graças a sua espada mágica, pois somente prata é eficaz contra licantropos. Os soldados ficaram em volta da carruagem do lorde, evidentemente deixando a batalha para os aventureiros.

Na sequência Desmond entrou no confronto. O paladino errou uma estocada com a lança e o impulsou o levou para trás do monstro. Um pouco mais distante Lyon desenhou um círculo no chão, fez um corte em sua mão e começou a recitar um encantamento. Uma luz verde emanava de suas mãos atraindo o homem-lobo na sua direção. Sem saber dos planos do druida, Desmond e Alyan correram na mesma direção.

Quando o lobisomem chegou raízes brotaram rapidamente do chão cheias de espinhos. O animal recebeu ferimentos em todo o corpo, embora suas primeiras feridas começassem a se curar. Então o lobisomem emitiu um uivo potente que infligiu medo naqueles com menos determinação, assim Lyon conjurou outra magia para repeli-lo porque Alyan e Desmond corriam na direção oposto depois do uivo. Quando retornaram a si a luta continuou e finalmente a besta havia sido abatida. O druida e o guerreiro dividiram a pele do animal. Ninguém mais dormiu no resto da noite e na manhã seguinte seguiram viagem.

Quando chegaram em Brondeburgo o lorde foi ao castelo, onde ficaria hospedado. Naquela tarde ele participaria da reunião com Vikar e Hamam sobre o acordo entre as cidades. Contudo, diante do fracasso do sequestro Tyr conseguiu uma audiência com Vikar. O ranger contou sua versão dos recentes acontecimentos em Berz para estimular a insegurança entre os representantes das cidades.

A estadia na cidade foi curta. De manhã a comitiva partiu para Berz. Mesmo com o acordo não tenha sido fechado, o assunto entre eles era o ataque a Maon. Várias versões do aconteceu tinha sido comentada na noite anterior desde ataque de monstros até chuva de fogo. Na estrada eles encontraram muitas pessoas vindo de Maon, claramente fugindo da cidade. Nenhum dos viajantes soube explicar o que de fato aconteceu.

De volta a Berz, após dois dias na estrada, eles receberam de Merin a missão de ir até Maon descobrir o que aconteceu e organizar a aldeia, pois o prefeito está em Berz se recuperando do vinho envenenado. Antes de vir para o festival ele deixou Gerald, líder dos guardas, no comando. Enquanto se preparavam para a viagem, Alyan discutiu com os construtores sobre a casa dos heróis. Merin aprovou a primeira etapa do projeto, então a torre seria construída depois. Mais tarde ele e Lyon levaram a pele do lobisomem na alfaiataria, o druida também mandou colocar prata na ponta do javelim. A reconstrução da torre do mago já havia começado.

Após resolver esses assuntos e um breve descanso eles partiram para Maon. Uma parte da viagem foram de carroça e depois a pé. Na estrada não havia ninguém, reinava um silencio quase palpável. No fim do dia na ponte sobre o rio Eldamar havia dois corpos, um deles com a cabeça totalmente destruída.

Em Maon eles desceram a rua principal e na prefeitura encontraram Gerald, alguns guardas da aldeia e moradores que ficaram para lutar por suas casas. O relato do capitão era de que o mercado e a forja foram queimados no primeiro ataque, além de monstros que entraram em confronto. Mais tarde eles descobriram que eram orcs e a aldeia estava dividida. Do coreto para baixo orcs e na parte superior humanos. O conflito era predominante durante a noite.



Assim, após entender superficialmente o que estava acontecendo, eles tiveram que lugar com os orcs. Subindo a rua um grupo de vinte orcs entrou em batalha com os guardas, seu movimento foi restringido por barreiras de madeira. Mais atrás um deles montava um lobo, o qual foi atingido por Tyr que estava em cima do telhado da prefeitura. O orc então comandou seus arqueiros para atirarem no ranger que deslizou e desceu do telhado no momento certo.

Os demais estavam todos na área do coreto. Desmond e Alyan trocavam golpes com os orcs enquanto Lyon criou uma barreira de vespas para atacar e ao mesmo tempo se defender, porém ele precisa se mover entre os inimigos para tanto. Da rua lateral, com saída para as ruínas, um troll de três metros de altura entrou na batalha junto com mais alguns orcs.

A chegada dele fez com que os heróis ficassem desorientados. Medivh congelou o chão a pedido do paladino, mas o troll quebrou o gelo batendo sua clava no solo. Alyan partiu para o ataque, mirando na perna. Desmond lutou com um dos orcs, assim como Tyr.

Conforme a batalha prosseguia Desmond ordenou que os guardas colocassem fogo nas barreiras. Outro golpe de Alyan forçou o outro a se abaixar. Lyon correu com o javelim para acertá-lo ao passar debaixo de suas pernas. O movimento dele foi impreciso e assim ele ficou deitado embaixo do semi-gigante. Por um momento, quase o troll caiu sobre ele. O monstro atacou simultaneamente Desmond e Alyan. O primeiro conseguiu esquivar, o segundo foi arremessado para trás sofrendo o impacto do golpe. O druida escapou, por sorte, de receber um soco. Em seguida, ele se levantou e estava preparado para pular e tentar acertá-lo na nuca. Antes de concluir seu movimento, Desmond cravou a lança no troll que finalmente caiu após sofrer ferimentos. Embora tenham tido sucesso, as ações deles foram independentes e o resultado poderia ter sido bem diferente.

Diante da queda do troll e o raiar da alvorada os demais orcs correram para floresta. Na rua coberta de lama, sangue e suor restou apenas os corpos de homens e orcs. O corpo do troll tornou-se de pedra assim que foi tocado pela luz do sol.

Exaustos da batalha noturna os herois contavam mais com sua força de vontade para seguir liderando a situação. Desmond mandou o restante dos guardas recolhessem os corpos do orcs enquanto a população ainda presente na aldeia cuidava dos soldados. Em Maon ainda restavam 20 guardas, 40 civis armados e 40 civis. O restante havia partido nos dias anteriores para Brondeburgo e Berz.

                Enquanto a manhã avançava eles decidiram organizar as defesas da aldeia e enviar uma mensagem a Berz. Lyon conjurou um pássaro para levar a mensagem informando sobre a batalha com os orcs. Ação que futuramente trouxe reforços. Enquanto isso, Tyr orientava os moradores para construir armadilhas, cavando buracos no chão em 3 pontos ao redor do coreto. Algumas ficaram ótimas, outras nem tanto. Alyan também mandou construir um fosso de lama entre o píer e a estalagem.







Após o almoço e um merecido descanso, eles retomaram as atividades. Desmond ordenou que os homens pegassem madeira, palha, óleo, tudo que fosse inflamável. Medivh e Tyr foram até a trilha no início da floresta investigar. Lá localizaram algumas pegadas dos orcs descendo a trilha principal e também pela trilha 1. De lá, o ranger foi por entre as arvores, ou melhor, entre os troncos e galhos, até chegar num pequeno acampamento rodeado por antigas ruínas de pedra.
Lá ele dois orcs perto da fogueira e outro na entrada das ruínas. O ranger pisou em um galho e o barulho chamou a atenção dos inimigos. Rapidamente ele conseguiu se camuflar atrás de um grande tronco. Tyr decidiu voltar e falar com Medivh, ele encontrou o mago no mesmo local e três orcs mortos. Aparentemente eram batedores. Assim, eles voltaram para Maon.

Enquanto exploravam a floresta, os demais terminavam a organização das defesas. O paladino mandou colocar os materiais inflamaveis como uma segunda barreira as armadilhas. Durante toda a tarde Lyon criou um parede de madeira entre a estalagem e o que sobrou da carpintaria incendiada no primeiro ataque.

No início da noite a expectativa e a tensão eram palpáveis. Do telhado da prefeitura Tyr, Medivh e Lyon observavam a rua principal. No coreto Desmond e parte dos guardas e homens de Maon estavam posicionados antes das defesas. Mais acima Alyan defendia o fosso de lama. Algum tempo uma névoa cobriu a aldeia, deixando muitos debilitados, inclusive o ranger. Depois eles ouviram passos e barulhos semelhantes a gritos não-humanos.

Vindo da floresta um grupo avançou pela rua principal, alguns cairam na armadilha, outros passaram e entraram em confronto. No mesmo momento a barreira de raizes começou a derreter no centro permitindo que orcs montados em caragorns cruzassem a linha de defesa. No fosso outros orcs montados e arqueiros ficaram impossibilitados de avançar.

Os orcs montados eram os alvos principais. Os arqueiros atiravam nos caragonrs e alguns orcs próximos ao coreto para dar suporte aos guardas. Enquanto Desmond lutava contra esses orcs, Medivh conjurou uma parede de gelo para deter o avanço de mais inimigos e Lyon criava lanças de madeira que sairam do chão e empalavam os inimigos.

Alyan recuou um pouco para ver o que acontecia na rua. Nesse momento orcs colocaram uma madeira sobre o fosse e alguns atravessaram. Quando o guerreiro percebeu voltou correndo e ao seu encontro vinha um orc montado, num movimento rápido ele deslizou e cortou o caragorn por baixo, derrubando o orc.

Corpos de guardas, homens da aldeia e orcs começavam a se acumular na rua. Desmond bradou ordens para que colossem fogo nas barreiras secundárias enquanto se denfendia de um ataque. Em outro momento Tyr acertou um orc pronto para acertar o paladino.

Quando a batalha parecia estar sob controle, uma esfera negra começou a se expandir do centro da parede de gelo até cobrir toda a área do coreto. As sombras impediam de ver o que acontecia ali dentro. O paladino se viu em desvantagem porque os orcs enxergam bem no escuro.

Em seguida, o xamã orc lançou três bolas de ácido. Uma derreteu o gelo, a outra acertou a região com a sombra e a última atingiu o telhado da prefeitura. Medivh conjurou uma parede de água, mas mesmo assim parte do ácido conseguiu acertá-los.

Tyr desceu e foi em direção a sombra. Lá dentro viu-se cara a cara com um orc. Nesse momento Alyan e os guardas finalizam os últimos inimigos, a região protegida por eles teve a menor investida dos orcs.

Com os orcs caindo frente a estrategia de defesa dos aventureiros, o xamã teleportou-se para outro local e os orcs restantes correram em direção a floresta. A batalha estendeu-se madrugada a dentro, quando terminou era quase de manhã.

Assim, os herois sobreviveram mais um dia e mantiveram Maon livre dos seus invasores. Porém, eles sabiam que não havia condições para resistir mais um dia. Depois de um breve descanso eles comemoraram a chegada de um pelotão, liderado por Josic, enviado por Merin com 10 cavaleiros, 15 soldados e 10 arqueiros e 3 carroças com suprimentos e equipamentos.

Durante a manhã eles decidiram investigar as ruínas onde Tyr havia visto os três orcs. Nesse tempo Medivh e Alyan foram as floresta procurar algumas ervas para tratar o ranger. Infelizmente a poção não o curou, apenas diminuiu os danos.

Ainda na floresta eles encontraram Morloc, líder dos goblins da floresta Arg, que contou que alguns globins foram levados pelos orcs. Assim, Morloc e seu grupo decidiram ir junto com os humanos até as ruínas.

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